terça-feira, 31 de outubro de 2023

Guerra no Médio Oreinte/Exército israelita ataca 300 alvos na Faixa de Gaza e mata um dos comandantes do Hamas

Bissau, 31 out 23 (ANG) - O exército israelita informou hoje que as suas tropas atacaram nas últimas horas cerca de 300 alvos na Faixa de Gaza, incluindo instalações militares subterrâneas do movimento islamita Hamas, matando um dos comandantes do grupo.

"Durante o último dia, as forças de combate combinadas das Forças de Defesa de Israel atacaram cerca de 300 alvos, incluindo posições ocultas de lançamento de mísseis antitanque e foguetes, bem como complexos militares dentro de túneis pertencentes à organização terrorista Hamas", disse o porta-voz militar em comunicado.

As tropas "mataram os terroristas" durante os confrontos "e deram instruções à força aérea para atacar alvos e infraestruturas terroristas em tempo real".

Pouco depois, o exército anunciou que os seus caças bombardearam o centro de comando do batalhão de Beit Lahia, no norte de Gaza, matando Nasim Abu Ajina, um dos comandantes do ataque do Hamas em território israelita, a 07 de outubro.

Abu Ajina, acrescenta-se num comunicado militar, comandava igualmente o dispositivo aéreo do grupo islamita, incluindo a produção de drones.

Desde que expandiu as operações terrestres na Faixa de Gaza, o exército israelita avançou em direção à cidade de Gaza, chegando aos arredores na segunda-feira, de acordo com a agência de notícias EFE.

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, afirmou na segunda-feira que o avanço das tropas no terreno "está a acontecer em passos medidos mas poderosos, alcançando um progresso sistemático".

A guerra entre Israel e o Hamas começou a 07 de outubro com o ataque do grupo islamita palestiniano em solo israelita, que fez 1.400 mortos e mais de 5.400 feridos, sendo que 239 reféns foram levados para Gaza.

Desde então, o exército israelita tem bombardeado Gaza em retaliação e, na sexta-feira, alargou as operações terrestres. No total, os ataques israelitas já fizeram mais de 8.300 mortos e mais de 21.000 feridos.ANG/Lusa

 

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