Sociedade/Vice-presidente da ANP pede implementação da Lei da Terra para diminuir conflitos de posse de terrenos
Bissau,26
Out 23(ANG) – O 1º vice-presidente da Assembleia Nacional Popular(ANG), pediu
ao Governo para que seja implementada a Lei da Terra, como solução para os conflitos entre agricultores e donos de
gados que se verificam em diferentes localidades do país.
Fernando Dias falava hoje à imprensa, após uma reunião da Mesa da ANP, alargada aos líderes das bancadas e aos membros do Governo.
O
encontro analisou violências, roubos de gados, disputas de posse de terrenos,
conflitos entre agricultores e donos de gados entre outros.
Aquele
responsável, disse que, neste âmbito constatou-se que, os referidos problemas
precisam ser estancados pelas autoridades competentes.
Dentre
os problemas evocados, Fernando Dias enumerou, o caso de polícias que bateram num jovem indefeso e que acabou
por falecer, frisando que, acharam que não devia acontecer, porque a missão da
autoridade é de proteger o povo e não o contrário.
Acrescentou
que, felizmente, o Governo tomou medidas e os presumíveis responsáveis já foram
detidos.
“Constatamos
ainda a proliferação de roubos de diferentes naturezas, nomeadamente de gados, em
estabelecimentos comerciais, entre outras e que estão a crescer diariamente no
país. O executivo deve tomar medidas para os estancar”, disse.
Fernando
Dias sublinhou que constataram ainda que continua a verificar-se disputas entre
poderes tradicionais, sobre questões de regulados que, em algumas localidades, originaram
perdas de vidas humanas.
Informou
que novos conflitos entre os agricultores e
criadores de gados, estão a ocorrer, e
que , em menos de três dias, registaram-se
na secção de Encheia, setor de Bissorã e
no setor de Pirada, região de Gabu.
“Por
isso, entendemos que o Governo através dos Ministérios da Administração
Territorial e do Interior, devem cumprir com o seu papel”, disse.
O 1º
vice presidente da ANP aconselhou aos
donos de culturas que eventualmente são estragadas pelos gados, para
recorrerem aos Comités de Tabanca para pôr cobro a situação, caso não surtir
efeitos, que apresentem queixas junto as autoridades policiais.
“Nenhuma
das partes, tanto os agricultores, como os criadores de gado, podem usar a
violência, para resolverem os seus problemas”, advertiu Dias.
ANG/ÂC//SG
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