Etiópia/União Africana pede fim
das sanções da UE ao Zimbabwe
Bissau, 25 Out 23 (ANG)
- O presidente da Comissão da União Africana (UA), Moussa Faki Mahamat, pediu
hoje o levantamento "imediato e incondicional" das sanções da União
Europeia (UE) e dos Estados Unidos contra o Zimbabwe porque afetam o
crescimento do país.
"Mahamat renova
mais uma vez o pedido de longa data da União Africana para o levantamento
imediato e incondicional das sanções impostas contra instituições e indivíduos
da República do Zimbabwe", declarou em comunicado a comissão
(secretariado) da organização pan-africana.
A Comissão da UA, que
tem sede em Adis Abeba, acrescentou que "o Mahamat continua profundamente
preocupado com o impacto negativo que as sanções continuam a ter no
desenvolvimento socioeconómico do Zimbabwe, no meio da atual crise alimentar e
energética mundial".
Reafirmou o
"compromisso" da UA em apoiar os "esforços" do Zimbabwe
"para o levantamento total das sanções".
O presidente da Comissão da UA fez as observações no chamado Dia Anti-Sanções,
que a Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC) celebra todos os
anos em 25 de Outubro a partir de 2019.
O vice-presidente do
Zimbabwe, Constantine Chiwenga, deverá liderar uma manifestação em Harare, na
quarta-feira, contra as sanções impostas ao seu país desde 2000, quando nações
como os Estados Unidos, a Austrália, o Canadá, a Nova Zelândia e vários membros
da UE as aplicaram devido a violações dos direitos humanos e a fraudes
eleitorais.
Tanto a UE como os EUA
alargaram as suas sanções este ano, alegando que o país africano ainda não
tinha adoptado as reformas necessárias para resolver estes problemas.
Embora a UE tenha
aliviado as proibições de viagem e o congelamento de bens de funcionários do
Governo do Zimbabwe, continua a manter um embargo de armas ao país e um
congelamento de bens de uma empresa estatal de fabrico e aquisição de armas, a
Zimbabwe Defence Industries (ZDI). ANG/Angop
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