EAGB/ Um grupo de trabalhadores em vigília à porta da empresa
Bissau, 30 out 23
(ANG) – Um grupo de trabalhadores da Empresa da Eletricidade e Águas da
Guiné-Bissau (EAGB) inicia nas primeiras
horas de hoje, uma vigília, à porta da empresa e prometem não arredar pé até
terem respostas satisfatória por parte do patronato.
“Estamos a trabalhar
e sem receber os meios de sustento”,
afirmou o representante do grupo em declarações a Agência de Notícias da Guiné.
Queixam-se, sobretudo
“incerteza” de verem o problema ser resolvido pelos responsáveis da empresa,
por isso Jesus Paulino Gomes pediu a
intervenção dos titulares de órgãos da soberania, sobretudo do primeiro-ministro
Geraldo João Martins para encontrar a solução do problema.
Disse que, o pedido
foi extensivo ao chefe de Estado guineense Umaro Sissoco Embalo, a quem diz
saber da situação.
Perguntado se tem
contrato de prestação de serviço assinado com a empresa, disse que sim, mas
esse cessou entre 2019 e 2020, frisando que, mas como mereceram confiança da empresa foram afetados
nas diferentes agências e tendo até beneficiado de um aumento significativo de
salario.
“A Lei Geral de Trabalho
prevê que o patronato deve comunicar o empregado oito dias antes do fim do
contrato se vai ou não continuar a contar com
o seu serviço e se isso não aconteceu”, disse.
Informou que, a mesma
lei, no seu artigo número 12, determina a renovação automática do contrato por
um período indeterminado ou seja um contrato definitivo e foi isso que
aconteceu nas suas situações.
Interrogado se esta é
a primeira vez que realizaram vigília, Paulino Gomes revelou terem já realizados
várias reivindicação e encontros com os responsáveis da empresa, inclusive com
o ministro da Energia, mas sempre com promessas que nunca foram cumpridas.
Mesmo assim, Jesus
Paulino Gomes disse que estão abertos para sentar a mesa de negociação com o
empregador.
“Já tínhamos
realizados greves e vigílias, mas mesmo assim não tiveram nenhuma resposta
satisfatória da parte do empregador”, informou Jesus Gomes.
Disse não “perceber
as razões de não pagamento dos seus respectivos ordenados” se cerca “50 por
cento”, dos trabalhadores da empresa estão em Portugal, mas com salário em dia
e eles trabalhando dia e noite há vários anos sem ordenado, qualificando a
situação de “descriminação”.ANG/LPG/ÂC
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