Justiça/OAGB se disponibiliza para mediar a “crise” no Supremo Tribunal de Justiça
Bissau, 27 Out 23(ANG)
- A Ordem dos Advogados da Guiné-Bissau (OAGB)
disse estar preocupado com situação do conflito prevalecente no Supremo
Tribunal de Justiça (STJ) e se disponibiliza a faciliatr a mediação, com base
num diálogo profícuo para encontrar uma saida pacífica para o crsie.
Para o efeito, de
acordo com nota, a Ordem dos Advogados constitui uma comissão de contato composta
por Basílio Sanca, Waldemar Martins, Fátima Camará, Sãozinho Malaca, Joel Aló
Fernandes, Alex Bassuco e Ricardino Nancassa.
Justificou a disponibilização com o fato de o conflito prevalecente poder gerar bloqueios com consequencias graves ao
normal funcionamento da administração da Justiça.
O Conselho Superiro
da Magistratura decidiu recentemente suspender José Pedro Sambú das funções de
Presidente da instituição com alegações de cometimento de “grosseiro atropelo ao decoro e danosa da
imagem da justiça e graves violações dos procedimentos e da lei do processo”.
Reagindo a esta
deliberação, a assessoria de imprensa do presidente do STJ emitiu o comunicado no dia 23, no qual se
alega à inexistência jurídica da deliberação Nº 05/20237CSMJ,por absoluta
inobservância da formalidade da convacatória da reunião e de deliberação em
causa,uma vez que foi desconvocada e
sobejamente notificada aos membros.
Por seu lado, José
Pedro Sambú por Despacho numero 15/PSTJ 2023, de 25, de Outubro mandou
suspender e instaurar procedimento disciplinar a todos os magistrados que
tomaram parte na referida deliberação do CSMJ,por “usurpação de competências e
insubordinação”.
“Na desinência dos
imbroglioS acima espostos e da gravidade da situação prevalecente no STJ e
CSUMJ,a OAGB na qualidade de um dos intervenientes activos e de um dos maiores
interessados na preservação da boa imagem da justiça, no normal funcionamento
do sector judiciário pede que seja esclarecida a alegada inexistência juridica
da deliberação nº 05 CSMJ,por usurpação de competência e insubordinação,bem como
o processo crime em curso no Ministério Público contra o José Pedro Sambú”,
refere a nota.
ANG/LPG//SG
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