terça-feira, 31 de outubro de 2023

Comunicação Social/Secretário de Estado anuncia para o próximo ano, início da implementação de apoio da China na formação profissional no sector

Bissau, 31 Out 23 (ANG) – O Secretário de Estado de Comunicação Social, anunciou para o próximo ano, o início da implementação do acordo com a República Popular da China, no domínio de formação profissional, licenciatura e bolsas de mestrado para os quadros guineenses do sector.

Francisco Muniro Conté que falava hoje à saída do encontro com o Embaixador da China na Guiné-Bissau, disse que a parceria entre a China e a Guiné-Bissau datam dos anos 50 e 60  nos primórdios de lançamento da gênese para a construção do Estado da Guiné-Bissau.

O governante sublinhou que, a China foi dos primeiros países a apoiar a Guiné-Bissau ainda na fase da luta armada de libertação nacional, salientando que, os primeiros quadros  militares guineenses foram formados na Academia militar chinesa e mais tarde em outras áreas.

"O nosso encontro de hoje foi mais para pôr em revista a parceria entre as duas instituições, nomeadamente a Secretaria de Estado da Comunicação Social e  a

Embaixada da China, no qual recebemos boa notícia por parte do Embaixador," disse.

Aquele responsável, referiu que nas emergências das independências, a China continua ao lado da Guiné-Bissau e hoje são visíveis os resultados desta cooperação através de obras quase emblemáticas, nomeadamente a construção do Estádio Nacional 24 de Setembro, hospitais de referência como do Canchungo hospital Militar, a sede de Assembleia Nacional Popular, Palácio de Justiça, do Governo entre outros.

Disse que, na qualidade de responsável da tutela da comunicação social,  tem que agradecer esta disponibilidade por parte da Embaixada de China, acrescentando que, um elemento bom é que da forma mais genérica e diferentemente de muitos parceiros, a Embaixada da China não tem colocado restrições ou imposições para cooperar com os países africanos.

Muniro Conté, disse  que, mesmo nos chamados contextos atípicos determinados com uma carreira política, a China sempre se disponibilizou a apoiar a Guiné-Bissau e a África em geral, porque partindo do princípio que mesmo nas condições de instabilidade no país o povo vai precisar do seu ganha pão, o algo que tem interpretado a letra fazendo com que mesmo em momentos difíceis da gestão de instabilidade, os Estados possam beneficiar de ações vindos da parte Chinês.

Em relação a bolsa da China, disse que o Secretaria de Estado de Comunicação Social vai inteirar-se das necessidades destas formações a nível dos órgãos em função da disponibilidade que a China vai manifestando, porque têm quadros com perfis para postular estas formações.

Disse que, é uma boa notícia, pelo que agora só resta trabalhar para com órgãos de comunicação social a baixo da sua tutela para que possam ser legíveis a essa oferta da República Popular da China.

Por sua vez, o Embaixador da China,  Gou Ce disse que vai apoiar o novo governo na realização dos seus trabalhos como sempre, frisando que, no próximo ano vai cooperar com a Secretaria de Estado da Comunicação Social da Guiné-Bissau na área de formação dos pessoais.

O diplomata recomenda aos técnicos e oficiais do sector à fazerem formações e estudos na China, salientando que sempre serão bem vindos e acolhidos naquele pais e encorajou-os os a candidatarem-se para bolsa de mestrado na China.

Disse que, no início do próximo ano o governo chinês vai oferecer um lote de alimentação para atender o pedido do governo guineense e que no momento o governo do seu país está a fazer contatos com o da Guiné-Bissau para que a castanha de caju possa ser exportado no próximo ano para mercado da China.

"Quero aproveitar para anunciar que nos próximos dias, vamos iniciar uma nova fase da cooperação com o governo guineense na área da agricultura, que é a décima segunda fase da assistência agrícola dos técnicos, um projecto orçado no valor acima de dois milhões de dólares e esperamos que o desenvolvimento agrícola da Guiné-Bissau possa resolver os problemas da segurança alimentar que as populações enfrentam,". Disse ANG/MI/ÂC     

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