Suécia/ Governo limita benefícios sociais para imigrantes de países não europeus
Bissau, 23 Out 23 (ANG) - O governo sueco
anunciou sexta-feira que pretende restringir as condições para concessão de
benefícios sociais a migrantes não europeus, a fim de dissuadir as novas
chegadas e "integrar melhor" os já presentes.
Segundo os líderes, "com uma política
de integração que praticamente não tem requisitos (para os migrantes) e nenhum
incentivo à integração na sociedade, esta elevada imigração criou uma Suécia
dividida".
Consequentemente, segundo os mesmos, parte
da população sofre de "segregação, exclusão, desemprego, maus resultados
académicos e ausência de valores suecos comuns".
A coligação pretende implementar reformas
para que os migrantes de países terceiros sejam obrigados a encontrar trabalho
e a aprender sueco.
O governo quer, ao mesmo tempo, introduzir
um limite máximo para a acumulação de apoios.
Kristersson quer também impor um lapso
temporal, ainda não especificado, entre a chegada dos migrantes à Suécia e o
momento em que poderão receber apoio.
O governo liderado por Kristersson, líder
do partido conservador Moderados, foi formado há um ano através de uma
coligação apoiada pela primeira vez pelo partido de extrema-direita Democratas
Suecos (SD), que não nomeou ministros.
A coligação foi eleita com a promessa de
reduzir a imigração e a criminalidade.
O número de pedidos de asilo diminuiu 26%
na Suécia no primeiro semestre do ano, em comparação ao período homólogo de
2022 e comparado com um aumento de 30% na Europa, escreveu Kristersson.
A Suécia acolheu muitos migrantes na década
de 90, maioritariamente oriundos da Jugoslávia, Síria, Afeganistão, Somália,
Irão e Iraque, que encontraram dificuldades na sua integração. ANG/Angop
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