Economia/”Estudos apontam a baixa taxa de penetração bancária em cerca de 18 por cento no país”, revela o primeiro-ministro
Bissau,31
Out 23(ANG) – O primeiro-ministro afirmou que, os estudos realizados e tidos em
conta, na elaboração da estratégia nacional de inclusão financeira, apontam
para uma baixa de penetração bancária em cerca de 18 por cento e uma situação
precária das micro finanças.
Geraldo
João Martins falava hoje quando presidia a abertura do ateliê do lançamento
oficial da Estratégia Nacional de Inclusão Financeira 2023-2027, instrumento
primordial para orientação e o delineamento das políticas que regem o
desenvolvimento dos serviços financeiros.
O
chefe do executivo disse na ocasião que, os mesmos estudos mostram a tendência
positiva nas transações em moeda electrónica e que se reflete no aumento de
número de contas activas.
“Tendo
em conta a estes elementos, o Governo desenvolverá medidas para garantir o
financiamento aos jovens e mulheres, às populações rurais, aos promotores dos
pequenos e médios negócios, aos artesões e aos agricultores”, salientou.
Geraldo
Martins disse que, estas medidas terão em conta o alargamento da gama de produtos
financeiros, a sua adaptação às expectativas dos cidadãos, o fortalecimento das
capacidades dos actores do sistema financeiro, a consolidação da sua
viabilidade descentralizado visando o seu desenvolvimento.
O
primeiro ministro sublinhou que, o crédito constitui um elemento crítico nesta
estratégia na medida em que implica a necessidade de retorno, frisando que,
nessa linha, as competências de gestão.
Informou
que, importa que a capacidade de gestão de crédito, seja compativelmente
superior, implicando medidas de reforço da cultura financeira das populações.
Por
sua vez, a Diretora Nacional do Banco Central dos Estados da África
Ocidental(BCEAO), disse que a inclusão
financeira é agora reconhecida como
vector essencial para o crescimento económico e inclusiva.
Zenaida
Maria Lopes Cassamá salientou que ela facilita o acesso ao crédito e contribui para uma afetação adequada dos
recursos na economia.
Adiantou
que, ela favorece também a redução da pobreza e as desigualdades sobretudo das populações
rurais e vulneráveis e de baixo rendimentos.
Aquela
responsável afirmou que, conscientes destes desafios, os Estados membros da
UEMOA, adoptaram em Conselho de Ministros, do ano 2016, o documento quadro de
políticas e estratégias de inclusão financeira designado por “estratégia
regional da inclusão financeira”.
A
estratégia de inclusão nacional de inclusão financeira conta com 5 eixos
estratégicos, sendo o primeiro, que consiste no saneamento e reforço do sector
da micro finanças, segundo, o reforço da cultura financeira da população e
proteção dos utilizadores de serviços financeiros, o terceiro promoção de
metodologias e produtos financeiros adaptados e reforço da cobertura
territorial dos serviços financeiros.
O
quarto eixo tem a ver com o desenvolvimento do ecossistema para a inclusão
financeira e o quinto o Desenvolvimento do sistema financeiro das populações
rurais, pequenas e médias empresas, mulheres e jovens.
Durante
o ateliê de lançamento da estratégia nacional de inclusão financeira, serão
discutidos o único tema relacionada com “Mecanismo de Financiamento da
Estratégia Nacional.ANG/ÂC
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