Angola/Bienal de Luanda congrega 850 participantes
Bissau, 21
Nov 23 (ANG) – Oitocentos e cinquenta participantes são esperados para, durante
os dias 22, 23 e 24 deste mês, a III edição do Fórum Pan-Africano para a
Cultura da Paz e Não-Violência - Bienal de Luanda.
Entre os convidados, consta três (3) Chefes
de Estados, chefes de governo, responsáveis da UA, UNESCO, ONU, entre outras
individualidades da diáspora africana, de 63 países, 80 parceiros, bem como
jovens africanos.
Durante três dias, os participantes vão
abordar, em seis painéis, os temas “Jovens, atores na promoção da cultura de
paz e transformações sociais do continente-Diálogo de alto nível”, “Tecnologia
e Educação como ferramentas para alcançar a igualdade de género”, “O papel da
mulher nos processos de paz, segurança e desenvolvimento”, “O processo de
transformação dos sistemas educativos: Práticas inovadoras e financiamento no
contexto africano”, “Os desafios e oportunidades da integração do continente
africano e as perspectivas de crescimento económico” e “Alterações climáticas
desafios éticos, impactos, adaptação e vulnerabilidade”.
O evento, uma coorganização de Angola,
da Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO) e
da União Africana (UA), inclui, também, o Diálogo Intergeracional, que vai
congregar Chefes de Estado e de Governo com jovens africanos.
Durante o encontro, os participantes vão
focar-se nos desafios de construir pontes entre gerações dedicadas a uma
África pacífica, bem como cativar os jovens a contribuir, de forma
efetiva, a médio e longo prazo, para o Movimento Pan-Africano para uma Cultura
de Paz e Não-Violência.
Bienal de Luanda, que se realiza em cada
dois anos na capital angolana, visa promover a prevenção da violência e a
resolução pacífica de conflitos, incentivando a educação, o intercâmbio
cultural em África e o diálogo intergeracional.
O evento reúne chefes de Estado e de
Governo, representantes de Organizações Internacionais e de Instituições
Financeiras do mundo, investidores, comunidades artísticas e científicas,
jovens, mulheres e membros da sociedade civil, tendo sido concebido como espaço
de reflexão sobre os principais desafios de desenvolvimento sustentável do
continente Africano e da importância das artes na consciencialização sobre o
valor da cultura da paz, ideias e boas práticas relacionadas com o progresso
social e económico no continente.
É uma plataforma de implementação do
"Plano de Ação para uma Cultura de Paz em África/Atuemos pela paz",
adoptado em Março de 2013, em Luanda, no Fórum Pan-Africano "Fontes e
Recursos para uma Cultura de Paz".
Serve ainda como um espaço de fomento do
compromisso dos líderes africanos e da sociedade civil do continente com
fundamento nas aspirações da Agenda da União Africana 2063, nos Objetivos do
Desenvolvimento Sustentável da Agenda 2030 da ONU e, finalmente, na “Estratégia
Operacional da UNESCO para a Prioridade África 2022-2029”. ANG/Angop
Sem comentários:
Enviar um comentário