Sociedade/Um grupo de trabalhadores da empresa JOMAV
realizam vigília à porta da empresa para exigir pagamento de salário em atraso
Bissau, 24 nov 23
(ANG) – Um grupo de trabalhadores da empresa do ex-Presidente da República,
José Mário Vaz, iniciou nas primeiras horas de hoje, uma vigília, à porta da residencia
do antigo chefe de Estado em Bissau, reivindicando o pagamento de cinco anos de salários em atraso.
Em causa estão cerca de 500 milhões de franco CFA.
Em nome do grupo
de cerca 40 funcionários da empresa
JOMAV, Aladji Idrissa Mangal disse que não vão
arredar pés até terem respostas satisfatória por parte do patronato.
Disse que, estão à
frente da casa do ex-Presidente da República para que os guineenses possam
saber como é que José Mário Vaz trata os seus trabalhadores.
“Em 2020 reunimos com
o Presidente JOMAV, dias após ter deixado de desempenhar o cargo do Presidente
da República e disse que não tem dinheiro
para nos pagar, porque não recebeu o seu salário enquanto chefe de Estado
guineense”,explicou Aadji Idrissa Mangal.
Para além disso, segundo
Mangal, prometeu na altura pagar todos os
meses de salário devidos e ainda indemnizar a todos os funcionários da empresa,
assim que seu filho, Erson Vaz, regressar de viagem, porque não há como
continuar a manter os trabalhadores em função.
“E nós aceitamos e após Erson ter regressado,
reunimos com ele e nesta reunião deu-nos orientações para contratar um advogado
que irá tratar do assunto com o advogado da Empresa. Mas nós recusamos essa
ideia, por se tratar de pagamento de salários” informou.
Perguntado se perspetivam acionar outros mecanismos, para
além de reivindicações, Aladji Idrissa Mangal disse que, por enquanto, vão
concentrar as suas ações na vigília em frente
a residência do alegado devedor mas se não surtir efeitos vão avançar com uma queixa
contra o José Mário Vaz.
Pelo menos em Bissau,
o ex-presidente da República tem obras de construções que depois da vedado do
recinto com murros de blocos, serviu de palco de espetáculos musiciais. O mesmo
recinto serve agora de armazém de contentores.
Há muito que as lojas
JOMAV de vendas de materiais de construção em Bissau, Gabu e Canchungo foram
encerradas.ANG/LPG/ÂC//SG
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