Aniversário do INEP/ Director-geral diz que foram 39 anos de luta intensa para afirmação da investigação ciêntífica
Bissau, 10 Nov 23
(ANG) – O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisa(INEP), celebra hoje o seu
aniversário, o seu Diretor-geral diz que foram 39 anos de lutas intensas para
afirmação da investigação científica na Guiné-Bissau.
João Paulo Pinto Có falava no ato de abertura da Iª jornada da Ciência Aberta, sob o lema: “Uma Ciência Aberta para uma Transformração Inclusiva”, organizada no quadro das celebrações do 39/o aniversário da existência da instituição.
Afirmou que ao longo desse período, o INEP passou por
momentos de glória, ao constar no mapa dos mais conceituados centros de investigação
científica, não só ao nível da África Ocidental mas também do mundo.
“Chegou um dado
momento em que as crises que o país enfrenta atingiram a instituição, mas
continuou sempre firme no cumprimento da
missão que motivou a sua criação, com produção de trabalhos e promoção de colóquios,
debate de ideais, em busca de soluções para o progresso do país”,
referiu.
Pinto Có acrescentou
que esses trabalhos visaram a perceção do contexto e o tecido social, étnico e cultural da
Guiné-Bissau.
Segundo Paulo Pinto Có, o INEP se depara com dificuldades de vária ordem que afectaram
o seu funcionamento, sobretudo no que se refere aos recursos humanos e financeiros, por isso,diz,
há muito tempo não conseguiu voltar a publicar
a Soranda, considerada a maior revista
cientifica da Guiné-Bissau
Mesmo assim, de
acordo o Diretor-geral do INEP, os
investigadores não deixaram de produzir artigos científicos, ensaios e
publicação de livros fora do país.
“Os invetigadores do
INEP publicaram os seus trabalhos em Portugal, Senegal, Brasil, Estados Unidos
de América, Inglaterra entre outros países e através da oralidade nos debates
que são promovidos pela instituição”, explicouo
Questionado se a falta de condições para divulgação
dos trabalhos no país não terá desmotivado
os investigadores, João Có disse que quando um lugar se depara com
falta de meios para reunir as pessoas para debater ideias, cria realmente algum
constrangimento.
“Mas, de hoje em
diante, o INEP vai conhecer outra dinâmica e forma de reunir os investigadores,
tanto permanentes como associados, para
voltarem a publicar as revistas Soranda, Catchu Martel e coletar poemas, músicas
e outros tipos de manifestações culturais”, garantiu o Diretor Geral do INEP.
Instado a dizer para
quando se possa ter um Plano Nacional de Investigação, disse que a
instituição já dispõe de um termo de referência e que, em breve, o país
conhecerá o seu Plano Estratégico Plurianual, com informações sobre as
atividades que prespectiva realizar dentro de um ou dois anos.
João Paulo Pinto Có apontou
a restruturação do INEP como um dos maiores
desafios para a conceção de um plano que permitirá publicações regulares, tanto ao nivel nacional assim como
internacional.
O Instituto Nacional
de Estudos e Pesquisa conta atualmente com cerca de 40 investigadores. ANG/LPG/ÂC//SG
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