União
Europeia/Conselho Europeu dá luz verde à adesão da Ucrânia, mas bloqueia
financiamento
Bissau,15 Dez 23(ANG) - O
primeiro-ministro húngaro, Viktor Orban, absteve-se quanto ao início do
processo de adesão da Ucrânia na União Europeia, permitindo que Kiev comece o
longo caminho até Bruxelas, mas bloqueou o financiamento de 50 mil milhões de
euros para a adaptação de Kiev aos critérios comunitários.
"Um dia histórico", foi assim
que o primeiro-ministro português demissionário, António Costa, classificou a
aprovação no Conselho Europeu, que decorreu em Bruxelas, do início do processo
de adesão da Ucrânia à União Europeia.
Mesmo com a oposição
declarada da Hungria, as negociações entre os líderes dos 27 acabaram por
conseguir um acordo, com o primeiro-ministro da Hungria, Viktor Orban, a acabar
por se abster no momento da votação. Tendo declarado que era contra o início
dete processo num momento em que a Ucrânia ainda está em guerra, Orban terá
acabado por ceder no momento da votação.
No entanto, a Hungria não
cedeu na questão do financiamento a esta possível futura adesão. No Conselho
Europeu seria votado um pacote de ajuda de 50 mil milhões de euros a serem
repartidos pelos próximos quatro anos e que iriam facilitar a adaptação de Kiev
aos critérios da União Europeia, mas esta medida acabou por ser chumbada.
Viktor Orban quer, antes de
permitir que este fundo seja posto à disposição dos ucranianos, que mais
dinheiro seja desbloqueado à Hungria que nos últimos anos tem perdido fundos
devido a contínuos desrespeitos face aos Estado de direito no país, segundo têm
considerados as instituições europeias.
Um novo Conselho Europeu já
está agendado para o início de 2024, de forma a desbloquear o fundo para a
Ucrânia.
"Somos 26 países a dar o nosso acordo ao início do processo de adesão da Ucrânia. Por enquanto não há acordo com com a Hungria, mas estou confiante que vamos conseguir um entendimento para o ano que vem", declarou Mark Rutte, primeiro-ministro holandês.ANG/RFI
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