sexta-feira, 13 de dezembro de 2019

2ª volta presidenciais 2019


   Empresário de futebol Catió Baldé declara apoio ao Domingos Simões Pereira

Bissau,13 dez 19(ANG) – O empresário guineense de futebol, Catió Baldé anunciou quinta-feira que apoia  ao candidato do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde(PAIGC), Domingos Simões Pereira, porque acredita na sua pessoa, no seu projecto e nas suas ideais política.

No acto de anúncio de apoio ao Domingos Simões Pereira, presenciado por centenas de dirigentes e militantes do PAIGC, Catió Baldé afirmou que pretende uma liderança capaz de trazer riqueza ao país.

“Domingos Simões Pereira é um homem equilibrado, capaz de organizar o Estado e incentivar uma governação sã, rumo ao desenvolvimento da Guiné-Bissau”, disse.

Declarou que, na sua qualidade de empresário, deseja um Presidente da República ou um Governo que crie riquezas para o país, que tenha   capacidades para  atrair investimentos estrangeiros, acrescentando que a única pessoa que entende estar preparada para o efeito é o Domingos Simões Pereira.

Catió Baldé disse que irá levar o seu apelo até onde puder, tanto no seio de amigos, familiares bem como nas acções sociais entre outros.

Confrontado com a situação de propagação de votos étnico e religioso durante a primeira volta das eleições presidenciais, Catió Baldé respondeu que os políticos devem se abdicar de fomentar essa divisão porque não existe no país.

“Os muçulmanos são inteligentes e não vão aceitar serem instrumentalizados. à título de exemplo, deram uma resposta nas legislativas de Março passado votando massivamente no PAIGC, mais tarde no seu candidato Domingos Simões Pereira”, afirmou.

O empresário sublinhou que tem a plena certeza de que os muçulmanos não aceitarão serem usados como escudos para um objectivo político, frisando que essa situação deve ser repudiada e condenada.ANG/ÂC//SG
 

quinta-feira, 12 de dezembro de 2019

2ª volta Presidenciais 2019


Presidente Movimento Cidadãos Conscientes e Inconformados nega apoio à Umaro Sissoco Embalo

Bissau,12 dez 19(ANG) – O Presidente do Movimento de Cidadãos Conscientes e Inconformados (MCCI) nega que esta  organização vai apoiar  Umaro Sissoco Embalo, na segunda volta às eleições presidenciais marcadas para 29 do corrente mês.

Em conferência de imprensa realizada hoje, Sana Canté contrariou assim as declarações proferidas hoje por Silas Pedro Nancoba da Rosa, segundo as quais, a referida organização apoiaria o candidato suportado pelo MADEM-G15.

 Sana Canté afirmou que  Silas Pedro Nancoba da Rosa não é membro e nem tão pouco um dos vice-presidente do MCCI, assim como outros elementos que o acompanharam também nunca pertenceram ao Movimento.

Sustentou que Silas Pedro Nancoba da Rosa nunca participou em qualquer que seja evento ou actividade da organização, explicando que ao longo da sua existência, o Movimento  teve apenas dois Presidentes, e que actualmente dispõe apenas de uma vice-presidente de nome Carmem Lucia Sambo Sarl.

Conté disse  que nenhum membro do Movimento dos Cidadãos Conscientes e Inconformados conheceu o “tal Silas” que deu conferência de imprensa em nome da organização, pelo que  considera de falsas todas as declarações feitas por Silas sobre a sua militancia ou filiação na organização.

“O MCCI, enquanto uma organização da sociedade civil de defesa dos valores democráticos e da verdade em nenhuma circunstância apoiaria o divisionismos ou seja nunca apoiaria Umaro Sissoco Embaló, porque nenhum membro do Movimento se revê nos valores defendidos pela referida candidatura”, afirmou.

Disse que essa atitute se enquadra  na estratégica adoptada pela Directoria Nacional da campanha  de Umaro Embalo que, para além de ser um sinal de reconhecimento das acções levadas a cabo pelo Movimento nos últimos tempos relativamente a situação política no país, é também um sinal de fraqueza dessa diretoria perante o seu adversario.

“Não somos o seu adversário e nem somos uma organização partidária, mas sim uma organização da sociedade civil apartidaria, porque não fazemos política”, disse.

 Nesta conferência de imprensa Sana Canté informou que já apresentaram uma queixa à  Policia Judiciaria contra Sila..ANG/LPG/ÂC//SG   



2ª volta presidenciais 2019


  Gabriel Indi manifesta o seu total apoio ao candidato Domingos Simões Pereira

Bissau, 12 Dez 19 (ANG) – O candidato do Partido Unido Social Demcrata(PUSD), derrotado na primeira volta das presidenciais de passado dia 24 de Novembro, Gabriel Indi, manifestou hoje o seu total apoio ao candidato suportado pelo PAIGC, Domingos Simões Pereira, na segunda volta agendada para o dia 29 do corrente mês.

Em conferência de imprensa, Gabriel Indi disse que, das solicitações por ele recebidas durante este período, chegou a conclusão que entre os dois candidatos que vão disputar a segunda volta das presidenciais,deve  prestar o seu apoio ao candidato Domingos Simões Pereira, “porque acredita que é o mais ideal e que tem um projecto credível para resgatar o país da situação em que se encontra”.

Disse que não decidu apoiar Simões Pereira porque quer algo em contrapartida mas sim “porque o interesse colectivo está acima de tudo”.

“Entretanto, essa decisão veio porque queremos ver uma Guiné-Bissau renovada, com oportunidades de emprego para os jovens, escolas e hospitais para todos os guineenses”, disse.

Gabriel Indi disse que está muito preocupado com uma situação que diz ser indigna  para os guineenses, e que tem a ver com a compra de consciência dos cidadãos eleitores, iniciativa que considera ante-democrático.

“Ninguém tem o direito de corromper uma pessoa para votar onde não pretende”, referiu.

Indi apela aos seus apoiantes na primeira volta para apostarem no projecto do candidato Domingos Simões Pereira, e sustenta que  “o Simões Pereira tem um perfil exemplar para atrair investimentos para o país”.

Por seu turno, e em representação do PAIGC, Óscar Barbosa destacou que o ex-candidato mais jovem que concorreu nas presidenciais de 24 de Novembro Gabriel Indi, tomou a decisão certa na escolha que fez.

Referiu que a  decisão de Gabriel Indi demonstra que, de facto, a classe juvenil quer ver mesmo o candidato Domingos Simões Pereira a frente desta nação.

“Acreditamos que esta declaração pública de  apoio ao candidato Domingos Simões Pereira, feita hoje por Gabriel Indi vai fazer com que os jovens que até então não sabem em quem votar  se optem pelo candidato de salvação que é Domingos Simões Pereira”, disse Óscar Barbosa. ANG/LLA/ÂC//SG

HIV/SIDA


Associação de Portadoras de virus se  queixa de falta de medicamentos antiretrovirais

Bissau, 12 dez 19 (ANG) – A Associações de Pessoas Portadoras de vírus de HIV/SIDA queixa-se de falta de medicamentos antiretovirais há meses na Guiné-Bissau.

A revelação foi feita em declarações à Rádio Sol Mansi por Nhanha Dabó, um dos membros da referida Associação.

Disse que a situação de doentes é muito complexa e que os medicamentos servem para acalmar os vírus, e adverte que, se não continuarem a medicar correm o risco de perder a vida, porque os vírus ganham mais força.

“Há sete meses que não temos medicamentos para tratamento de HIV 2. Isto nos preocupa muito e por isso pedimos a intervenção das autoridades nacionais, porque as pessoas portadoras estão a morrer dia após dia”, lamentou Nhanha Dabo.

Nhanha Dabo exorta o governo, sobretudo o Ministério da Saúde Pública no sentido de prestar atenção as pessoas viventes com HIV/SIDA , com diligências capazes de permitir  a  aquisição, o mais depressa possível, de medicamentos antiretrovirais para tratamento dos necessitados. .ANG/LPG/ÂC//SG

2ª volta Presidenciais 2019


             Baciro Djá declara apoio ao Domingos Simões Pereira   
Bissau,12 dez 19(ANG) - O candidato suportado pela Frente Patriótica de Salvação Nacional (FREPASNA) derrotado na  primeira volta das eleições presidenciais, Baciro Dja, assinou quarta-feira um acordo para apoiar o candidato do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), Domingos Simões Pereira, na segunda volta do pleito agendado para o dia 29 do mês em curso.
Da parte da candidatura de Domingos Simões Pereira assinou referido acordo político, Adiato Djalo Nandigna, quarta vice-presidente do PAIGC.
O ex-primeiro-ministro,  igualmente antigo dirigente do partido libertador (PAIGC), que obteve na primeira volta 7.126 votos correspondente a 1,28 por cento, disse que apoia Domingos Simões Pereira, por ser “mais preparado” para dirigir o país, em relação ao seu rival, Úmaro Sissoco Embaló.
Baciro Dja disse ter recebido pedidos de apoio das duas candidaturas finalistas para a segunda volta das eleições presidenciais através dos seus respectivos partidos, tendo assegurado que questionou aos dois candidatos sobre suas estratégias para unir o povo guineense. 
“Concluímos que o Domingos Simões é o candidato  mais responsável e demonstrou que está à altura de unir os guineenses. Fizermos uma análise dos resultados eleitorais e concluímos que Simões Pereira teve voto de todas as religiões e grupos étnicos. Simões Pereira teve mais de 20 mil votos na região de Gabú, e houve candidatos da etnia fula que não obtiveram votos”, contou.
Djá assegurou que o seu partido pode dar o candidato dos libertadores quatro por cento de votos, que é o mesmo número que o seu partido (FREPASNA) obtivera nas eleições legislativas de 10 de março do ano em curso.
“Há duas instituições na Guiné-Bissau que têm a cultura do Estado, nomeadamente o PAIGC e as forças da defesa e segurança”, espelhou.
Para a quarta vice-presidente do PAIGC, Adiatu Djaló Nandigna, o apoio de Baciro Dja e do seu partido (FREPASNA) deixa o seu candidato confortável na segunda volta.
Nandigna acrescentou  que o líder de FREPASNA teve uma clarividência ao posicionar-se no lado certo. 
“Simões Pereira é já um candidato de dimensão nacional e que conta com o apoio de diferentes movimentos e de cidadãos que entendem que a Guiné-Bissau está acima de tudo”, sustentou a dirigente do PAIGC.
ANG/O Democrata


quarta-feira, 11 de dezembro de 2019

Desenvolvimento Rural


                 Agricultores do sul satisfeitos  com intervenção do  PADES

Bissau,11 Dez 19(ANG) – Os agricultores de diferentes povoações das regiões do sul do país, enalteceram as intervenções do Projecto de Apoio ao Desenvolvimento Económico das Regiões do Sul(PADES), no quadro  de luta contra a pobreza e segurança alimentar naquela localidade.

 Fernando Naísna, da povoação de Cancumba, no sector de Empada, disse estar orgulhosa com a intervenção do PADES na recuperação de bolanha daquela tabanca.

“Esta bolanha ficou abandonada durante muitos anos, agora, graças ao PADES, foi recuperada. Isso constitui um motivo de satisfação para nós”, disse Naísna, acrescentando que agora resta os populares locais “arregaçarem as mangas” para  produzir o suficiente para o sustento das famílias.

Por sua vez, Dam Finhamna, uma das horticultoras da povoação de Bissassema de Cima confirmou  que  recebem apoios do  PADES em diversos materiais, como regadores, enxadas, catanas, adubos, entre outros.

Perguntada sobre quantas mulheres exercem actividades horticultoras em Bissassema, respondeu que são cerca de 50 que produzem tomates, cenouras, couves, entre outros.

Para o produtor de arroz na bolanha da povoação de Timbo I, no sector de Catió, região de Tombali, Secuna Mané, o  PADES “tem estado a fazer um bom trabalho naquela localidade.

Mané afirmou que os técnicos do PADES ensinaram-lhes as novas técnicas de cultivo de arroz que consiste em fazer um espaçamento de 25 centímetros entre cada grãos à deitar por terra.

Disse que a nova técnica  ja está a dar os seus frutos porque “faz com que a planta reproduz ainda mais”.ANG/ÂC//SG

Presidenciais 2019


           Movimento Tcherno Djaló decide apoiar Umaro Sissoco Embalo

Bissau,11 dez 19 (ANG) – O Movimento  Tcherno Djaló assina acordo  político de apoio à candidatura de Umaro Sissoco Embaló na segunda volta das eleições presidenciais marcadas para 29 deste mês.

O acordo foi assinado hoje numa unidade hoteleira em Bissau, entre o Coordenador do Movimento para Alternância Democrática MADEM-G15 Braima Camará e Tcherno Djaló.

“Tendo em conta a necessidade de promover um clima de estabilidade politica e social, concórdia e unidade nacional,bem como o desenvolvimento.

Para tal é preciso eleger um presidente da república apaziguador, dialogante e moderador.Assim sendo, o movimento de apoio a Tcherno Djaló promete desenvolver acções de campanha politica junto dos eleitores a favor de Umaro Sissoco Embalo, sob a orientação da directoria da campanha do candidato”, refere o acordo.

O Movimento pretende funcionar como uma estrutura independente e caso for necessário coordenar as suas actividades com a directoria nacional da campanha eleitoral e com outras organizações de apoio ao candidato.

O candidato se compromete a colocar a disposição do Movimento meios materiais e financeiros necessários para realização da campanha eleitoral.

Em caso de vitoria as partes se comprometem a promover acções conjuntas com vista a alcançar a unidade nacional, criação de um clima de paz, estabilidade, factores que consideram ser indispensáveis para o bom desempenho da função do Presidente da Republica.

No acto, o coordenador do MADEM-G15 Braima Camará considerou de “uma mais valia” em termos de qualidade e de conhecimento o apoio de Tcherno Djaló.

Disse que se Umaro Sissco Embalo for eleito não haverá lugar no país para filhos e enteados, tribalismo, sectarismo, muçulmanos e cristãos, campo e cidade.

Tcherno Djaló justificou que decidiu apoiar  Umaro Sissoco Embalo por o considerar  capaz de assegurar o respeito pela diversidade do povo guineense,a reconciliação e coesão nacional.

Disse que  apoio o candidato que não tem nada a ver com o crime organizado, por isso convida à todos os guineenses a votarem  em massa na candidatura de Umaro Sissoco Embalo.

Tcherno Djaló é dirigente do Partido da Renovação Social, que também apoia Umaro Sissoco Embaló, e foi conselheiro do ex-Presidente da República, José Mário Vaz.ANG/LPG//SG  

Desenvolvimento Rural


              PADES recupera bolanha da povoação de Bissassema de Cima

Bissau,11 Dez 19(ANG) – O Projecto de Apoio ao Desenvolvimento Económico das Regiões do Sul(PADES), recuperou a bolanha da povoação de Bissassema de Cima, sector de Tite, de uma superfície de 1377 hectares e que beneficia 297 produtores de cinco tabancas.

Em declarações aos jornalistas após a visita efectuada no passado dia 10 do corrente mês àquela localidade, o responsável de Ordenamento Agrícola e Reabilitação de Pistas Rurais do projecto PADES, Arnaldo Augusto Sanca explicou que  a referida bolanha foi abandonada há muito tempo.

“Graças a intervenção do projecto, a bolanha foi recuperada em meados de Fevereiro do ano em curso tendo sido valorizada mais de 70 por cento da sua superfície total, com a reabilitação de duas barragens, sendo o primeiro com 650 metros de cumprimento e o segundo com  400 metros”, explicou.

Arnaldo Sanca informou que igualmente foi construído duas pontes descarregadoras de água, sendo o primeiro com funções de permitir a saída de água doce da bolanha e o segundo tem como papel entrada da água salgada de forma a combater as plantas daninhas nas bolanhas.

Sublinhou que depois da sua recuperação a bolanha precisa de um tempo para que a chuva lave as salinas no terreno para depois ser cultivada.

Disse que o projecto PADES investiu cerca de 64 milhões de francos CFA na reabilitação de duas pontes descarregadores de água, da bolanha de Bissassema de Cima.ANG/ÂC//SG

Registo de nascimentos


“Apesar do aumento significativo de registos , um quarto das crianças do mundo mantém-se invisível”, diz UNICEF 

Bissau, 11 dez 19 (ANG) – O número de crianças com  nascimento  oficialmente registado registou  um aumento de cerca de 20 por cento no mundo, contudo, 166 milhões de crianças, com menos de cinco anos, ou seja, 1 em cada 4, ainda continuam sem registo, revela  novo relatório do Unicef, lançado hoje, por ocasião do 73º aniversário da organização.

O relatório “Registo de Nascimento para Cada Criança até 2030: Estamos alinhados?” – que analisa dados de 174 países – mostra que a proporção de crianças com menos de cinco anos, registadas mundialmente aumentou cerca de 20%, quando comparada com a de os últimos  10 anos  – aumentando de 63% para 75%.

“Progredimos bastante, mas ainda há muitas crianças que escapam, não foram contabilizadas e não incluídas,” disse a Diretora-Executiva do UNICEF, Henrietta Fore.

Sustentou   que  uma criança não registada ao nascer é invisível – “não existe aos olhos do governo ou da lei”, e que sem prova de identidade, “as crianças são frequentemente excluídas do acesso à educação, cuidados médicos e outros serviços essenciais, vulneráveis à exploração e abuso.”

O processo global  regista avanços  na Ásia do Sul, particularmente no Bangladesh, India e Nepal, mas também em África Ocidental e Central, onde o registo de crianças com menos de cinco anos teve um aumento de 41% para 51% em 10 anos, apesar dos diversos desafios que a região está a enfrentar.

No país mais populoso de África, a Nigéria, a proporção de crianças cujo nascimento foi oficialmente registado aumentou de 30% em 2008 para 43% em 2018, o que demonstra o valor da integração do registo de nascimento nos serviços de saúde.

Segundo o relatório , países franco-africanos como o Benim, o Congo e a Guiné-Conacri também tiveram um progresso sólido no melhoramento das taxas de registo de nascimento nacional.

“O registo de nascimento na África Ocidental e Central manteve-se estagnado por muito tempo, deixando milhões de crianças sem o seu direito básico: a identidade legal. Esta situação tem vindo a alterar e mais de milhares de crianças são agora registadas ao nascer”, disse Marie-Pierre Poirier, a Diretora Regional do UNICEF para a África Ocidental e Central.

Com o apoio do UNICEF, e sob a liderança da União Africana e dos governos nacionais, os países investiram na integração do registo de nascimento em plataformas de saúde e imunização para estender a cobertura à acessibilidade de serviços e alcançar até as populações mais vulneráveis.

Esta simples alteração no método de serviço, segundo o relatório, é não só de custo reduzido, mas também eficaz no aumento nacional das taxas de registo de nascimento, contribuindo para o progresso da região no seu todo.

Quanto a Guiné-Bissau, o relatório realça a integração gradual dos serviços de registo de nascimento nas estruturas de saúde, com o apoio do UNICEF e Fundo das Nações Unidas para a Consolidação da Paz.

Atualmente, 20 unidades de registo de nascimento encontram-se operacionais em todos os hospitais nacionais e regionais e também em alguns centros de saúde, e a extensão da iniciativa à novas unidades e centros de saúde continuará.

“Simultaneamente, as iniciativas de registo nas comunidades têm sido amplamente promovidas, por forma a levar os serviços de registo de nascimento às comunidades. Desde 2017, mais de 50,000 crianças Guineenses beneficiaram destas duas iniciativas”, refere o Unicef.

No entanto, prossegue o Unicef, é necessário que estes esforços continuem a fortalecer a colaboração com outros setores do governo, sobretudo o da educação, e que abordem os desafios que continuam a dificultar o registo de crianças após o seu nascimento, especialmente o facto de muitas famílias residirem em áreas rurais e remotas, onde os serviços não funcionam.

Apesar dos progressos verificados ao nível global, o Unicef revela que  a maioria dos países na África subsariana está atrasada em comparação com o resto do mundo e que algumas das taxas mais baixas de registo são encontradas no Chade (12%) ou na Guiné-Bissau (24%), onde o governo aprovou o Plano Nacional de Ação de Registo Civil e Estatísticas Vitais em 2019, e está a mobilizar parcerias e fundos para a sua implementação.

“Se quiserem realmente alcançar a meta do Objetivo de Desenvolvimento Sustentável para fazer toda e cada criança contar, os governos devem aumentar soluções viáveis para melhorar o registo de nascimento”, salientou Marie-Pierre Poirier.

Os obstáculos globais ao registo identificados peça agência das Nações Unidas que protege as crianças, incluem a falta de conhecimento em como registar o nascimento da criança, custos inacessíveis do registo de nascimento ou para a aquisição da certidão de nascimento e a distância em relação ao centro de registo mais perto.

 Costumes e práticas tradicionais em algumas comunidades – tais como mães recentes manterem-se no interior, ou a impossibilidade de mães solteiras registarem as suas crianças – são também outros obstáculos.


Mesmo quando o nascimento das crianças é registado, a posse da certidão de nascimento é menos comum, com globalmente 237 milhões de crianças com menos de cinco - ou um pouco mais do que 1 em cada 3 –  a não dispor desta prova oficial de registo.

Em Registo de Nascimento para Cada Criança até 2030, o UNICEF apela a cinco ações para a proteção dos menosres: Providenciar a cada criança uma certidão após nascimento;
Empoderar todos os pais, incluindo pais solteiros, independentemente do seu género, a registar as suas crianças após nascimento e de graça no primeiro ano de vida;interligar o registo de nascimento a serviços básicos, particularmente à saúde, proteção social e educação, como um ponto de entrada para o registo; investir em soluções tecnológicas seguras e inovadoras para permitir a cada criança de ser registada, incluindo em zonas de acesso difícil e  engajar comunidades para exigir o registo de nascimento para cada criança.

“Toda a criança tem direito a um nome, nacionalidade e identidade legal, por isso qualquer progresso em relação ao aumento dos níveis de registo são boas notícias,” disse Fore.

 “Mas, como acabámos de celebrar o 30º aniversário destes direitos – tais como como consagrados na Convenção sobre os Direitos da Criança – não devemos parar até que cada criança seja contabilizada”, rematou. ANG//SG

Desenvolvimento rural


  “PADES  visa fazer o Sul voltar a ser o “celeiro” do país”, diz o Coordenador

Bissau,11 Dez 19(ANG) – O Coordenador do Projecto de Apoio ao Desenvolvimento Económico das Regiões do Sul do país(PADES), afirmou que o objectivo das suas intervenções naquela zona visa, entre outros, fazer o Sul voltar ser o celeiro agrícola nacional.

Adelino Nunes Correia fazia  à imprensa  o balanço da visita que um grupo de jornalistas de diferentes órgãos de comunicação social públicos e privados efectuou nos dias 9 e 10 do corrente mês ao  referido projecto, sediado no sector de Buba, região de Quinará, para se inteirar das acções que o projeto  desenvolver no terreno.

“A intervenção do  PADES é muito importante em parceria com o financiador e o Ministério de Agricultura, porque o nosso objectivo é, precisamente, melhorar as condições de vida das populações rurais e garantir-lhes uma segurança alimentar”, explicou.

Nunes Correia sublinhou  que uma das metas preconizadas é de trabalhar para reduzir o défice de arroz que se verifica na zona e, de facto, devolver  as regiões do sul, a proeza que outrora tinha, de ser o celeiro agrícola nacional.

Informou que o PADES foi instituído desde 2015, graças ao financiado do Fundo Internacional do Desenvolvimento Agrícola(FIDA), no valor inicial de 18,9 milhões de doláres.

Segundo ele, o projecto só veio a iniciar as suas actividades em 2017, com um atraso de dois anos.

Acrescentou que devido a esses estrangulamentos, o financiamento ficou reduzido à 13,4 milhões de dólares.

“Não conseguimos mobilizar os restantes cinco milhões que nos permitiria chegar  ao tempo estipulado para o fim do projecto que é o ano 2021”, disse.

Adelino Nunes Correia afirmou que já estão a procurar de  um financiamento adicional, no valor de três milhões de dólares e que esse montante já está quase a ser disponibilizado pelo FIDA para os próximos anos 2020/21.

Explicou que estão igualmente a procura de uma outra verba no valor de seis milhões de dólares para cobrir dois componentes do projecto, que são a reabilitação de bolanhas e pistas rurais.

“Estamos aqui na companhia de jornalistas na bolanha de São Miguel, concretamente na povoação de Cancumba, no sector de Empada, uma extensão de 401 hectares e que congrega mais de 200 agricultores. Esta bolanha estava abandonada há mais de dez anos”, frisou.

O coordenador do projecto PADES disse que graças a sua intervenção, conseguiram fechar a referida bolanha com a reabilitação da ponte descarregadora de água que comporta  10 tubos.

Afirmou que isso permitiu aos  agricultores locais fizerem uma boa gestão de água, salientando que hoje em dia os populares locais conseguem fazer uma boa lavoura na totalidade da superfície da bolanha.

Adelino Nunes Correia acredita que  após a colheita de arroz que pode acontecer daqui há duas semanas,  os populares locais ficarão satisfeitas com os seus  rendimentos.ANG/ÂC//SG

Conflito Ucrânia/Rússia


                     Zelensky e Putin acordam troca de prisioneiros
Bissau, 11 dez 19 (ANG) - Os presidentes russo, Putin e ucraniano, Zelenski, chegaram terça-feira a um acordo em Paris sobre a troca de todos os prisioneiros até ao fim deste mês, no quadro do conflito no leste da Ucrânia.
Os dois presidentes mostraram-se igualmente abertos à implementação do cessar fogo concluído no quadro dos acordos de 2014 em Minsk.
O presidente francês, Macron, que com a chancelar alemã, Merkel,  apadrinharam esta cimeira de Paris, declarou, durante uma conferência a 4 que "progressos foram feitos para a troca de prisioneiros, clarificação do cessar fogo e uma agenda sobre as evoluções políticas dos próximos meses".
Mas nada de concreto sobre o número exacto dos prisioneiros nem como essa troca vai ser feita e tão pouco o local.
De notar que não ficou resolvido estatuto de Donbass e eleições locais nem o controlo da fronteira entre essa região do leste ucraniano e a Rússia. 
O presidente ucraniano, Zelenski, declarou pelo contrário ter chegado a acordo com o seu homólogo Putin sobre a continuidade do trânsito de gás natural russo pelo território ucraniano. 
Numerosos ucranianos não vêem com bons olhos um compromisso com a Rússia vista como a agressora cinco anos depois da anexação da península ucraniana de Crimeia por Moscovo, que é tida como ilegal pela comunidade internacional.
Mas o presidente russo, Putin, mostrou-se firme na sua posição de que nada muda sobre a Crimeia e que há que cumprir o que está nos acordos de Minsk, negociados em 2014 e finalizados em 2015. ANG/RFI

Direitos Humanos


Ministra da Justiça pede tranquilidade nacional para  combate a violação dos Direitos Humanos

Bissau, 11 dez 19 (ANG)- A ministra da Justiça e dos Direitos Humanos  defendeu  terça-feira  a necessidade de a Guiné-Bissau ter  tranquilidade  para  que haja maior empenho  na luta contra a violação dos Direitos Humanos.

Rut Monteiro fez esta declaração na cerimónia alusiva  alusivo a comemoração do Dia Internacional de Direitos Humanos, assinalado terça-feira, 10 de Dezembro.

“Se a Guiné-Bissau não conseguir a  estabilidade, é óbvio que não vai existir os buracos para implementação das políticas públicas contra a violação dos Direitos Humanos à todos os níveis, quer na saúde, educação, alimentação, habitação, entre outros”, afirmou a governante.

A ministra da Justiça sublinhou que a situação dos Direitos Humanos na Guiné-Bissau está muito longe do  desejado, e que por isso, é fundamental ter a estabilidade no país de modo a dar continuidade aos pequenos projectos à favor desses  direitos.

Por sua vez, o Presidente da Liga Guineense dos Direitos Humanos (LGDH) Augusto Mário da Silva disse que a violação dos Direitos Humanos no país aumenta cada vez mais, e que surgem novos casos diariamente.

“Assiste-se à escala nacional  violações    dos Direitos Humanos à todos os níveis. Lamentavelmente, continuamos a assistir espancamentos e assassinatos de cidadãos acusados de práticas de feitiçarias perante uma autêntica declaração de impotência das autoridades judiciais, em relação a responsabilização dos agentes de crime”, disse.

Augusto Mário afirmou que a  não responsabilização dos criminosos pelos actos cometidos, constitui  uma verdadeira ameaça a convivência pacífica nas sociedades, tendo sublinhado que a LGDH tem registos de vários casos remetidos ao Ministério Público cujo suspeitos continuam livres.

O Presidente da LGDH apelou às autoridades judiciais à colaborarem na luta contra violação dos Direitos Humanos, de modo a tornar os esforços das organizações da Sociedade Civil rentável , no que concerne ao respeito pelos direitos das pessoas. ANG/AALS/ÂC//SG

EUA


    Trump é formalmente acusado de abuso de poder e obstrução da justiça
Bissau, 11 dez 19 (ANG) - O presidente americano, Donald Trump, foi formalmente acusado de abuso de poder e obstrução da justiça.
 A oposição democrata apresentou suas conclusões contra o republicano nesta terça-feira (10). Se a Câmara votar a favor do impeachment de Trump, ele se tornará o terceiro presidente dos Estados Unidos a ser submetido a um julgamento político.
A Câmara de Representantes, controlada pelos democratas, se pronunciará na próxima semana no plenário sobre as duas acusações do processo de impeachment. Se forem aprovadas, o que é provável, o Senado, que tem maioria republicana, terá que organizar o processo, que deve ser aberto em janeiro.
O presidente Donald Trump chamou as acusações de “ridículas” e disse novamente que é vítima de uma “caça às bruxas”.
Segundo a porta-voz da Casa Branca, Stephanie Grisham, o presidente “espera ser absolvido porque não fez nada errado”.
Ainda que seja pouco provável que Trump seja destituído, o processo pesaria em sua campanha no caso de uma tentativa de reeleição.
A presidente da Câmara dos Representantes, Nancy Pelosi, disse, durante discurso para anunciar as acusações, que este era um “dia solene”.
“Hoje, em nome da constituição de nosso país, a comissão judiciária da Câmara apresentou duas inculpações contra o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, por crimes e delitos importantes.”
O presidente da comissão para Assuntos Judiciais da Câmara de Representantes, Jerrold Nadler, disse que “ninguém, nem mesmo o presidente, está acima da lei”. Segundo ele, o Comitê Judiciário da Câmara se reunirá nesta semana para considerar as acusações apresentadas e espera-se que elas sejam levadas ao plenário na próxima semana.
 Após dois meses de investigações, os democratas alegaram que Trump condicionou uma ajuda militar à Ucrânia e uma visita do presidente ucraniano Volodimir Zelenski à Casa Branca, à abertura de uma investigação de corrupção sobre o filho de Joe Biden, seu potencial oponente nas eleições de 2020.
Adam Schiff, o congressista que chefia o Comitê de Inteligência da Câmara, disse que “os contínuos abusos de poder perpetrados pelo presidente não lhes deixavam escolha". Segundo ele, "as evidências sobre o comportamento do presidente são esmagadoras e incontestáveis”.
Os democratas também acusam Donald Trump de bloquear a investigação impedindo a transmissão de documentos e declarações de seus principais conselheiros, e também de intimidar possíveis testemunhas. ANG/RFI