quinta-feira, 21 de março de 2024


Economia
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Fonte: BCEAO



Moçambique/Insegurança alimentar afecta cerca de três milhões de pessoas

Bissau, 21 Mar 24 (ANG) - Cerca de três milhões de moçambicanos estão em situação de insegurança alimentar, alerta o Secretariado Técnico de Segurança Alimentar e Nutricional que apela para uma intervenção imediata do Governo e dos seus parceiros.

Os números da fome em Moçambique foram divulgados pela Secretária Executiva do Secretariado Técnico de Segurança Alimentar e Nutricional  (SETSAN), Leonor Mondlane.

A projecção que temos até Março é de 3,3 milhões de pessoas em situação de insegurança alimentar nacional, decorrentes dos processos de choque que aconteceram, nomeadamente inundações, secas, entre outros eventos que afectam a qualidade de vida das famílias”, declarou.

Leonor Mondlane pediu apoio: “Do ponto de vista de planificação, o Governo e os parceiros têm que olhar para 3,3 milhões de pessoas para dar assistência que é para um grupo menor de cerca de 400 mil pessoas que estão na emergência mesmo e precisam de assistência alimentar e meios da vida e para o outro grupo que complementa esses 3,3 milhões para assistência ao desenvolvimento.

Para o  Secretariado  Técnico  de Segurança Alimentar e Nutricional, o fenómeno El Niño e o temporal das últimas semanas contribuem para a grave carência de alimentos  em algumas regiões de Moçambique, sendo Cabo Delgado, que sofre com ataques terroristas, a província mais afectada.ANG/RFI

 

Palestina/Hamas acusa Israel de resposta "negativa" ao plano de cessar-fogo em três fases

Bissau, 21 Mar 24 (ANG) – O Movimento de Resistência Islâmica (Hamas) acusou hoje o Governo israelita de responder "negativamente" ao plano de três fases apresentado para alcançar um cessar-fogo, passo essencial para as negociações.

Osama Hamdan, um alto responsável da milícia palestiniana, disse que, apesar dos esforços do Hamas, Israel recuou e pode levar as conversações mediadas pelo Qatar a um "beco sem saída", segundo o diário palestiniano Filastin, ligado ao grupo islamita.

"A resposta à proposta das três fases apresentada aos mediadores foi negativa e não responde às exigências do nosso povo. Estas incluem a cessação das hostilidades em Gaza e o regresso dos deslocados às suas casas, bem como a retirada do exército israelita da Faixa de Gaza", afirmou.

Hamdan disse que o Hamas mostrou "flexibilidade", enquanto Israel "continua a afastar-se das questões que já foram acordadas" e a "adiar” uma resposta positiva, o que pode significar o fim definitivo das negociações.

O porta-voz palestiniano responsabilizou o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, por "bloquear o acordo" e reafirmou que os Estados Unidos "têm de parar de enviar armas para Israel se querem realmente acabar com o genocídio em Gaza".

Em Fevereiro, o Hamas apresentou uma contraproposta para um possível cessar-fogo que prevê um plano de três fases ao longo de 135 dias, que incluiria a libertação de reféns em troca de 1.500 prisioneiros, o fim do cerco à Faixa de Gaza e um processo de reconstrução dos territórios palestinianos.

O grupo islamita respondeu a uma proposta anterior dos mediadores do Qatar e do Egito – apoiados pelos Estados Unidos e por Israel – e insistiu na necessidade de um cessar-fogo prolongado para aceitar qualquer tipo de acordo com as autoridades israelitas.

Israel lançou uma ofensiva contra a Faixa de Gaza em resposta aos ataques do Hamas a 07 de outubro, que mataram 1.200 pessoas e fizeram 240 reféns.

Desde então, o Ministério da Saúde palestiniano no enclave registou a morte de mais de 31.900 palestinianos, tendo outros 418 sido mortos pelas forças de segurança israelitas e por colonos na Cisjordânia e em Jerusalém Oriental.

ANG/Inforpress/Lusa

 

        Afeganistão/ Aulas iniciam sem alunas por imposição dos Talibã

Bissau, 21 Mar 24 (ANG) - O Afeganistão iniciou quarta-feira o terceiro ano lectivo consecutivo sem que as aulas do secundário possam ser frequentadas por pessoas do sexo feminino, devido à proibição imposta pelos Talibã após assumirem o controlo do país, em 2021.

O anúncio foi feito pelo ministério da Educação afegão na rede social X, apesar das recorrentes promessas de readmitir alunas nas salas de aula das escolas de instrução primária e secundária.

Os meios de comunicação foram convidados a cobrir a notícia, mas os jornalistas foram excluídos da conferência de imprensa do titular da pasta da Educação, Habibullah Agha, por "falta de espaço adequado".

O próprio Agha indicou que "a educação é uma necessidade básica" e prometeu "continuar os esforços para criar instalações escolares" e "melhorar a qualidade do ensino", mas não comentou quando serão as mulheres admitidas nas escolas.

Logo após o seu regresso ao poder, em 2021, os Talibã impuseram um conjunto de restrições à vida pública no país, com particular incidência sobre mulheres e meninas, incluindo a proibição da sua escolaridade.

Embora os fundamentalistas que têm uma visão extremamente rigorosa do Islão, tenham prometido em várias ocasiões reabrir as escolas para meninas, as alunas acima do sexto ano ainda não podem frequentar as aulas, apesar dos apelos da comunidade internacional.

A proibição de escolaridade para pessoas do sexo feminino soma-se a uma série de ordens verbais que impedem meninas com mais de 10 anos de participar em qualquer programa educativo, assim como outras medidas para limitar ou proibir as mulheres de acederem a empregos, expulsando-as da vida pública do Afeganistão. ANG/Angop

 

Portugal/Presidente da República indigitou Luís Montenegro como primeiro-ministro

Bissau, 21 Mar 24(ANG) – O Presidente da República de Portugal, Marcelo Rebelo de Sousa, indigitou hoje Luís Montenegro como primeiro-ministro, durante uma audiência com o presidente do PSD, já depois da meia-noite.



“Tendo o Presidente da República procedido à audição dos partidos e coligações de partidos que se apresentaram às eleições de 10 de março para a Assembleia da República e obtiveram mandatos de deputados, tendo a Aliança Democrática vencido as eleições em mandatos e em votos, e tendo o Secretário-Geral do Partido Socialista reconhecido e confirmado que seria líder da Oposição, o Presidente da República decidiu indigitar o Dr. Luís Montenegro como Primeiro-Ministro”, justifica o chefe de Estado, numa nota publicada no sítio oficial da Presidência da República na Internet, já depois da meia-noite.

A nota acrescenta que “oportunamente” Montenegro apresentará "ao Presidente da República a orgânica e composição do XXIV Governo Constitucional”.

Entretanto, o primeiro-ministro indigitado, Luís Montenegro, anunciou que apresentará ao Presidente da República a composição do futuro Governo no dia 28 de Março, tendo acertado a data da posse com o chefe de Estado para 02 de Abril.

Este anúncio foi feito por Luís Montenegro no Palácio de Belém, após uma curta audiência de cerca de 20 minutos com Marcelo Rebelo de Sousa, a segunda em poucas horas, durante a qual foi indigitado como primeiro-ministro.

Hoje, Montenegro participa na reunião do Partido Popular Europeu (PPE) que antecede a cimeira de líderes europeus.

A reunião do PPE em Bruxelas, grupo político europeu a que pertencem o PSD e o CDS-PP, tem início previsto para as 11:00 locais , mas antes Luís Montenegro vai ser recebido pela presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, revelou à Lusa fonte do partido, na quarta-feira.

O primeiro ato de Luís Montenegro enquanto primeiro-ministro indigitado coincide com a última participação de António Costa enquanto primeiro-ministro na reunião do Conselho Europeu, que tem início durante a tarde de hoje.

Na terça-feira, depois de uma reunião com a presidente do executivo comunitário, António Costa considerou que a transição governativa em nada vai alterar o alinhamento do país com o projeto da União Europeia.

Em princípio, Luís Montenegro vai participar enquanto primeiro-ministro na próxima reunião do Conselho Europeu, agendada 17 e 18 de abril.

Luís Montenegro, antigo líder parlamentar do PSD nos tempos da “troika”, será o próximo primeiro-ministro, depois de a AD ter vencido legislativas antecipadas do passado dia 10.

O 19.º presidente do PSD vai assumir a liderança do Governo – nove anos depois de o partido ter deixado o poder, em 2015 – sem ter tido experiência executiva, embora já tenha dito publicamente que recusou por três vezes ocupar cargos no Governo (com Santana Lopes e duas com Passos Coelho) por razões familiares.

Luís Filipe Montenegro Cardoso de Morais Esteves, 51 anos, nasceu no Porto, mas viveu sempre em Espinho (Aveiro) e é advogado de profissão.

ANG/Inforpress/Lusa

 

ONU/Sudão enfrenta "uma das piores catástrofes humanitárias de que há memória recente"

Bissau, 21 Mar 24 (ANG) -  O Sudão, depois de quase um ano de guerra civil, está a conhecer "uma das piores catástrofes humanitárias" da história recente, alertou hoje uma responsável da ONU denunciando a ausência de resposta da comunidade internacional.

"De todos os pontos de vista, a dimensão das necessidades humanitárias, o número de pessoas deslocadas e ameaçadas de fome, o Sudão é uma das piores catástrofes humanitárias de que há memória recente", disse quarta-feira, no Conselho de Segurança Edem Wosornu, do gabinete operações humanitárias da ONU naquele país, ao denunciar o que qualificou de "abandono" internacional do povo sudanês.

Estas declarações surgem poucos dias depois da ONU ter reclamado um acesso sem entrave dos trabalhadores humanitários ao país, onde a população está à mercê de uma guerra iniciada em Abril do ano passado entre o exército do general Abdel Fattah al-Burhane e os paramilitares das Forças de Apoio Rápido do general Mohammed Hamdane Daglo, antigo número dois do poder. Um conflito que provocou milhares de mortos e mais de oito milhões de deslocados, segundo a ONU.

A este balanço acrescentam-se também cerca de 18 milhões de sudaneses que enfrentam uma situação de insegurança alimentar grave, as Nações Unidas estimando que 5 milhões de pessoas "poderiam resvalar para uma situação de insegurança alimentar catastrófica em certas partes do país nos próximos meses".

Na semana passada, a ONU reiterou o apelo à mobilização internacional a favor do Sudão, referindo que tinha angariado até ao momento menos de 5% dos 2,7 mil milhões de dólares necessários para responder a esta situação.

Os Estados Unidos entretanto anunciaram uma nova ajuda humanitária de 47 milhões de dólares, mas ela vai ser canalizada para os países vizinhos do Sudão, nomeadamente o Chade e o Sudão do Sul, de forma a ajudar a acolher os refugiados sudaneses.

Refira-se ainda que no passado dia 13 de Março a ONG 'Save the Children' avisou que a insegurança alimentar é um risco que se pode estender no longo prazo neste país, dado que a guerra impossibilita o cultivo da terra. "A ausência de época agrícola no ano passado, significa que não há alimentos hoje. Se não se semeia hoje, significa que não há comida amanhã", preveniu a organização humanitária.ANG/RFI

 

quarta-feira, 20 de março de 2024

Património de Estado/Ministro das Finanças promete acabar com “uso irracional” de bens públicos

Bissau,20 Mar 24(ANG) – O ministro das Finanças prometeu hoje acabar com o “uso irracional”, de todos os bens públicos que constituem o património de Estado, dentre os quais imóveis e viaturas .

A promessa de Ilídio Vieira Té foi feita no ato de inauguração do novo edifício do Secretariado Nacional do Património de Estado, instituição que funciona sob tutela do Ministério das Finanças.

“Quando falamos de recuperação de casas de Estado, da utilização racional de viaturas de Estado é porque estamos a referir que as compras dos referidos bens advém dos impostos de todos os filhos da Guiné-Bissau, são bens comuns  que todos devem proteger”, salientou o governante.

O titular da pasta das Finanças disse que, o anúncio, há algum tempo atrás, do processo de recuperação de Casas de Ministros, sita no Alto Bandim, provocou  muito barulho.

“É bom dizer que as ações a serem levadas a cabo pelo Secretariado Nacional do Património de Estado não têm nada a ver com política.

As referidas ações, diz, constam nas atribuições e competências do Secretariado Nacional do Património de Estado, de zelar pela gestão racional do que é de todos.

Ilídio Vieira Té sublinhou que, no que tange a recuperação de Casas de Ministros, o próprio nome indica que é um bairro dos Ministros e não pessoal, e que foi ocupada por pessoas que outrora desempenharam funções no Estado, frisando que não estando agora a desempenhá-las devem  devolve-las.

“Houve contatos permanentes com as pessoas que ocupam as referidas casas, há mais de 20 anos, no sentido de as entregar, mais até então não surtiu efeito, e temos de juntar numa só voz para dizer, o que é nosso não pode  ser usado à título pessoal”, disse.

O ministro das Finanças prometeu recuperar as Casas de Ministros dentro de um quadro legal.

O governante criticou que  a utilização de viaturas de Estado , nas cerimónias de toca-choros,  fanados, piqueniques,  não são funções para as referidas viaturas.

Disse que já foi adoptado um instrumento que será levado ao Conselho de Ministros e que vai regulamentar a utilização de viaturas de Estado, sublinhando que deve contar com a colaboração de todos, em termos de cumprimento da medida.

“As viaturas de Estado não são para prestar serviços particulares, nomeadamente o transporte de vacas, blocos, portas e outros materiais, porque se estragar vai ser o Estado a assumir o custo de reparação”, criticou Ilídio Vieira. ANG/ÂC//SG


Desporto
/Presidente do Fórum  das federações  nacionais acusa  ministro Augusto Gomes   

Bissau, 20 Mar 24 (ANG) – O Presidente do Fórum dos Presidentes das Federações Desportivas da Guiné-Bissau (FPFDGB), acusou hoje ao atual ministro da Juventude, Cultura e Desportos, Augusto Gomes, de não estar interessado em trabalhar para a resolução dos problemas que afetam as outras modalidades desportivas.

Em conferência de imprensa, esta quarta-feira,Júlio Mamadú Camará disse que foram várias, sem sucesso, as tentativas feitas pelo Fórum  para se sentar a mesma mesa com o ministro dos Desportos, a fim de, juntos, encontrarem soluções para a redução das dificuldades no seio das federação desportivas do país.

Mamadú Camará aponta entre  as dificuldades  a não participação nas competições internacionais por motivos financeiros.

Disse que, o Fórum enviou, três vezes, cartas ao ministro Augusto Gomes, pedindo audiência, e este por sua vez, não fez  questão de responder ou de marcar um encontro, por via de telefone, com o Fórum.

Acrescenta  que é urgente que o Governo conceda  Passaporte de Serviço aos Presidentes das Federações Desportivas, para acabar com as humilhações que  sofrem nas viagens com as seleções.

“É a segunda vez, que o atual ministro da  Cultura e Desporto Augusto Gomes, é nomeado para este cargo, e a sua prioridade está centralizada no desporto rei, que é o futebol Mas, queremos alertá-lo de que existe muitas modalidades desportivas no país, que também necessitam de apoio para poderem levar a cabo as suas atividades”, criticou Júlio  Camará.

Aquele responsável  apela ao Chefe de Estado Umaro Sissoco Embaló e Governo, no sentido de intervir para reverter a situação, para não permitir que mais tarde, o funcionamento de todas as modalidades filhadas no Fórum sejam boicotadas.

“Até a data presente, o Fórum desconhece quais são as prioridades ou o programa elaborado pela  atual direção do Ministério da Juventude, Cultura e Desportos dirigida pelo Augusto Gomes. Sendo assim, solicitamos um encontro com ele, para alertá-lo de que o Ministério deve olhar para outras federações, porque contribuem para o desporto nacional, e devem ser apoiados”, disse o responsável.ANG/LLA/ÂC//SG     

UEMOA/Ministro de Ambiente realça importância da   promoção do empoderamento feminino no contexto da Mutualidade Social

Bissau, 20 Mar 24 (ANG)- O ministro de Ambiente, Biodiversidade e Ação Climática realçou a importância da promoção de igualdade de género e empoderamento das mulheres no contexto da Mutualidade Social da União Económica e Monetária da África de Oeste (UEMOA).

Foto Arquivo

Viriato Luís Soares Cassamá falava , terça-feira, em Bissau, na abertura décima terceira Sessão Ordinária de Comité Consultivo de Mutualidade Social da UEMOA,  que tem como foco principal a valorização dos documentos que visam aprimorar o funcionamento da  organização.

O governante guineense sustentou que as mulheres desempenham um papel fundamental na coesão e, sustentabilidade das famílias e das comunidades, e que, por isso, é fundamental garantir  cesso igualitário aos benefícios da proteção social e da solidariedade.

“Insto os participantes desta XIII  Sessão Ordenária do Comité Consultivo de Mutualidade Social da UEMOA para  dedicarem uma especial atenção às necessidades das mulheres e meninas na subregião”, disse Soares Cassamá.

O ministro defendeu a necessidade de  desenvolver políticas e programas que promovam a inclusão e a participação plena da mulheres na mutualidade social, para se garantir  que as suas vozes sejam ouvidas e as suas contribuições   valorizadas.

“Para o maior sucesso desta sessão, é necessário focalizar nos objetivos específicos que nortearão as discussões e deliberações com a finalidade de atingir os resultados preconizados, que serão essenciais para fortalecer a capacidade do da Comité Consultivo Mutualidade Social da UEMOA”, referiu aquele governante.

Para Viriato  Cassamá o encontro representa uma oportunidade única para se reunir esforços, trocar experiências e encontrar soluções inovadoras para os desafios em matéria da proteção social e  solidadiedade da UEMOA.

 “Aproveitamos esta oportunidade para rever e fortalecer as políticas e estratégias de mutualidade social em toda região da UEMOA, refletir sobre os progressos alcançados até o preciso momento, identificar lacunas de desafios persistentes e explorar formas de coloboração mais eficazes entre os países membros”,referiu.

O encontro que decorre entre os dias 19 à 22 do corrente mês, congrega os técnicos do Comité Consultivo Mutualidade Social da UEMOA.ANG/AALS//SG

Desporto/Novo selecionador nacional de futebol divulga lista de convocados para o jogo contra Sudão

Bissau 20 Mar 24 (ANG) – O novo selecionador nacional de Futebol da Guiné-Bissau ,Luis Boa Morte divulgou , terça-feira, a sua primeira convocatória para o duplo confronto amigável contra a selecão do Sudão, nos dias 21 e 25 de Março.

De acordo com a pagina oficial da Fedreração de Futebol no facebook, para os dois jogos que serão realidados em Marrocos Boa Morte convocou  22 jogadores e em relação aos jogadores que participaram no ultimo CAN na Costa de Marfim ,destacam-se as ausências de , Nanú, Carlos Mané,Zinho Gano,Zidane Banjaqui,Ouparine Djoco e Fali Cande.

Eis a lista completa dos 22 convocados pelo mister Luís Boa Morte:

Guarda Redes: Jonas Mendes,Fernando Embadjé e Manuel Baldé.

Defesas :Jeferson Emcada ,Houboulang Mendes,Tidjane Badjana ,Opa Sangante,Marcelo Djalo,Sori Mané,Edgar Yé e Mamadu Candé.

Médios : Bura,Janio Bikel,Alfa Semedo,Moreto Cassama e Famara Quizera.

Avançados :Mauro Teixeira,Mama Baldé,Franculino Dju,Zé Turbo,Marciano Sanca Tchami e Esmiraldo Sá.

Luis Boa Morte que substitui no cargo Baciro Candé vai continuar como treinador-adjunto da equipa inglesa de Fulham até final da temporada, para depois assumir o cargo de selecionador da Guiné-Bissau, em Junho.

Deve fazer a sua primeira estreia nas competições oficiais a 02 de Junho de 2024 frente a Étiopia num jogo a contar para o apuramento para o Mundial de 2026. ANG/MSC//SG

Ensino /Ministro prespetiva retoma de exames nacionais para próximo ano letivo

Bissau, 20 Mar 24 (ANG) – O Ministro da Educação, Ensino Superior e Investigação Científica prespectiva a retoma de exames nacionais para o próximo ano lectivo escolar no pais.

Segundo refere a página oficial do Ministério da Educação na rede social, a intenção foi revelada , terça-feira, pelo titular da pasta da educação, Heri Mané,  no final da visita que efeftou ao Centro Escolar Attadamum,para se inteirar do seu funcionamento.

Para o efeito, disse que os  trabalhos estão em curso junto de parceiros do setor educativo, nomeadamente responsaveis das escolas privadas, pais e ecarregados de educação, sindicatos do setor e associações dos estudantes, para que exames nacionais sejam retomados no proximo ano lectivo.

“ É um processo hormonizado ao nivel de países membros da União Económico e Monetária Oeste Africana (UEMOA)”, disse.

Heri Mané reiterou que vai empenhar-se  para que  não haja paralisações no setor do ensino público guineense, por forma a cumprir os conteudos programados.

Em relação ao Centro Escolar Attadamum Henri Mané reconheceu a sua contribuição no secor do ensino guineense.

O responsável do Centro Escolar Attadamum ( Solidariedade) Abdul Amid visivelmente satisfeito diz que a visita do ministro de educação ajuda a incentivar os alunos e aos professores no seu trabalho.

Disse que a visita do ministro serviu para partilha de informação relativamente ao fucionamento daquele estabelcimento escolar.

“A visita demonstra que o Estado guineense está a acompanhar o Centro no processo de ensino”, disse Amid.

O Centro Escolar Attadamum leciona de ensino Primário até Segundo e uma Mesquita.

ANG/LPG//SG

 Luta livre/Guiné-Bissau conquita duas medalhas de ouro no Campeonato Africano

Bissau,20 Mar 24(ANG) - A representação guineense no Campeonato Africano de Luta Livre conseguiu, mais uma vez, levar a bandeira nacional ao pódio, conquistando na tarde de terça-feira , duas medalhas de ouro, nas categorias de 57 e 74 quilos. 

Tratam-se das conquistas de Diamantino Iuna Fafé de 57 kg e Bacar Ndum de 74 kg, campeões africanos das suas categorias. 

De acordo com a publicação da Federação de Luta da Guiné-Bissau, citada pelo  O Golo GB, Diamantino derrotou na final um atleta camaronês e Bacar Ndum venceu o seu colega da Argélia. 

Diamantino Fafé venceu a final pela superioridade técnica (Touche/assentamento), frente ao similar dos Camarões, Roland Tambi Nforsong, enquanto que Bacar Ndum derrotou igualmente na final o atleta argelino Saad Bouguerra por 10-0”, escreveu a FLGB. 

Na mesma publicação, a Federação Nacional de Luta acrescenta que inicia na sexta-feira, na mesma cidade, o torneio de qualificação para os Jogos Olímpicos Paris’2024.

O Campeonato Africano de Luta Livre, que terminou terça-feira,   em Alexandria, no Egito, decorria  desde o dia 14  e a Guiné-Bissau participou no certame com três atletas.

Os atletas guineenses vão pisar a Arena para o combate de apuramento para os Jogos Olímpicos, no próximo domingo. ANG/O Golo GB 

             Frente Social/Greve afeta mais setor da Saúde do que Educação

Bissau,20 Mar 24(ANG) - A greve geral de três dias decretada pela Frente Social no país, está a afetar mais o setor da Saúde do que a da Educação, disse terça-feira à Lusa o presidente do sindicato dos professores.


De acordo com Alfredo Biaguê, vários professores ligados ao Sindeprof (Sindicato Democrático dos Professores) não aderiram à greve "por medo de represálias" do Governo.

"Nas outras greves decretadas, os nossos associados foram cortados no salário, por isso muitos estão com medo dessa medida", observou o dirigente.

O Sindeprof e a Frenaprof (Frente Nacional dos Professores e Educadores) são os sindicatos de docentes filiados na Frente Social, em representação do setor da Educação enquanto o Sinetsa (Sindicato Nacional dos Enfermeiros, Técnicos de Saúde e Afins) e a Sinquasa (Sindicato de Quadros da Saúde) representam o setor da Saúde.

A Lusa constatou, em Bissau, que praticamente todas as escolas públicas se encontram em funcionamento hoje, uma situação confirmada pelo presidente do Sindeprof.

Alfredo Biaguê observou que "alguns professores aderiram à greve", mas admitiu que "muitos estão a dar aulas".

"É o medo que está a funcionar", declarou Biaguê.

A paralisação laboral é mais notória no setor da Saúde, nomeadamente no Simão Mendes, principal hospital da Guiné-Bissau, onde os técnicos prestam apenas os serviços mínimos.

No caderno reivindicativo da Frente Social constam, entre outros pontos, o pagamento de dez meses de salário em atraso aos professores e técnicos de saúde, a efetivação de novos quadros contratados pelo Governo para os dois setores, a adoção de um novo currículo escolar, bem como a melhoria de condições laborais.

Alfredo Biaguê notou que além destes pontos, o setor da Educação reivindica a reposição de subsídio aprovado pelo parlamento, mas eliminado pelo Governo, referente à carga horária dos professores.

O sindicalista afirmou que o Governo decidiu "de forma unilateral" substituir a carga horária por "subsídio de giz".

"Uma coisa não tem nada a ver com outra", sublinhou Alfredo Biaguê.ANG/Lusa

 

 Economia/Preços das moedas para terça-feira, 19 de março de 2024


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Fonte: BCEAO

 Clima/ “Forte probabilidade” de 2024 ser o ano mais quente da história

Bissau, 20 Mar 24 (ANG) – Existe uma "forte probabilidade” que 2024 seja o ano mais quente, indicou , terça-feira, a Organização das Nações Unidas.


 “Não podemos dizer com certeza”, mas “diria que há uma grande probabilidade que 2024 volte a bater o recorde de 2023”, afirmou Omar Baddour, da Organização Meteorológica Mundial (OMM), durante a apresentação do relatório anual sobre o clima.

O ano de 2023 foi o ano mais quente e a Organização Meteorológica Mundial informa que os recordes de temperatura não foram os únicos a registarem valores, até então, nunca vistos. O organismo da ONU publicou esta terça-feira, 19 de Março, o relatório anual “O Estado do Clima Mundial”, que dá “um significado novo e alarmante à expressão 'extraordinário'”, apesar de ainda indicar haver esperança.

Tanto o dióxido de carbono (CO2), o metano (CH4) ou o óxido nitroso (N2O), as emissões de gases com efeito de estufa atingiram níveis recorde em 2022, segundo a Organização Meteorológica Mundial (OMM) os primeiros dados de 2023 indicam um " aumento contínuo".

Os gases de efeito de estufa retêm o calor na atmosfera e são os principais responsáveis pelas alterações climáticas. Estes gases resultam das actividades humanas, nomeadamente da combustão de combustíveis fósseis, da agricultura intensiva ou de processos industriais, e permanecem no ar durante várias décadas - quase 100 anos no caso do CO2. Mesmo que deixemos de libertar estes gases na atmosfera, as temperaturas iriam continuar a subir nos próximos anos, aponta o relatório.

Em 2023, a temperatura média aproximou-se do limite de +1,5 graus em comparação com os anos 1850-1900, antes da revolução industrial e do início das emissões de gases com efeito de estufa. Este limite foi estabelecido durante a COP21 de Paris em 2015. Segundo cientistas, este valor corresponde a um limite que pode ameaçar o nosso dia-a-dia. "A temperatura média dos últimos dez anos, entre 2014-2023, é de +1,2 graus”, observa a OMM. 

Em 2023, “todos os meses entre Junho e Dezembro bateram recorde de temperaturas altas”. Isto deve-se às alterações climáticas, mas também ao fenómeno El Niño, um acontecimento natural e cíclico que aumenta ainda mais as temperaturas globais, sublinha o relatório.

Também o calor acumulado no oceano atingiu o mais alto nível dos últimos 65 anos, aponta a OMM. As ondas de calor atingiram o Atlântico Norte, sobretudo no final do ano passados, provocado por um calor "extremo e severo", consideraram especialistas, por causa do aumento das temperaturas em média de 3°C. Durante a década de 1990, a elevação do nível do mar passou de 2,13 milímetros (mm) para 4,77 mm.

Mesmo que as emissões de gases com efeito de estufa parassem imediatamente, seriam necessários séculos para arrefecer, alerta a OMM. As consequências são o aumento do nível do mal, o enfraquecimento da fauna e da flora, além das repercussões para as populações que vive nas costas e para a pesca.ANG/RFI

 

          Angola/ Greve geral na função pública arranca com ameaças

Bissau, 20 Mar 24 (ANG) - Os trabalhadores angolanos do sector público iniciaram, esta quarta-feira, uma greve geral de três dias, mas que está a ser marcada por supostas ameaças dos gestores.

A classe lamenta a posição da tutela por não ter apresentado, durante as várias rondas negociais, propostas concretas em relação ao caderno reivindicativo.

As centrais sindicais angolanas ameaçam levar a tribunal as Instituições públicas que estão a intimidar os trabalhadores por aderirem à greve geral da função pública, que arrancou hoje e termina na sexta-feira, 22 de Março.

O movimento sindical adverte que os protestos são por várias fases, sendo que a segunda vai de 22 a 30 de Abril e a terceira de 3 a 14 de Junho, devido à falta de resposta das questões relacionadas com a melhoria salarial e de trabalho.  

Mas, face às denúncias de intimidação, Admar Jinguma, um dos porta-vozes dos trabalhadores angolanos, diz que a classe está a monitorar todas as informações sobre as possíveis ameaças, mas adverte que o gestor público que for apanhado a coagir ou ameaçar um trabalhador vai sentir a mão pesada do tribunal.

“Essas violações não são novas. Ninguém pode ser coagido e ninguém pode ser molestado por aderir a uma greve lícita, legal, como esta que é a nossa. E sempre que isto ocorrer, pode-se recorrer a um tribunal. Nós orientamos os trabalhadores a registarem essas ameaças, enfim, para depois levarmos a tribunal. Agora, se o tribunal vai fazer alguma coisa, isso já caberá ao tribunal, mas nós temos o dever de proceder às devidas queixas, avisou Admar Jinguma.

Segundo o pedagogo, os trabalhadores não tiveram outra saída senão a greve, pois durante muito tempo, a tutela não apresentou propostas concretas, preferindo fechar-se em copas perante a situação.

“Nós declaramos a greve [por] onze dias, depois serão oito dias a mais do que a lei estabelece, para permitir que neste espaço houvesse alguma possibilidade de entendimento e essa possibilidade tinha quer vir do Governo. Até ontem [terça-feira], não tendo havido nenhuma sinalização neste sentido, no entanto, o governo não nos deu outra alternativa, ou seja, é como se tivesse dito (…) vamos lá a ver se vocês vão à greve. Vamos lá ver que tipo de greve vocês terão”, revelou o também secretário-geral do Sindicato Nacional dos Professores, Sinprof.

Entretanto, partidos políticos e várias organizações da sociedade civil apoiam a iniciativa das centrais sindicais, assim como o MPLA, partido no poder em Angola, que se solidariza com os trabalhadores, mas alega que a proposta do aumento salarial não é possível de ser atendida porque pode afectar as finanças públicas.

Os trabalhadores reivindicam, nomeadamente, um salário mínimo de 100 000 kwanzas, o equivalente a cerca de 110 euros. Trata-se de um valor muito abaixo do inicialmente pedido de 245 000 kwanzas, o equivalente a 270 euros, porém o governo continua a descartar, nesta fase, essa exigência. ANG/RFI