”Interrogatório foi muito cordial e reafirmo o que eu
tinha dito”
Bissau, 19 Mai 17 (ANG) - O dirigente do Partido Africano
da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), Manuel dos Santos [Manecas]
disse quinta-feira, 18 que o seu
interrogatório no Ministério Público foi muito ‘cordial’ e reafirma o que já
tinha dito durante a entrevista que concedeu ao jornal português Diário de
Notícias.
O antigo comandante de guerra falava à imprensa, depois
da sua audição no Ministério Público na qualidade de denunciante.
Manuel dos Santos disse aos jornalistas que tudo correu
bem e espera que o interrogatório termine por aqui.
“Falamos o que já tinha dito no Diário de Notícias e a
procuradoria tomou a nota. Acho que é ali que acabou a interrogação”,
assegurou.
O advogado Carlos Pinto Correia, disse na sua declaração
aos jornalistas que o seu constituinte foi ouvido enquanto denunciante e não
como suspeito. No entanto, o membro do bureau politico do PAIGC disse ter
esclarecido que se tratou de uma opinião e não a constatação de um facto.
“Ele emitiu a opinião como cidadão por entender que o
mal-estar que se vive no país pode conduzir a uma eventual solução por via do
golpe de Estado. Qualquer pessoa que tenha notícia que põe em risco a ordem
constitucional deve ser ouvida”, contou.
O Ministério Público notificou no passado dia 16 do mês
em curso, o ex-comandante Manecas dos Santos,
para fundamentar as declarações proferidas ao jornal português sobre a
alegada iminência de um golpe de Estado no país.
ANG/Odemocrata
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