quarta-feira, 24 de maio de 2017

Campanha de caju



Intermediários defendem medida que proíbi  compra directa da castanha ao produtor por exportadores

Bissau,24 Mai 17 (ANG) – O Presidente da Associação Nacional dos Intermediários de Negócios da Guiné-Bissau (ANIN-GB) defendeu  segunda-feira a implementação da deliberação do governo que veta à exportadores a possibilidade de  compra directa de castanha junto dos produtores.
 
Em declarações à Agência de Notícias da Guiné, Nelson Badinca disse que está-se a verificar actualmente uma desordem no processo da compra da castanha.

“Isso tem a ver com as recentes afirmações do chefe de Estado guineense que disse que não promulgou nenhuma deliberação que proibisse os estrangeiros ou seja os exportadores de comprarem a castanha de caju directamente das mãos dos produtores nacionais”, disse.

Perante esta situação, o Presidente do (ANIN-GB) manifestou a sua discordância com esta postura do Presidente da República, alegando que nenhum país consegue desenvolver sem o cumprimento das normas.

Por outro lado, Nelson Badinca insurgiu-se contra os impostos introduzidos pelo governo aos intermediários em que estes devem pagar um milhão de francos CFA e mais 150 mil fcfa para transporte da castanha para Bissau, sem ter em conta  o rendimento dos mesmos.

O Presidente da ANINGB disse que a subida repentina de preço da castanha de 650 para 1000 francos CFA,  está a criar dificuldades aos intermediários que trabalham por contrato, e a provocar a  retirada progressiva dos compradores de caju.
ANG/LPG/ÂC/JAM/SG

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