Governo lança campanha comunitária de prevenção contra paludismo
Bissau, 10 Mai 17 (ANG) – O
governo iniciou hoje uma campanha de
sensibilização comunária sob o lema “acabar de vez com o paludismo”, para que
decorra até 20 do corrente mês em todos
os bairros de Bissau.
Durante o acto, a Secretária
de Estado de Gestão Hospitalar, Maria Inácia Có Mendes, destacou que é importante o uso de mosqueteiros em
casa, para se prevenir das picadas dos
mosquitos e também ajudar, de uma forma positiva, o Ministério de Saúde, a pôr o
fim a esta doença.
“O governo guineense sozinho
não consegue travar este flagelo.É necessário o apoio dos parceiros nesta
luta.Vimos a Organização Mundial de Saúde (OMS) que apoiou bastante este
projecto, para que de facto este evento tornasse hoje uma realidade ”, disse a
Secretaria de Estado de Gestão Hospitalar.
Sem avançar números, Maria Inácia
Mendes realçou, por outro lado,que os mosqueteiros distribuídos nos últimos anos pelo Ministério da Saúde Publica em
todos os cantos do pais, contribuiu bastante para a redução dos casos de
paludismo na Guiné-Bissau.
“A campanha iniciada hoje, também servirá para
sensibilizar aquelas pessoas que alegam não conseguirem dormir debaixo de
mosquiteiros porque sentem sufocados, e presos. Favor seguirem a orientação dos
técnicos do ministério da Saúde”, destacou Maria Inácia Co.
Em representação dos
populares do bairro de Quelele, Mussa
Candé disse que a campanha faz lembrar que se aproxima da época das chuvas,
tempo em que se convive com muitos mosquitos, razão pela qual os mosqueteiros
serão muito úteis para a protecção da saúde.
Mussa Cande aproveitou a
ocasião para pedir apoio para o centro
de saúde local em materiais indispensáveis para que os médicos ali afectos
possam trabalhar em melhores condições.
Por seu turno e em representação da OMS na Guiné-Bissau Inácio Alvarenga
revelou que mais de 2012 milhões de
pessoas foram infectados pela doença, de acordo com os dados apresentados em
2015.
“Se vermos bem este número,
chegaremos a conclusão de que é muito mais elevado que a população da
Guine-Bissau. Os dados revelam ainda que dos 100 por cento de portadores desta doença 90 porcento são de África”, descreveu o representante.
Inácio Alvarenga acrescentou
que é importante pensar em conjunto na forma ou maneira de pôr o fim ao
Paludismo na Guine-Bissau para que todos os guineenses possam ter um boa saúde .
ANG/LLA/SG
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