Pescas/”Guiné-Bissau acolhe o Fórum da PRCM em Novembro”, diz o director executivo da organização
Bissau,01 Fev 21(ANG) – O director
executivo da Parceria Regional Costeira Marinho(PRCM) anunciou que a Guiné-Bissau irá acolher, em Novembro próximo,
o Fórum desta organização sub-regional de pescas.
Em conferência de imprensa realizada na passada sexta-feira, sobre o balanço da sua missão conjunta ao país, Amed Senhoury disse que o evento contará com a participação de mais de 250 convidados provenientes de África e de outras partes do mundo.
Aquele responsável disse
que, será a segunda vez, que o país vai acolher o referido evento, depois de o
ter organizado em 2010.
Acrescentou que, o Fórum
será a ocasião para a Guiné-Bissau mobilizar fundos e instituições parceiros
para ganhar mais visibilidade na protecção dos seus recursos marinhos.
O director executivo do
PRCM, afirmou que o Fórum terá uma organização conjunta dos Ministério das
pescas, Ambiente e outros actores que intervêm no sector.
Segundo o coordenador da Iniciativa Internacional de
Transparência das Pescas(FITI), Mansour Ndur a Guiné-Bissau vai brevemente formalizar a sua
adesão à esta organização.
Disse que, durante os
encontros mantidos com diversas autoridades do país, todos manifestaram a
disponibilidade e o engajamento de o país integrar ao projecto FITI.
Contudo, salientou que a
adesão da Guiné-Bissau à esta organização será um processo longo e que começa
por um engajamento público, cujo trâmites para o efeito serão iniciados
brevemente.
“ As pescas é um sector
muito vital do ponto de vista da sua contribuição na segurança alimentar e
emprego”, disse Mansour Ndur.
Acrescentou que, apesar da
sua importância, ainda se nota algumas falhas sobretudo, na falta de
informações e visibilidade dos esforços
que o governo tem sido feito no sector.
“As informações veiculadas
sobre o sector das pescas não são suficientes de forma a acentuar uma verdadeira
política do sector”, disse, acrescentando que, por esse motivo, a FITI e a PRCM
vieram para apoiar a Guiné-Bissau, de forma a reforçar o seu sistema de
informação.
Mansour Ndur disse que a
ausência de informações credíveis, facilitam a corrupção, pesca ilegal e não
declarada, pirataria entre outros actos ilícitos.
“Foi nesta perspectiva que a
FITI foi criada de forma a fazer face aos referidos desafios de trazer a luz informações claras, capazes de serem
partilhadas por todos”, frisou.
Aquele responsável sublinhou
que outras vantagens de adesão ao FITI prende-se com as possibilidades de
melhoria da gestão dos recursos pesqueiros marinhos, luta contra a pesca não
declarada, redução de perdas económicas e
biológicas e aumento da confiança dos investidores no sector.
O representante do ministro
das Pescas, Erme Indi da Fonseca disse, na ocasião, que estão sempre a
acompanhar as acções do FITI no país desde 2019.
Afirmou que diligências estão sendo levadas a cabo, ao mais alto nível,
para a adesão do país à esta organização,
acrescentando que os dossiês
já estão no gabinete do ministro das Pescas.
“Vamos continuar de braços
abertos para receber qualquer iniciativa levada a cabo pela FITI no país, em
prol do desenvolvimento do sector das pescas”, salientou Erme da Fonseca.ANG/ÂC//SG
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