Media/Pelo menos 35 jornalistas foram assassinados no primeiro semestre de 2021
Bissau,07 Jul 21(ANG) –
Trinta e cinco jornalistas foram assassinados em 21 países nos primeiros seis
meses do ano e grupos terroristas são responsáveis por quase um terço das
vítimas, informou terça-feira a organização não-governamental Press Emblem
Campaign.
A maior parte das vítimas foi atacada de forma intencional e
quase metade das mortes ocorreram em zonas de conflito armado como Afeganistão, Burkina Faso, Nagorno-Karabakh, Gaza, Tigray ou áreas tribais no Paquistão e Somália.
O Afeganistão foi o país
onde se registaram mais assassínios de jornalistas (cinco), seguido por México
e Paquistão, com três vítimas cada um, segundo os dados da organização
não-governamental.
“Quanto ao resto do ano,
estamos particularmente preocupados com a situação dos ‘media’ no Afeganistão,
e em particular com as mulheres jornalistas nesse país, devido à retirada das
tropas da NATO”, afirmou o secretário-geral da organização, Blaise Lempen, em
comunicado.
O número de jornalistas
assassinados foi igual ao registado no mesmo período do ano passado e a
organização não-governamental indicou que em 2020 o número total de vítimas foi
de 92 em todo o mundo.ANG/Inforpress/Lusa
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