Caju/Presidente da ANAG considera campanha de castanha 2021 de “insignificante” para produtores
Bissau, 10 Jan 22 (ANG) – O
Presidente da Associação Nacional dos Agricultores da Guiné-Bissau(ANAG) considerou
a campanha de comercialização da castanha de caju do ano passado de “insignificante”
para os produtores, porque quem ganhou são os exportadores, apesar de a exportação atingir 230 mil toneladas.
Afirmou que as mulheres realizaram a colheita da castanha
até Abril, mas que por não houver o
lançamento oficial, nem anúncio de preço de referência, nem abertura da
campanha, instaurou a dúvida no seio de algumas que se retiraram das campas com
receio de trabalharem por nada.
Acrescentou que devido afalta
de controle de tudo, os comerciantes acabaram por ditar o preço que lhes convém
no mercado, o que, segundo diz, terá prejudicado os produtores.
Jaime Boles Gomes pede ao Ministério do Comércio e Indústria
para fiscalizar rigorosamente a campanha deste ano, não só aos intermédiarios,
comerciantes ou empresários , mas também o cumprimento dos preços e a qualidade dos produtos da primeira necessidade a ser
vendido ou trocado pelas castanhas.
A castanha de caju, segundo
Boles,enquanto maior produto de exportação da Guiné-Bissau, merece uma atenção especial do governo, para ser lucrativa para os produtores, a fim
de poderem diversificar seus investimentos, “porque o país não possui nenhum
banco de investimento”. ANG/JD/ÂC//SG
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