Covid-19/Grupo de técnicos de saúde exige pagamento de sete meses de subsídios em atraso
Bissau, 12 dez 22
(ANG) – Um grupo de técnicos de saúde, entre
médicos, enfermeiros e pessoal menor, realizaram hoje uma vigília à
frente do Ministério da Saúde Pública guineense para exigir do governo o
pagamento de sete meses de subsídio, no âmbito de luta contra covid-19.
Os manifestantes
exibiram cartazes, com dizeres tais como “bò paga no dinheiro covid financiado”,(paguem
o nosso dinheiro porque a covid foi financiada), “queremos o nosso dinheiro, porque
precisamos de comer e temos a famílias” entre outros dizeres.
Em declarações à ANG, o porta-voz do grupo dos técnicos envolvido no combate a pandemia
de Covid-19 no país, Admilson Mendes disse que estão junto ao Ministério desde
das 07 de manhã, mas até ao momento em que fala aos microfones da Agência de
Noticias da Guiné não foram chamados por nenhum responsável do Ministério para
saber das suas reivindicações.
“Sabemos que o alto
Comissariado foi extinguido, mas no entanto não recebemos o nosso respectivo
subsídios”, lamentou.
Interrogado sobre o
montante em divida, disse que no momento não pode avançar com o valor, porque é
uma situação que envolve médicos, enfermeiros e pessoal menor sanitário.
Disse que optaram por
organizar um conjunto de ações de reivindicações através de vigílias juntos das diferentes intuições do Estado, depois
de terem esgotado todos os mecanismos
legais e pacíficos para reclamar o pagamento do subsídio, mas sem efeito.
Instado sobre as
razões de não terem recebido à tempo o subsídio, Admilson Mendes disse ser de “má
fé”, porque a luta contra covid-19 foi financiada e que não há razões para não
receberem subsídios durante sete meses que trabalharam.
Informou que o
assunto é do conhecimento do Governo, através do Ministério da Saúde, por ser
entidade que tutela o sector sanitário nacional.
Admilson Mendes
acrescentou que antes da vigília endereçaram uma carta aos ministros da Saúde e das Finanças solicitando audiência,
mas até agora ainda receberam resposta.
Contudo disse que
estão abertos para se sentar a mesa com responsável do Ministério por forma a
encontrar solução.
Segundo Admilson
Mendes nessa situação são no total 100 técnicos, afetos ao serviços de luta
contra a covid-19 pertencentes ao Hospital Nacional Simão Mendes sem contar com
os colegas das regiões. ANG/LPG/ÂC
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