Ucrânia/Conferência em Paris angaria mais de 400 milhões de euros de ajuda à Ucrânia
Bissau,13 Dez 22(ANG) - A
conferência "Solidários com o povo ucraniano" que se realiza
hoje em Paris já conseguiu angariar 400 milhões de euros para ajudar os
ucranianos a passar o Inverno, cerca de metade da quantia necessária segundo
afirmou hoje Volodymyr Zelensky.
800 milhões de euros foi o
pedido de Volodymyr Zelensky, em directo a partir de Kiev, aos 46 chefes de
Estados e representantes de países de todo o Mundo que se deslocaram hoje a
Paris para participar na conferência "Solidários com o povo
ucraniano" organizada por Emmanuel Macron.
A França já prometeu um
apoio de urgência de 125 milhões de euros, com esta verba a incluir também mais
de 60 geradores e outra tecnologia que visa reforçar a rede energética dos
ucranianos. No total, esta conferência já angariou mais de 400 milhões de
euros, segundo explicou o Eliseu.
De forma a que esta ajuda
chegue aos ucranianos, foi criado hoje o mecanismo de Paris, um mecanismo
reforçado de coordenação de ajuda internacional, que visa gerir os recursos e
entregar a ajuda no tereno a quem mais precisa, segundo explicou Emmanuel
Macron.
"Precisamos que a ajuda
chegue concretamente ao terreno e precisamos de maior coordenação para que a
ajuda chegue em tempo útil, assim, podemos anunciar hoje um mecanismo reforçado
de coordenação de ajuda internacional, o mecanismo de Paris, que se apoia no
mecanismo de proteção civil da União Europeia e que se vai estender a todos so
Estados que queiram ajudar", disse o Presidente francês.
Este dinheiro vai servir
para ajudar os ucranianos a passarem o Inverno, com Volodymyr Zelensky a dizer
que só na região de Kiev, cerca de 12 milhões de pessoas são alvos de cortes
energéticos para poupar, já que o país não se consegue abastecer em gás. Por
outro lado, os engenheiros ucranianos trabalham dia e noite para restabelecer a
rede energática diariamente abalada pelos bombardeamentos russos.
O Presidente francês,
Emmanuel Macron, disse mais uma vez que estes ataques de Vladimir Putin
constituem crimes de guerra "intoleráveis" e que a Rússia vai ser
punida.ANG/RFI
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