Solidariedade/ Missão Humanitária de voluntários, “Trilhos de Uma África Negra”, já está em Bissau
Bissau, 16 Abr 23
(ANG) - Uma Missão Humanitária de voluntários portugueses, “Trilhos de Uma
África Negra”, que acaba de chegar à Bissau vai oferecer materiais escolares e hospitalares à algumas organizações e instituições do Estado
que trabalham com as crianças.
Segundo os
organizadores, a missão de cerca de 30 voluntários saiu de Portugal no dia 15
de Abril e chegou ao país no domingo,
dia 23.
Durante a sua estada
de oito
dias no país, realizará diversas ações em várias localidades,
nomeadamente em Empada, no Sul e e Nhoma,
no Norte, para distribuição gratuita de
alguns materiais nas respetivas igrejas
católicas.
No acto da recepção
da missão, terça-feira, no Aeroporto de Bissau, o representante da Fundação
João XXIII na Guiné-Bissau, Raul Daniel
da Silva, agradeceu o esforço feito pelos voluntários para chegar ao país.
“Estamos aqui para vos
dizer obrigado pelos vossos sacrifícios, por reconhecer que têm no país um
irmão amigo e por pensar em nós e muito obrigado pela vossa generosidade”,
elogiou.
Raul Daniel da Silva
garantiu, em nome dos beneficiários, fazer bom uso dos materiais oferecidos
pelos voluntários a algumas organizações não governamentais que trabalham com os
menores e umas instituições do Estado.
O Coordenador da
Missão Voluntária dos “Trilhos Negros de Uma África Negra”, Nuno Gomes Vieira
Rebocho manifestou a sua satisfação po terem chegado a Bissau, após percorrer mais de cinco mil quilómetros.
“Os sacrifícios foram
mais do prazer, a honra e o orgulho de vir ajudar”, afirmou.
Rebocho agradeceu o apoio
que receberam da parte da Fundação João XXIII
para que a missão possa alcançar o seu objectivo de chegar
à Guiné-Bissau e deixar tudo o que trouxeram, incluindo as onze viaturas para o
povo da Guiné-Bissau.
Disse que a missão
foi possível graças aos 29 voluntários, e diz que, caso contrário , seria impossível chegar a Guiné-Bissau, no dia 25 de Abril, o dia da Liberdade em Portugal.
Em representação do
governo, O Director-geral da Coordenação de Ajuda Não Governamental, Djibril
Djaló agradeceu a caravana sobretudo pela escolha da Guiné-Bissau como um dos destinos
da missão.
“É um sacrifício consentido
por todos os participantes, não só
aqueles que cá estão, mas também aqueles que estão em Portugal, e que contribuíram
com financiamentos e outros meios. Alguns voluntários tiveram dificuldades para
se despedir dos familiares, mas dada a
nobreza da missão acabaram por vir, por isso agradeço a vossa presença”,
enalteceu Djibril Djaló .
Djibril Djaló disse que o governo da Guiné-Bissau esta
sensibilizado pela solidariedade entre os dois povos, que vem da longa data.
Prova disso, de
acordo com Djibril Djaló, entre as varias solicitações que a Fundação João
XXIII tem recebido de solidariedade,
elegeu a Guiné-Bissau para partilhar o pouco que tem para ajudar a minimizar as
carências com que o país se depara no domínio social. ANG/LPG/ÂC//SG
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