Ensino privado/IGE deu
30 dias aos proprietários de escolas
privadas para regularizarem o funcionamento dos seus estabelecimentos
Bissau, 18 Abr 23
(ANG) – A Inspecção Geral da Educação(IGE) exorta os proprietários das escolas
privadas, em situação irregular, a regularização, no prazo de 30 dias, do funcionamento
dos seus estabelecimentos.
Em conferência de
imprensa esta terça-feira, o Chefe de Gabinete Jurídico do (IGE), Ivo Injami
diz ser incompreensível ter uma escola
privada a fucionar há mais de dois ou três anos sem informar ao Ministério da Educação,
frisando que, enquanto gestores da área não vão admitir esse tipo de
procedimento.
Injami disse que, há
muito tempo, se tem verificado o funcionamento irregular de muitas escolas privadas em diferentes setores,
regiões e tabancas do país.
"Vimos escolas
privadas a funcionar sem qualquer documentos e fizemos o nosso trabalho
enquanto Inspecção Geral e há medidas de chamada de atenção que foram feitas
aos proprietários das escolas privadas, mas, muitas não cumpriram com aquilo que é a orientação”,
explicou.
Ivo Injami apela a
todos os proprietários das escolas privadas do país sem documentos
exigidos por lei para funcionamento de seus estabelecimento para se
dirigirem ao Ministério da Educação a fim de regularizarem as suas situações.
Avisa que escolas que não cumprirem o Ministério não
procederá a confirmação de Certificados emitidos por essas escolas.
Diz saber que muitas
escolas que funcionam recorrem à outras escolas para emissão de certificados.
“São problemas que constatadas no terreno,
pelo que chamamos a atenção aos proprietários das escolas através de um
circular que têm o prazo de 30 dias para regularizarem as suas situações ”,
disse.
Aquele responsável disse
que existe um regulamento de funcionamento das escolas privadas na
Guiné-Bissau, pelo que todos os proprietários ou donos de escolas devem cumprir
esse regulamento.
Referiu que as
escolas privadas funcionam em regime de empresas, que são instituições que têm
como objectivo a obtenção de lucros, pelo que não justifica que essas escolas não paguem
impostos e outras contribuições tributárias.
ʺSão agente económico
e nada pode fazer com que funcionassem
na irregularidade. A educação é uma atividade
licita aceite por lei e se assim for os intervenientes na área devem proceder
de forma licita”, sustentou. ANG/MI/ÂC//SG
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