ANP/Presidente condena violência contra deputado da nação
Bissau, 14 Nov 23 (ANG) – O Presidente
de Assembleia Nacional Popular (ANP) condenou o que considera de “ato bárbaro”
contra o deputado Faride Michel Fadul, registado no sábado, em Bissau.
Domingos Simões Perreira falava na abertura da primeira sessão
parlamentar da XI legislatura, e manifestou
a sua solidariedade com a vitima, e
exigiu as entidades responsáveis o cabal
esclarecimento e a responsabilização dos implicados no alegado caso de
espancamento do deputado Cuca Fadul.
Disse que é perante multiplicidades
de sentimentos que iniciaram a primeira
sesssão do parlamento da 11ª
legislatura, numa altura que a democracia e o Estado de Direito sofreu
duros golpes nos últimos dias.
“O mais recente e abominável
aconteceu no final da semana que antecede esta sessão, traduzido no vil
espancamento de um deputado da nação por individuos fardados e armados cuja
identidade falta apurar ou confirmar”,
salientou.
Simões Pereira sublinhou que
é preciso agir em sinergias positivas
sobre autoridade da lei de modo à criar condições para que os guineenses
possam acreditar nos políticos e instituições do país.
O Presidente da ANP referiu
que, espancamentos e outras formas de
atropelo à Constituição e de mais leis da República não podem ser tolerados, e
muito menos deixar que se estalem, de novo, entre os guineenses, os cenários
semelhantes como os que aconteceu até a proclamação dos resultados das eleições
legislativas que deram origem à essa
legislatura.
"Da nossa parte, tudo
faremos para que este ciclo democrático se desenrole no clima de tranquilidade,
de respeito pela dignidade de exercício livre da nossa liberdade e da tutela de
promoção dos nossos direitos enquanto cidadãos”, disse.
O líder do parlamento afrmou
que, pelo que já ficou prometido a casa da democracia e do povo se converterá
gradual e paulatinamente no baluarte da transparência e da prestação de contas,
por todos os servidores públicos, por forma a credibilizar a função representativa
da vontade popular.
Exortou os demais órgãos da
soberania e o Ministério Público a agirem com determinação e urgência, tendo
por base as competências que a lei lhes reserva, na responsabilização dos
atores dos atos criminosos ocorridos no
país nos últimos dias, sob pena de uma terrível
omissão de arrastamento do país para um quadro de anarquia e auto
regulação das vontades e interesses.
ANG/MI/ÂC//SG
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