segunda-feira, 1 de agosto de 2016

Segurança alimentar



Governo distribui fertilizantes e sementes aos agricultores
Bissau, 01 Ago 16 (ANG) - O executivo guineense iniciou este fim de semana em Bafatá a distribuição de insumos agricolas, nomeadamente sementes e fertilizantes aos camponeses para a presente campanha.


São 500 toneladas de sementes de arroz, 617 de fertilizantes, 20 de mancarra,, variedades de feijão, além de seis novos tractores, um número indeterminado de motocultivadoras que serão postos a disposição de produtores nacionais nos 39 sectores das 8 regiões do pais, incluindo o Sector Autónomo de Bissau.
Através destes meios, o executivo prevê a colheita de 30 mil toneladas de arroz ao nivel nacional, e mais de 400 hectares de terreno de cultivo de mancarra e igual extensão de produção de feijão.
 "Isso vai contribuir muito para a redução do défice de produção no país", disse o Ministro da Agricultura, Rui Nené Djata.
Segundo Nené Djata  referida producao podera render um montante acima dos 7 mil milhões de francos CFA.
" Portantanto, estamos a falar de um retorno muito grande", sublinhou tendo anunciado que o seu pelouro ja designou tecnicos em cada uma das regióes para orientar os agricultores no seu cultivo e seguir a campanha até ao fim.
A cerimónia foi presidida pelo Primeiro-ministro, Baciro Djá que  qualificou o acto de “muito importante” para a vida agrícola da Guiné-Bissau, uma vez que a agricultura constitui um pilar fundamental para o desenvolvimento.
O chefe do governo disse ter chegado a altura de se transformar a agricultura de família que se pratica actualmente no pais, numa produção  mecanizada, razão pela qual o governo se encontra engajado na procura de condições para a materialização desse desiderato.
Djá referiu que o objectivo do seu executivo é de criar condições aos agricultores para que a colheita possa atingir os 80 mil toneladas de arroz de que o pais necessita e anualmente importa.
"Por ser um sector transversal à nossa vida, achamos por bem investir neste domínio", explicou o Primeiro-ministro que destacou que a accao enquadra-se no projecto "Mon na Lama" amplamente anunciado pelo Presidente da República, José Mário Vaz.  
ANG/JAM/SG

Ensino Superior



Formados na Russia sem meios para regressar à casa
 
Bissau, 01 Ago 16 (ANG)- Trinta e seis jovens guineenses que terminaram os seus cursos superiores na Russia não podem, por enquanto, voltar à casa devido a falta de dinheiro para a aquisicao de bilhetes de passagem .

A informaçao foi hoje revelada pela radio Jovem que cita um dos bolseiros de nome, Delfim Domingos da Costa. 

 “A nossa situaçao é já do conhecimento do Ministério da Educação da Guiné-Bissau, mas até a presente data não respondeu a notificação da embaixada do país na Rússia”, revelou Delfim Domingos da Costa.

Delfim Costa, acrescentou que,  caso a situação não for resolvida o mais depressa possivel pelas autoridades da Guiné-Bissau,  vao ser expulsos  do lar estudantil.

 Perante a situação, Delfim Domingos da Costa, apela a intervenção do Governo o mais rapidamente possivel.

”A situação descrita repete-se ano após ano, mas  o país ainda não tomou medidas para resolver o problema”, disse.

 No fim de cada ano letivo, os finalistas guineenses devem  abandonar a residência estudantil para dar lugar à novos ingressos. 

Segundo Delfim a demora n envio de bilhetes de regresso já fez com muitos experimentassem as dificuldades de viver nas ruas.

Segundo, apurou a Radio Jovem, um bilhete de avião de Moscovo para Bissau custa cerca de 28 mil rublos , que corresondem a 700 Euros.  

ANG/AALS/SG

Criminalidade


AMIC alerta para aumento de casos de abuso sexual contra crianças 
 
Bissau, 01 Ago 16 (ANG) – O Administrador da associação Amiga da Criança (AMIC), Fernando Cá fez hoje uma alerta  para o aumento de casos de abuso sexual  contras as crianças, que na sua opinião se deve à impunidade dos que tem estado a cometer esse crime.


Em entrevista exclusiva à Agência de Notícias  da Guiné (ANG), Fernando Cá disse  a violação de menores tende a aumentar “porque não são aplicadas medidas judiciais contra os autores dessas praticas.

Para este responsável estes tipos de abusos estão longe de serem travadas no país devido a falta de seguimento dos seus processos nos tribunais com vista a aplicação de medidas de coação devidas.

“Não há meios de trabalho nos tribunais, mas os profissionais da justiça devem  esforçar e tomar providencias no sentido de estancar os males  que degradam ainda mais a imagem das instituições judiciais do país”, exortou.

Fernando Cá defendeu a criação de uma sinergia entre as organizações defensoras dos direitos da criança e as  autoridades judiciais  no sentido de estancar essas práticas.

No entretanto, este responsável apelou aos pais, encarregados da educação e a sociedade em geral no sentido de denunciarem quaisquer situações de abuso e violência contra as crianças.

ANG/FGS/SG