sexta-feira, 16 de novembro de 2018

CPLP

                  Novo secretário-geral toma posse a 15 de Dezembro
 Bissau, 16 nov 18 (ANG)  – O embaixador português Francisco Ribeiro Teles vai ser empossado a 15 de Dezembro como novo secretário executivo da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), disse hoje o chefe da diplomacia cabo-verdiana.
O ministro dos Negócios Estrangeiros e Comunidades, Luís Filipe Tavares, fez esta revelação durante a cerimónia de abertura da conferência internacional “CPLP, uma plataforma internacional de negócios”, que acontece hoje, no âmbito da Feira Internacional de Cabo Verde (FIC), que decorre de 14 a 18, na Cidade da Praia.
Francisco Ribeiro Teles foi eleito em Julho deste ano, à margem da XII Conferência de Chefes de Estado e de Governo da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) que decorreu na ilha do Sal.
O diplomata, que inicia funções em Janeiro próximo, para o biénio 2019-2020, irá substituir a santomense Maria do Carmo Silveira, que ocupava o cargo desde 2016. ANG/Inforpres

CAN 2019

                            Selecção Nacional joga amanhã com a Namíbia  

Bissau, 16 Nov 18 (ANG) - A Selecção Nacional de Futebol da Guiné-Bissau “Djurtus”, defronta amanhã, sábado, dia 17, a sua congénere de Namíbia, para o jogo referente a quinta jornada do grupo “K”, de apuramento para a fase final do Campeonato Africano das Nações (CAN-2019) á realizar-se em Camarões.

As duas selecções partilham a liderança do grupo K com sete pontos cada.
Trata-se de uma partida decisiva para ambas as equipas, porque o vencedor garante o apuramento directo para CAN 2019.

De acordo com o programa “4 linhas da rádio Sol Mansi”, para a referida partida o seleccionador nacional Baciro Candé não pode contar com o serviço da defesa central, Edgerson Gomes, autor do golo que deu vitória aos “djurtus” frente à Namíbia no jugo inaugural do grupo “K” da mesma competição.

Depois de Namíbia, os Djurtus recebem em casa a selecção de Moçambique.
ANG/LPG/ÂC//SG


Novo acordo de pesca


União Europeia vai desembolsar 15.6 milhões de euros/ano  para Guiné-Bissau em compensação pesqueira  

Bissau, 16 Nov 18 (ANG) – A Guiné-Bissau vai passar a receber da União Europeia um montante de 15.6 milhões de euros anual, em compensação pesqueira, contra os 9.2 milhões de euros disponibilizados anteriormente ao país por esta organização.

Segundo o Memorando de entendimento assinado quinta-feira, o novo acordo de pescas entre a Guiné-Bissau e a União Europeia válida por cinco anos, foi possível após seis rondas negociais.

O acordo vai permitir que os navios da Espanha, Portugal, Itália, Grécia e França pesquem  nas águas guineenses incluindo para a captura das espécies como atum, cefalópodes, camarões, linguados e garoupas.

Segundo o jornal  O Democrata,  após a assinatura do acordo, a ministra das Pescas disse que não foi fácil chegar a um entendimento, salientando contudo que o acordo vai permitir o desenvolvimento da economia local.

“O sector das pescas irá contribuir para a melhoria da segurança alimentar no país, criação de  condições para a acreditação do Laboratório Nacional de Controlo de Qualidade do Pescado, melhoria do controlo das capturas através da introdução do sistema de fornecimento electrónico de dados”, disse a miistra, considerando de” saudáveis” as relações com a União Europeia.

 Por seu turno, o chefe da delegação negocial da União Europeia disse que o acordo é benéfico e equilibrado para as duas partes,e reconheceu que as seis rondas de negociações eram necessárias para alcançar os resultados agora obtidos.

Emanuel Berg agradeceu a Guiné-Bissau por fazer da União Europeia um parceiro privilegiado e pela  abertura aos navios da organização que assim vão poder ter acesso ao mar guineense, garantindo  que vão pescar num quadro transparente e regulamentado.

Dos  quinze milhões e seiscentos mil euros que correspondem mais de 10 bilhões de francos CFA que o Estado guineense vai receber, 11,6 milhões irão para o apoio orçamental e os restantes 4 milhões para o apoio ao desenvolvimento sustentável do sector das pescas.
O valor deste contrato é quase 90 por cento do antigo, rubricado em 2014 e que inspirou em 2017, e que era de 9,2 milhões euros. ANG/MSC/ÂC//SG

Ensino público


                                  Greve  afecta mais de 300.000 alunos

Bissau,16 Nov 18 (ANG) – A greve prolongada dos professores nas escolas públicas do país afecta mais de 300.000 alunos, diz em comunicado os parceiros do sector educativo da Guiné-Bissau.
 
Segundo a Rádio “Bombolom”, o grupo constituído pelas Nações Unidas, Agências de Desenvolvimento, ONGs internacionais e nacionais, apelam uma solução pacífica entre governo e sindicatos.

No documento, os parceiros apelam as partes a privilegiarem o diálogo e ter em consideração os compromissos internacionais assumidos relativamente ao direito á escola.
Os parceiros realçam que a educação é um direito fundamental e necessário para o desenvolvimento pessoal e o processo de socialização de crianças e adolescentes.

Acrescenta que a educação constitui alicerce do desenvolvimento sustentável de qualquer país.

Escolas públicas se encontram paralisadas devido a greve dos professores em vigor há mais de 40 dias. Os professores reivindicam pagamento de salários atrasados devidos à algumas categorias de professores e aplicação da Carreira Docente, cujas leis de regulamentação  devem ser aprovadas pela Assembleia Nacional Popular na sessão aberta quarta-feira. ANG/LPG/ÂC//SG

Pesca Artesanal


            Diretor-geral preocupado com a fuga ao pagamento de licenças

Bissau, 15 Nov 18 (ANG) – O Diretor-geral da Pesca Artesanal, Cipriano Fernandes Sá, denunciou hoje o conluio de alguns cidadãos nacionais na fuga ao pagamento de licença de pesca artesanal por parte de pescadores estrangeiros. 

Em entrevista exclusiva à ANG, Cipriano Fernandes Sá disse que, nas regiões do país, os estrangeiros estão a subornar os nacionais para pagar as licenças num valor inferior ao estipulado por lei.


“Conseguimos detectar muitos cidadãos munidos de licenças de mais de 10 pirogas de pesca artesanal de grande porte, mas que na realidade as referidas embarcações pertencem aos pescadores estrangeiros”, revelou.

 Exorta os nacionais para se absterem desta prática, porque prejudica o Tesouro Público e consequentemente ao país.


Cipriano Sá considera que os guineenses não dão atenção ao sector da pesca artesanal porque existem poucos profissionais no sector, acrescentando que a maioria exerce essa actividade por  subsistência ao contrário  das outras áreas.

Cipriano Fernandes Sá  realçou a importância da reactivação do Projeto de Desenvolvimento de Pesca Artesanal em Bolama (PRODEPA), que segundo ele, irá ajudar na qualificação dos pescadores nacionais e atração de  jovens para este sector, criando  mais oportunidades do emprego e abastecimento do mercado interno com produtos pesqueiros.

"Com pouco número de nacionais na  actividade pesqueira e com a falta de frota nacional de pesca industrial, os consumidores vão continuar a sofrer com a falta de pescado no mercado" lamentou. ANG⁄CP⁄ÂC//SG


Dia das FARP


________________________________________________________________________________________________________________________“Sucessivos governos ignoraram estratégias da defesa militar do país”, diz o CEMFA

Bissau, 14 Nov 18 (ANG) – O Chefe de Estado-Maior da Força Aérea (CEMFA), disse  terça-feira que os sucessivos governos que passaram no país, não têm pensado na defesa militar do país.

Ibraima Papa Camará falava `imprensa nas vésperas da celebração dos 54 anos da fundação das Forças Armadas Revolucionarias do Povo (FARP) que se assinala hoje.

Referiu  que anteriormente o país tinha meios suficientes para a defesa integral do espaço aéreo nacional em todos as vertentes, nomeadamente homens e materiais adequados para o efeito.

“Mas hoje em dia, o país perdeu tudo, e  não está ainda a acompanhar as exigências das novas tecnologias militares”, disse o Chefe de Estado Maior da Forca Aérea.

Camará disse que, apesar do desaparecimento físico de alguns técnicos militares, a força aérea ainda dispõe de quadros capazes de aplicar os seus conhecimentis para o bem da pátria, caso forem criadas as condições para o efeito.


De acordo com o Chefe da Força Aérea guineense, o país enfrenta um total retrocesso em relação aos avanços tecnológicos militar .

“Quero que todos saibam que a defesa militar de qualquer país do mundo nunca é improvisado. Exige constantes treinamentos e reciclagens para permitir que as nossas Forças de defesa estejam á altura de defender a nossa pátria”, sustentou.

Questionado sobre a diferença que existe entre a Força Aérea antiga e a actual, aquele responsável respondeu  que dantes a Força Aérea dispunha de condições incomparáveis com a actual.

“Recordo que no passado, a Guiné-Bissau era alvo de ataque armado de algum país vizinho, por motivo de exploração de petróleo, mas na altura as nossas forças militares se encontravam fortemente equipadas com homens preparados para dar  resposta, e posicionamos de imediato no local para impedir a invasão da referida força inimiga”, recordou Camará.

Acrescentou por outro lado que á actual Força Aérea tem apresentado aos sucessivos governos as dificuldades que este sector militar enfrenta, mas nenhum deles mostrou a  vontade de resolvê-las.

“É pena que o nosso território nacional corre o risco de um dia  ser invadido pelos vizinhos, concretamente nas zonas fronteiriças, por falta de condições adequadas  das nossas forças armadas ”, disse. ANG/LLA/ÂC//SG