terça-feira, 20 de julho de 2021

                     CPLP/ aprovados novos Observadores Associados

Bissau, 20 Jul 21 (ANG) - Os Estados Unidos da América (EUA), o Canadá, a Índia, o Qatar, a Côte d'Ivoire, a Espanha e o G7+ são desde sábado novos observadores associados da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP).

A XIII Conferência de Chefes de Estado e de Governo da C
PLP aprovou igualmente a adesão, como observadores, da Irlanda, do Perú, da Grécia, da Roménia, da Conferência Ibero-Americana e da Organização Europeia de Direito Público.

De acordo com a Resolução sobre a Concessão da Categoria de Observador Associado, saída da Conferência, os novos observadores devem partilhar os princípios e os objectivos da comunidade, numa parceria estabelecida com base na concertação político-diplomática, nos diversos domínios da cooperação e na promoção e difusão da língua portuguesa.

Na categoria de observador consultivo, foram aprovados a Associação de Docentes de Português na Galiza, a ProCult - Organização Angolana de Incentivos ao Investimento Privado no Sector da Cultura, a Associação de Farmacêuticos dos Países de Língua Portuguesa (AFPLP), a Federação de Advogados de Língua Portuguesa (FALP) e a Fundação Cidade de Lisboa.

Para embaixadores de boa vontade da CPLP, com um mandato de quatro anos, renovável por igual período, foram nomeados Leonardo Santos Simão, na área da concertação político-diplomática, Filipe Silvino de Pina Zau, na língua portuguesa, e Nelson Évora e Patrícia Mamona, para a juventude, desporto e igualdade de género.

A Conferência expressou um "Voto de Apreço" ao embaixador Francisco Ribeiro Telles pela dedicação, elevada competência e determinação como serviu a CPLP, no seu mandato de secretário executivo da organização, entre Janeiro de 2019 e Julho de 2021.

Os Chefes de Estado e de Governo reconheceram o papel activo de Francisco Rebelo Telles na prossecução dos objectivos, princípios e valores da comunidade na aproximação aos seus cidadãos, bem como o seu valioso contributo na projecção internacional da organização, através do reforço do diálogo e das parcerias com organizações congéneres em temas de interesse comum.

Sob o lema "Construir e fortalecer um futuro comum e sustentável", Angola assumiu a presidência da organização para o biénio 2021-2023.

A conferência, constituída pelos Chefes de Estado e de Governo de todos os Estados membros, é o órgão máximo da CPLP, a quem compete definir e orientar a política geral e as estratégias da organização, adoptar instrumentos jurídicos necessários para a implementação dos estatutos, podendo delegar estes poderes ao Conselho de Ministros.

De acordo com os Estatutos da CPLP, a Conferência reúne-se ordinariamente, de dois em dois anos, tendo  a XII ocorrido  em 2018, em Cabo Verde, país que assume a presidência rotativa da organização.

A CPLP é uma organização formada por países de expressão portuguesa, cujo objectivo é o aprofundamento da amizade  mútua e cooperação entre os seus membros.

Fundada em 17 de Julho de 1996, em Lisboa (Portugal), a CPLP é integrada por nove Estados, designadamente Angola, Brasil, Moçambique, Cabo Verde, São Tomé e Príncipe, Guiné Equatorial, Timor Leste, Guiné Bissau e  Portugal, país que acolhe a sede da organização.ANG/Angop

segunda-feira, 19 de julho de 2021

 Prevenção contra coronavirus

No plano individual deve-se  manter o distanciamento físico, usar  uma máscara,  lavar as mãos  regularmente e tossir fora do alcance  dos outros. Façam  tudo isso!

A nossa mensagem às populações e aos governos é clara. Façam tudo isso!"

                                        ( Tedros Adhanom Ghebreyesus - DG da OMS)


Segurança interna
/Presidente da República doa 15 viaturas para comandos regionais de policia

Bissau,19 Jul 21(ANG) – O ministro de Estado do Interior e da Ordem Pública procedeu hoje a entrega das chaves de 15 viaturas para os Comandos de Policia e de Guarda Nacional em todas as regiões do país, doados pelo Presidente da República Umaro Sissoco Embaló.

Na ocasião, Botche Candé afirmou que os referidos meios destinam-se ao patrulhamento, combate ao tráfico, consumo de drogas, roubo de vacas entre outras práticas nocivas contra as populações, em todas as regiões do país.

“Lanço um apelo à todos os responsáveis de comandos de polícia de diferentes regiões, de que as viaturas não foram dadas para usos particulares, mas sim para o combate à criminalidades, de forma a garantir uma tranquilidade efectiva às nossas populações”, avisou.

O governante disse que os meios materiais  agora disponiblizados, aliados com a capacidade, formação e empenho  dos elementos das forças de ordem, a segurança das populações estão, com certeza, garantidos.

Botche Candé sublinhou que o Ministério do Interior nunca teve privilégio de receber tantas viaturas e outros materiais como agora, acrescentando,  só no decurso do seu mandato  já beneficiaram mais de 40 carros.

Segundo o  Secretário de Estado da Ordem Pública,Alfredo Malú, que recebeu as chaves das viaturas das mãos do ministro, dos quinze carros, sete vão para o Comando Geral da Guarda Nacional e oito para o Comissariado de Polícia da Ordem Pública.

 Malú sublinhou que o objectivo fundamental é o combate à diferentes tipos de crimes, desde tráfico e consumo de drogas à roubos.

Das oito viaturas destinadas as Forças de Ordem Pública, duas serão para o Comando de Polícia de Bafatá, duas para o de Gabú, uma para o Comando Regional de Sul, em Buba, uma para o Comando de Norte, em Bissorã, uma para o de sector de Quinhamel, uma para Bolama Bijagós, uma para o sector de Catió.

Para as Forças de Guarda Nacional foram disponibilizadas duas viaturas para o Comando de Tombali, uma para o de Oio, uma para Gabú,  uma para Cacheu, uma vitaura para o de Biombo e uma para o de Bafatá.ANG/ÂC//SG

 

 

 

 

 


Cooperação
/”A República Democrática de Congo vai abrir sua embaixada em Bissau”, diz  o Presidente da República

Bissau,19 Jul 21(ANG) - O Presidente da República revelou que o seu homólogo da República Democrática de Congo(RDC) deu-lhe garantias de que vai abrir uma Embaixada na Guiné-Bissau, como também enviará, na próxima semana, uma equipa técnica para trabalhar com as autoridades guineenses sobre a criação de uma Comissão Mista para aprofundar a cooperação entre os dois países.

Umaro Sissoco Embaló, falava em declarações à imprensa, no Domingo,  no aeroporto internacional Osvaldo Vieira, depois de se despedir do seu homólogo da RDC, Antoine Tshisekedi Tshilombo, que esteve em Bissau em visita de 24 horas.

Sobre as sanções impostas aos oficiais militares, o chefe de Estado guineense disse que há uma má-interpretação sobre a questão das sanções impostas à alguns oficiais guineenses, tendo explicado que o ministro da Defesa Nacional e a ministra do Estado dos Negócios Estrangeiros, estão ja há  algum tempo a falar com o Comité das Sanções das Nações Unidas.

“As sanções foram impostas, mas efetivamente isto já é extemporâneo. Os órgãos da soberania estão a funcionar regularmente e os militares já regressaram aos quartéis desde 2012, inclusive alguns já morreram “, assegurou, para de seguida adiantar que na próxima semana vão receber a resposta do Comité de Sanções da ONU sobre essa questão.

Em declarações a à imprensa após depositar coroas de flores nos mausoléus de Amilcar Cabral e Nino Vieira, na fortaleza de Amura, Tshisekedi prometeu exercer a sua influência para se obter o levantamento das sanções contra os militares guineenses que dirigiram o golpe de Estado de Abril de 2012.

O Presidente Umaro Sissoco Embaló agraciou com medalha  Amílcar Cabral, o Presidente da República Democrática do Congo e também Presidente em exercício da União Africana, Félix Antoine Tshisekedi Tshilombo, a mais alta distinção da Guiné-Bissau.ANG/ÂC//SG

 

CPLP/Presidente da República reafirma interesse de Guiné-Bissau assumir a presidência rotativa da organização

 Bissau,19 Jul 21(ANG) - O Presidente da República anunciou que a Guiné-Bissau manifestou na Cimeira de Luanda (Angola) o interesse de assumir a presidência rotativa da Comunidade dos Países da Língua Portuguesa (CPLP) daqui há dois anos.

Umaro Sissoco Embaló, em declarações à imprensa no sábado, no aeroporto de Bissau proveniente de Luanda, onde participou na XXIII Cimeira de chefes de Estado e do Governo da CPLP que decorreu entre os dias 16 e 17 do corrente mês, disse que dentro de quinze dias sairá a decisão sobre o país que acolherá a próxima cimeira e consequentemente assumir a presidência rotativa.

O chefe de Estado disse que a Guiné-Equatorial tinha apresentado o interesse de assumir a presidência da CPLP, mas o Presidente Teodoro Obiang Nguema acabou por desistir e a Guiné-Bissau avançou com a intenção nesse sentido e aguarda pela resposta dentro de 15 dias.

“Eu nunca podia concorrer com a Guiné-Equatorial por uma razão muito simples. Eu considero o Presidente Obiang Nguema como um pai e não podia tomar esse risco de concorrer com o ele, mas ele acabou por desistir e nós avançamos. Estamos em condições hoje de albergar qualquer que seja cimeira, quer da CPLP quer da CEDEAO e da União Africana”, salientou.

Sobre as informações veiculadas da existência da relação tensa entre Bissau e Luanda, Embaló disse que a Guiné-Bissau não cortou relações com Angola.

“Da mesma forma que respeitei os Estados Unidos de América, estes devem ter o mesmo respeito para a Guiné-Bissau, porque no concerto das Nações não existe  Estado pequeno ou grandes. Umaro Sissoco Embaló tem compromisso com este povo, enquanto  Presidente da República da Guiné-Bissau, seremos respeitados. Angolanos são os nossos irmãos, cheguei na sexta-feira receberam-me com todo o respeito e cordialidade. O primeiro-ministro Nuno Gomes Nabian teve a mesma receção”, contou.

O Presidente da República afirmou que, o que une a Guiné-Bissau com Angola é maior do que qualquer coisa que poderá separá-las.

“Angola não é propriedade de ninguém na Guiné-Bissau, como também Umaro Sissoco Embaló não é proprietário de nenhum Estado. É verdade que a minha presença na cimeira dissipou muitas dúvidas e inclusive havia pessoas que diziam que não seríamos convidados”, explicou.

 

Relativamente ao acordo de mobilidade assinado pelos chefes de Estado, o Presidente da República disse que esse acordo  é muito importante e diz que sempre houve mobilidade, tendo sublinhado que a Guiné-Bissau e  Portugal são os únicos países da CPLP que não tinham o acordo de isenção de vistos nos passaportes diplomáticos e de serviço.

Assegurou que a Guiné-Bissau já dispõe de novas cadernetas de passaportes diplomáticos, serviços e especiais. Reiterou  que haverá critérios rígidos na atribuição destes passaportes, de forma a alcançar a isenção de vistos com todos os países da comunidade.ANG/ÂC//SG

 

CPLP/Zacarias Albano da Costa eleito novo Secretário Executivo da organização

Bissau, 19 Jul 21 (ANG) - Zacarias Albano da Costa, indicado pela República Democrática de Timor-Leste, foi oficializado como  novo Secretário Executivo da CPLP, para um mandato de dois anos, de 1 de agosto de 2021 a 31 de Julho de 2023.

A informação consta na Declaração de Luanda que saiu da XIII Conferência de Chefes de Estado e de Governo da CPLP, realizada nos dias 16 e 17 do corrente mês e  que marcou a passagem da presidência rotativa da organização de Cabo Verde para Angola.

Ainda no documento à que a ANG teve acesso, as conferencistas aprovaram a declaração de Apreço ao Secretário Executivo da CPLP, Embaixador Francisco Ribeiro Telles, pela dedicação, elevada competência e determinação com que serviu a CPLP.

No mesmo documento, outorgaram o Prémio José Aparecido de Oliveira ao Presidente da República Portuguesa, Marcelo Rebelo de Sousa, em reconhecimento de um percurso singular, enquanto jornalista, professor e político, na defesa e promoção de diversas causas, princípios e valores da CPLP, bem como pelo elevado contributo na promoção e difusão da Língua Portuguesa.

Os participantes congratularam-se pela consagração do dia 5 de Maio, data estabelecida desde 2009 como “Dia da Língua Portuguesa e da Cultura na CPLP”, como o “Dia Mundial da Língua Portuguesa”, em 2019, pela 40ª  sessão da Conferência Geral da UNESCO, o que constitui uma importante oportunidade para, anualmente, sensibilizar a comunidade internacional sobre a sua história, as culturas e os povos que a falam, bem como sobre o seu valor e potencial atuais;

Ainda acolheram a possibilidade de uma proposta para que a Língua Portuguesa seja adoptada como língua oficial da Organização das Nações Unidas (ONU).

Reafirmaram o carácter pluricêntrico da Língua Portuguesa e reiteraram a sua importância como veículo multicultural e multiétnico na promoção da paz e do diálogo em todos os continentes, reconhecendo o contributo multidimensional que poderá dar ao mundo.

No plano da UNESCO, congratularam-se com a inscrição dos livros de autores de língua portuguesa “Bumba meu boi” do Maranhão (Brasil), da Morna (Cabo Verde) e da “Festa de Inverno, Carnaval de Podence” (Portugal) na lista representativa do Património Cultural Imaterial da Humanidade, em 2019;

Reafirmaram o apoio à candidatura apresentada por Timor-Leste à UNESCO para reconhecer o tais como Património Cultural imaterial da Humanidade.

Adoptaram o Plano de Ação da Praia (2021), que colocou o enfoque sobre as políticas públicas para a promoção da leitura, a diversidade na escrita literária em Língua Portuguesa, no seu ensino em contexto de mobilidade, a ciência, investigação e inovação, tecnologia e economias criativas, cenários emergentes em Língua Portuguesa e que, juntamente com os Planos de Ação de Brasília (2010), de Lisboa (2013), e de Díli (2016) define as estratégias globais para a promoção e difusão da Língua Portuguesa.

Registaram, com satisfação, o sucesso das celebrações do dia 5 de Maio em 2021 em torno do tema “Promoção e Difusão da Língua Portuguesa: Estratégias Globais e Políticas Nacionais” e congratularam-se com as cerca de três centenas de atividades e iniciativas organizadas, a maior parte em formato digital, pelos Estados-Membros, os Observadores Associados, os Observadores Consultivos e outras organizações da sociedade civil.

Segundo o documento destacaram a definição de uma nova orientação estratégica da cooperação da CPLP, e a aprovação dos respectivos normativos, enquanto corolário dos esforços de coordenação, sistematização e especialização das políticas de cooperação para uma maior convergência e coerência na actuação da CPLP.

Recomendaram aceleraração do contributo colectivo dos Estados-Membros para a prossecução da Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável e manifestaram particular satisfação pela coordenação entre os Ministros do Trabalho e dos Assuntos Sociais da CPLP por ocasião da 109ª  Conferência Internacional do Trabalho, reforçando o entendimento de que é necessário.

No contexto da recuperação da crise da COVID-19, viabilizar um aproveitamento inclusivo e justo das transições no mundo do trabalho, no sentido de uma maior incorporação das inovações tecnológicas, recorrendo ao desenvolvimento de competências e a oportunidades de aprendizagem ao longo da vida.

Assinalaram a importância da estreita colaboração entre a CPLP e a Organização Internacional do Trabalho (OIT), quer ao nível da realização de campanhas de consciencialização sobre o trabalho infantil, quer ao nível da preparação da participação da CPLP.

Na V Conferência Global sobre Trabalho Infantil, prevista para ocorrer na África do Sul, em 2022, e do Ano Internacional contra o Trabalho Infantil (2021), e saudaram a aprovação, em Março do corrente ano, do Plano de Ação da CPLP para o Combate ao Trabalho Infantil 2021-2025.

Reconheceram o potencial transversal das políticas de género e juventude no plano nacional, comunitário e internacional, valorizando o papel essencial das mulheres e dos jovens enquanto agentes de mudança para o futuro, especialmente no incentivo à concretização plena dos ODS durante e após a pandemia.

Registaram, com satisfação, a realização da XLI (5 e 6 de Abril de 2021) e da XLII (12 e 13 de Julho de 2021) Reuniões dos Pontos Focais de Cooperação, que concluíram o processo de reflexão sobre o reforço do enquadramento estratégico para a cooperação, a deliberação sobre as propostas de atividades de cooperação e o acompanhamento da execução dos projectos financiados pelo Fundo Especial da CPLP.

Destacaram a definição de uma nova orientação estratégica da cooperação da CPLP, e a aprovação dos respectivos normativos, enquanto corolário dos esforços de coordenação, sistematização e especialização das políticas de cooperação para uma maior convergência e coerência na actuação da CPLP, e com vista a acelerar o contributo colectivo dos Estados-Membros para a prossecução da Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável.

Compõem a CPLP Portugal, Brasil, Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Timor Leste, Guiné Equ7atorialm Moçambique e São Tomé e Príncipe. ANG/MI/ÂC//SG

 

        CPLP/Presidente angolano sugere criação de  Banco de Investimento

Bissau, 19 Jul 21(ANG) – O Presidente angolano, João Lourenço, sugeriu  a criação de um banco de investimento para a CPLP para desenvolver o potencial económico dos países que integram a organização.

“Podemos ser uma força económica relevante se trabalharmos para isso, deixamos o desafio de se começar a pensar na pertinência e viabilidade de criação de um banco de investimentos da CPLP”, sugeriu João Lourenço, no discurso de encerramento da XIII Conferencia de Chefes de Estado e de Governo da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), que hoje terminou em Luanda.

A criação de um potencial banco está alinhada com a intenção de inclusão de um novo pilar económico e empresarial, uma das prioridades da presidência angolana da CPLP, que hoje começa.

João Lourenço sublinhou que durante a cimeira os chefes de Estado e do Governo tiveram oportunidade de discutir questões relevantes para os respectivos países e fixar um quadro de cooperação mais consentâneo com a actual conjuntura internacional.

“A crise sanitária provocada pela covid-19 obrigou todos os países a observar dolorosas medidas de biossegurança e redução de actividade económica e de circulação de pessoas e obrigou a alterar a forma de relacionamento entre países e pessoas, mas não deve impedir de diversificar as economias”, notou.

“Temos de encontrar novas formas, mais criativas de nos adaptar a esta nova realidade e conviver com uma pandemia que já vai no seu segundo ano. É indispensável tornar mais atractivas as nossas economias e explorar a sua complementaridade, aumentando trocas comerciais e investimentos cruzados”, destacou o Presidente angolano.

João Lourenço salientou que os países da CPLP têm “um enorme potencial económico industrial, agro-pecuário, pesqueiro e turístico em muitos casos ainda por explorar” e que deve merecer mais atenção para transformar o potencial em riqueza real.

“Podemos ser uma força económica relevante se trabalharmos para isso”, exortou o chefe do executivo angolano, deixando o desafio “de se começar a pensar na pertinência e viabilidade de criação de um banco de investimentos da CPLP”, ainda que a possibilidade seja, para já, remota.

João Lourenço realçou ainda que têm sido dados passos significativos noutras áreas de cooperação como a promoção da língua portuguesa, a concertação política e a frente cultural e destacou a atractividade da CPLP, medida pelo crescente pedido de outros estados e organizações internacionais para observadores associados ou consultivos.

O Presidente angolano considerou como um dos principais desafios o da livre circulação entre os países-membros da CPLP e considerou que a mobilidade é decisiva para a cooperação económica e maior aproximação entre os povos.

“Temos ainda um caminho a percorrer, precisamos de trabalhar na definição das formas de tornar realidade a materialização faseada, mas efectiva desta vontade aqui manifestada e que reflecte a vontade dos nossos povos”, vincou João Lourenço, a propósito do acordo de mobilidade hoje assinado e que constitui o ponto alto da cimeira.

Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Guiné Equatorial, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste são os nove Estados-membros da CPLP, que hoje celebra 25 anos.ANG/Inforpress/Lusa

 

 

   
   Covid-19
/ Mais 54 novos casos de infecção  e três mortos foram registados    

 Bissau, 16 jul 21 (ANG) – A Guiné-Bissau registou mais 54  novos casos de infecção,entre 992 testados e três mortos, elevando  para um total de 73  vitimas mortais desde o inicio da pandemia da covid-19 em Março de 2020.

Segundo os dados do Alto Comissariado para a Covivid-19, com esse registo de 54 casos, o número de infectados registados nessa semana subiu para um total de 105, mais 39 em comparação com o global da semana de 05 à 11  que foi de 66 infectados.

Com essas novas infecções o país conta agora com um acumulado de 4.052 pessoas afectadas pela doença.

Os mesmos dados apontam que estão em activos  54 casos entre quinta e sábado, subindo número de  258 para 267, mais 9 casos comparativamente aos dados anteriores.

Os dados  de actualização de 17 de julho, referente ao boletins números 153, 154 e 155 do Alto Comissariado para a covid-19, indicam que mais 42  pessoas foram dadas como recuperadas da doença, contabilizando 3.706 recuperadas.

Mais duas pessoas foram internados por covid-19,  prefazendo um acumulado 254 internamentos

De acordo com esses dados, nessa semana a doença afectou 27 homens e 27 Mulheres.

Com este aumento do número de casos de infecções associados a covid-19 na semana findo, o Alto Comissariado reafirma  que o país enfrenta a terceira vaga da Covid-19.

Por isso, apela aos guineenses a usarem a máscara, manter o distanciamento físico, lavar as mãos com água e sabão várias vezes ao dia e recomenda wue se tome a vacina  para evitar a propagação do vírus no país.

Resumidamente, segundo dados actualizados de  17 de julho, actualmente  o país contabiliza 4.052 infectados, entre 77.513 dos casos analisados, 3.706 pessoas recuperadas da doença e um acumulado 267 casos activos.ANG/LPG/ÂC//SG

 

 

CPLP/Regra passa a ser a liberdade de circulação e vai mudar tudo na vida das pessoas – Costa

Bissau, 19 Jul 21 (ANG)  - O primeiro-ministro português afirmou sábado que o acordo alcançado de mobilidade na Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) inverte o presente princípio da autorização pela emissão de visto para o da liberdade da circulação.

“Este acordo de mobilidade vai mudar tudo na vida das pessoas. Todos nós conhecemos as queixas sobre a dificuldade e o tempo que demora a obtenção de vistos”, observou António Costa, no final da XIII cimeira da CPLP, em Luanda, durante uma conferência de imprensa conjunta com o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, e com o ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros, Augusto Santos Silva.

Perante os jornalistas, o líder do executivo português começou por observar que, actualmente, “a regra para se poder circular em países da CPLP é a necessidade de ter autorização mediante a emissão de visto”.

Ora, segundo António Costa, esta regra vai ser invertida.

“Por princípio deve haver autorização, salvo se houver uma ordem de expulsão do território nacional, se houver ordem de interdição em território nacional ou o registo criminal do cidadão colocar alguma dúvida em matéria de segurança. Fora isso, a regra deve ser a da liberdade da circulação”, destacou o primeiro-ministro.

De acordo com António Costa, este princípio estará presente na proposta que o Governo vai agora enviar à Assembleia da República para a ratificação do acordo de mobilidade na CPLP e que o seu executivo espera ver concretizada já no começo da nova sessão legislativa, em Setembro.

“Vamos passar da regra de se estar sujeito a autorização para passarmos à regra da liberdade de circulação, sujeita a restrições em relação a situação em que há interdição de entrada, decisão judicial de expulsão ou registo criminal com risco de segurança interna. A regra passa a ser a da liberdade”, frisou o primeiro-ministro. ANG/Inforpress/Lusa

 

 

            
           Desporto
/Sport Bissau e Benfica vence Taça da Guiné em futebol

Bissau, 19 Jul 21 (ANG) – O Sport Bissau e Benfica (SBB), consagrou-se  vencedor de mais uma prova da Taça da Guiné denominado “Taça Rainha”, ao derrotar, no último fim-de-semana, por 2-0, o FC de Canchungo, no Estádio Nacional 24 de Setembro, em Bissau.

Os encarnados cientes de que já tinham deixado escapar a primeira oportunidade, ao perder recentemente o título de campeão da primeira liga de futebol, frente do seu rival Sporting Clube da Guiné-Bissau,  entraram a comandar a partida, e nos 07 minutos da primeira parte, beneficiaram de uma grande penalidade,  que Malam Mané não desperdiçou colocando assim a equipa em vantagem.

Os visitantes estavam cada vez mais longe de impedir os sucessivos ataques dos encarnados, que também desperdiçaram muitas oportunidades na baliza do adversário.

Aos 38 minutos do primeiro tempo do jogo, surgiu o segundo e o último golo dos benfiguistas apontado pelo  médio Salifo Camará vulgo (Moutinho).

E no segundo tempo do jogo os Nortenhos tentaram reagir através do seu atacante que duas vezes foi derrubado na grande área dos encarnados, mas o juiz da partida Gilberto António dos Santos nada assinalou, atitude que esteve na base de reações de protests por parte da equipa técnica e dos adeptos de FC Canchungo.

No final do encontro, houve tentativas de agreção física da equipa técnica de FC de Canchungo à equipa de árbritragem.

O Benfica sagrou-se vencedor da Taça Rainha, na presença do Presidente da República Umaro Sissoco Embalo,  quem fez a entrega da Taça, a nona  dos encarnados.        

Em declarações à imprensa no final do jogo, o Vice-Presidente de FC de Canchungo, Humberto Tavares, não poupou criticas à equipa de arbritragem, descrevendo que os árbritros escolhidos para apitar a final da Taça da Guiné, não estiveram a altura.

Considerou injusta o penalti que determiou o primeiro golo dos encarnados.

O Presidente dos Encarnados, Wilson Pereira Baptista,  agradeceu aos atletas por mais esta conquista e aos funcionários do seu Clube, pelo desempenho demostrado durante toda a época. ANG/LLA/ÂC//SG

 

 

           Eleições/São Tomé e Príncipe aguarda resultados das presidenciais

Bissau, 19 Jul 21 (ANG) - São Tomé e Príncipe aguarda a publicação dos result
ados das eleições presidenciais que tiveram lugar no domingo, que segundo o porta-voz da Comissão Eleitoral Nacional, Victor Correia,  será feita esta segunda-feira

Os são-tomenses foram chamados no domingo às urnas para escolher o novo chefe de Estado do país, entre 19 candidatos. Ainda não são conhecidos dados referentes à taxa de abstenção. 

Esta eleição presidencial decorreu num contexto de pandemia de covid-19, à entrada das mesas de voto os eleitores foram obrigados a desinfectar as mãos com gel alcoólico e só votou quem  usou máscara de protecção facial.

Interrogados sobre o que esperam do novo chefe de Estado, os eleitores esperam que o próximo Presidente da República seja capaz de unir a nação, cooperando com o governo para o desenvolvimento do país. 

Mais de 123 mil eleitores são-tomenses foram chamados às urnas este domingo,18 de Julho, para escolher o próximo chefe de Estado entre 19 candidatos, trata-se da eleição mais concorrida de sempre na história de São Tomé e Príncipe. 

As eleições contam com quatro missões de observação: da União Africana, Comunidade Económica dos Estados da África Central, Estados Unidos da América e Japão.ANG/RFI

 

            
          CPLP
/ Aprovado acordo de mobilidade entre os Estados membros

Bissau, 19 Jul 21 (ANG) – Os Chefes de Estados e dos Governos da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa(CPLP) aprovaram o acordo de mobilidade entre os Estados-Membros, um instrumento que visa contribuir de forma efetiva para uma maior circulação no seio da Comunidade, para o incremento das relações de cooperação em todos os domínios e para a promoção do sentimento de pertença à organização.

 A informação consta no comunicado final da XIII Cimeira da organização, realizada no passado dia 17 bde Julho em Luanda(Angola), denominado “Declaração de Luanda” , à que a ANG teve acesso.

A XIII conferência de Chefes de Estado e  Governo da CPLP, que decorreu em Luanda, no passado dia 17 de julho, sob o lema “Construir e Fortalecer um Futuro Comum e Sustentável”,  na qual reafirmaram a plena validade do compromisso nela consagrado com o reforço da solidariedade e da cooperação em prol do desenvolvimento económico e social dos seus povos

A declaração informou que o Chefe de Estado e de Governo da República de Angola, João Manuel Gonçalves Lourenço assume a  Presidência rotativa da Conferência de Chefes de Estado e de Governo da CPLP, para o biénio 2021-2023.

No documento, os chefes de Estados e governos da CPLP congratularam com a progressiva afirmação internacional da Organização, que constitui um espaço de união pela língua comum e pelos primados da paz, do Estado de direito, da democracia, dos direitos humanos e da justiça social.

Reconheceram que os efeitos da pandemia da COVID-19 constituem desafios adicionais para o cumprimento da Agenda 2030 e dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) na Comunidade.

Nessa declaração reiteraram o entendimento de que a imunização contra a COVID-19 é um bem público e será um fator determinante para o enfrentamento dos desafios pós- pandemia, e expressaram o apoio a iniciativas internacionais de colaboração para acelerar o desenvolvimento, produção e acesso equitativo e universal a diagnósticos, tratamentos e vacinas contra a COVID-19.

Constataram que a pandemia de COVID-19 acentuou a desigualdade social e impulsionou a necessidade da digitalização da educação como meio fundamental de acesso ao conhecimento, ao trabalho e à inclusão social, reconhecendo a necessidade de construção de políticas públicas que visem a criação das infraestruturas necessárias para democratizar o acesso a novas tecnologias, promovendo a formação e o ensino adequados para seu uso.

No documento reafirmaram o compromisso com a recuperação económica pós-pandemia, a fim de  preservar e criar empregos dignos, rendimento e capacidade produtiva e, nesse sentido, reconheceram a importância de incrementar a ação multilateral em matéria de capacitação, partilha de experiências, iniciativas em rede e desenvolvimento de parcerias no âmbito da promoção do comércio e do investimento.

Manifestam repúdio pelos atos violentos e bárbaros perpetrados por grupos terroristas na província de Cabo Delgado, em Moçambique e expressaram profunda consternação com a violência infligida às populações e a destruição de infraestruturas, bem como preocupação com a assistência e apoio às centenas de milhares de deslocados internos.

Apelam as autoridades moçambicanas para a convergência de apoio internacional e parcerias no âmbito da capacitação das estruturas nacionais competentes no combate ao terrorismo, na defesa dos direitos humanos e na proteção e segurança das populações afetadas, assinalando a ação das agências das Nações Unidas no terreno que, juntamente com parceiros humanitários, têm vindo a prestar auxílio àquelas populações.

 Aprovaram o Programa de Apoio à Integração da Guiné Equatorial (2021-2022) e encorajaram as autoridades equato-guineenses a prosseguir ações que visam a plena integração na Comunidade, através da apropriação do acervo da CPLP, incluindo a abolição da pena de morte, da integração da língua portuguesa no sistema de ensino público nacional, da preservação do património cultural, do incremento da cooperação económica e empresarial com os Estados-Membros da CPLP, da promoção dos direitos humanos e da capacitação da sociedade civil;

Apreciaram a moção aprovada pelos deputados da Assembleia Parlamentar da CPLP) AP-CPLP), sobre os trabalhos em curso no Parlamento Nacional da Guiné Equatorial para a revisão das leis penais em matéria de abolição da pena de morte no país, e encorajou o parlamento a prosseguir os esforços com este objetivo.

Aprovaram a concessão da categoria de Observador Associado da CPLP ao Canadá, ao Estado do Qatar, aos Estados Unidos da América, à Irlanda, ao Reino de Espanha, à República da Índia, à República da Costa do Marfim, à República do Peru, à República Helénica, à Roménia, à Conferência Ibero-Americana, ao g7+ e à Organização Europeia de Direito Público (OEDP/EPLO).

Alegando que estas adesões conferem à CPLP maior projeção política internacional e potenciam o desenvolvimento de relações de cooperação em diversas áreas, bem como a ampliação da difusão internacional da Língua Portuguesa.

Congratularam-se com a obtenção, por parte da CPLP, do estatuto de Observador Associado da Organização Ibero-americana para a Educação, a Ciência e a Cultura (OEI), na reunião do Conselho Diretivo daquela organização, realizada a 1 de dezembro de 2020.ANG/LPG/ÂC//SG

 

          Afeganistão/Líder dos Talibãs diz-se "a favor de uma solução política"

Bissau, 19 Jul 21 (ANG) - O líder dos Talibãs declarou-se domingo "resolutamente a favor de uma solução política" no Afeganistão, "apesar do avanço e das vitórias militares" do seu campo nos últimos meses. 

Hibatullah Akhundzada fez esta declaração depois de ter sido retomado no sábado o diálogo em Doha entre o governo afegão e os Talibãs, numa altura em que continuam os combates no terreno.

"Em vez de depender de estrangeiros, podemos resolver os nossos problemas entre nós (afegãos) e salvar a nossa pátria da crise". Foi o que declarou Hibatullah Akhundzada hoje numa mensagem por ocasião da festa muçulmana do sacrifício, o Aïd el Adha.

Retomado oficialmente no passado mês de Setembro, o diálogo estava no ponto morto até ontem. Neste sábado, as delegações reataram as discussões em Doha, no Qatar, no intuito de definir o futuro do Afeganistão numa altura em que os Estados Unidos, aliados do governo, estão prestes a terminar a retirada das suas tropas em finais de Agosto, após vinte anos de presença no país.

"Do nosso lado, estamos determinados em encontrar uma solução pelo diálogo, mas o campo adverso continua a perder tempo, acrescentou o chefe dos Talibãs referindo-se às vitórias do seu campo no terreno.

Nos últimos meses, as tropas governamentais que já não podem contar com o apoio dos americanos, têm perdido o controlo de boa parte do país. Desde o seu início em Maio, a ofensiva Talibã permitiu aos insurrectos conquistar vastas áreas rurais do país, assim como os principais postos fronteiriços com o Irão, Turcomenistão, Tajiquistão e Paquistão. As tropas governamentais já só controlam os principais eixos rodoviaários e as capitais provinciais.

Na sua mensagem, Hibatullah Akhundzada prometeu o restabelecimento do Emirado Islâmico que vigorou entre 1996 e 2001, até serem afastados do poder pela aliança liderada pelos Estados Unidos.

De acordo com o chefe Talibã, o regime que pretendem restabelecer “quer relações diplomáticas, económicas e políticas boas e fortes com todos os países do mundo, inclusivamente com os Estados Unidos”.

No rol de garantias que o chefe Talibã apresentou, ele prometeu a alfabetização e garantiu que "o Emirado Islâmico terá um cuidado especial em criar um ambiente adequado para a educação das meninas", algo que não acontecia quando estiveram no poder, o responsável tendo também assegurado aos jornalistas o seu "compromisso com a liberdade de expressão, dentro dos limites da Sharia e dos interesses nacionais".

Esta mudança de tom que tem vindo a ser progressivamente operada pelos Talibãs, não convence totalmente. Perante o seu avanço no terreno, nestes últimos dias, tanto a França, como a India, a China, a Alemanha e o Canadá mandaram repatriar os seus cidadãos radicados no Afeganistão. ANG/RFI

 

 

sexta-feira, 16 de julho de 2021

  Prevenção contra coronavirus

No plano individual deve-se  manter o distanciamento físico, usar  uma máscara,  lavar as mãos  regularmente e tossir fora do alcance  dos outros. Façam  tudo isso!

A nossa mensagem às populações e aos governos é clara. Façam tudo isso!"

                                        ( Tedros Adhanom Ghebreyesus - DG da OMS)


Comércio
/ACOBES considera de “desordem” a subida de preços de produtos no mercado interno

Bissau, 16 Jul 21 (ANG) – O Secretário-geral da Associação de Consumidores de Bens e Serviços (ACOBES), considera de “desordem” a subida de preços de produtos de primeira necessidade no mercado interno e fala de falta de controlo  por partes das autoridades competentes.

Bambo Sanhá falava à ANG, em reacção às declarações, na quinta-feira, do Assessor Principal do Director-geral das Alfândegas,Mutaro Seidi que afirmara que a sua instituição não aumentou nenhuma taxa que justifique a subida dos preços no mercado.

ʺTendo em conta a situação que o mundo está a passar, estamos a enfrentar a pandemia da Covid-19 e não vamos negar que existem dificuldades, com algumas empresas a fecharam as portas e outras que reduziram drásticamente o número de funcionários por não estarem em condições de pagá-los os ordendos”, referiu.

Aquele responsável acrescentou que, contudo,  essa situação provocada pela pandemia, não   justifica a subida de preços que se  verificar no  mercado nacional, acresecentando que é aceitável o aumento de 100 francos até 250, mais que quando se trata de aumentos de  5 à 7 mil francos num produto, isso já é “desordem”.

Disse que a subida dos preços é  um assunto que a ACOBES tem vindo a acompanhar com preocupação, tanto assim assim que, recentemente, o ministro das Finanças declarou  que não há aumento nos imposto e taxas que recaem sobre  produtos da primeira necessidade, e agora a mais recente do DG das Alfândegas sobre o não aumento das taxas aduaneiras.

Para Bambo Sanhá  cabe ao Ministério de Comércio, enquanto detentor da política do mercado, assumir inteiramente a sua responsabilidade em parceria com  operadores económicos, para devolver o poder de compra aos consumidores.

ʺA especulação na nossa lei é uma acto de crime que é condenável, sendo assim deve ser condenado pelas entidades competentes. A ACOBES fez várias alertas, mas os nossos dirigentes e parlamentares não deram ouvido ao assunto, para tomar medidas sérias”, disse Sanhá.

Afirmou que já se verificam   roturas em relação à  alguns produtos, caso concreto  de óleo alimentar, e diz que  não se sabe o porquê dessa situação que alguns comerciantes já estão a aproveitar para agravar a especulação dos preços no mercado.ANG/MI/ÂC//SG

 


Função pública
/UNTG confirma  próxima marcha dos trabalhadores para  próximo dia 28

Bissau, 16 Jul 21 (ANG) – O vice-secretário-geral da União Nacional dos Trabalhadores da Guiné (UNTG), confirmou hoje que já cumpriram com todos os procedimentos legais que a lei exige para a realização da próxima manifestação dos funcionários públicos no dia 28 do corrente mês.

Em declarações à imprensa, Yasser Turé justificou que cumpriram com todos os requisitos previstos na lei, e que permite qualquer entidade nacional promover pacificamente uma marcha popular.

“Já entregamos uma carta ao Ministério de Interior, e de igual modo temos a copia de confirmação de Câmara Municipal de Bissau e de Serviço de Viação e Transportes Terrestres e ainda temos um parecer favoravel do Director de gabinete do Primeiro-ministro Nuno Gomes Nabiam”, declarou o Vice-secretário- geral da UNTG.

As forças da ordem impediram quarta-feira a realização de uma marcha promovida pela UNTG mesmo antes da minifestação iniciar.

Os marchantes, ainda na sede a maior central sindical guineense, foram dispersados com gás lacrimogénio.

Sobre essse incidente, o  dirigente sindicalista diz que tudo fizeram para se evitar  possíveis repressões das forças a ordem.

“Na quarta-feira tentamos entregar o documento da marcha no Ministério do Interior e não receberam a carta alegando necessidade de actualização da data. Seguidamente voltamos para entregar o documento e recusaram novamente recebé-lo alegando que estão numa reunião e na terceira tentativa voltaram a não receber a nossa correspondência com a justificação de que têm desgosto”, explicou o sindicalista.

Yasser aproveitou a ocasião  para agradecer aos técnicos de saúde pela assistência prestada aos marchantes que sofreram ferimentos em consequência do lançamento das granadas de gás lacrimogénio pelos agentes da ordem, e diz que estes já encontram bem de saúde.

A UNTG protesta contra os subsídios tidos como “esorbitantes” atribuidos aos titulares de órgãos da soberania, no âmbito do Orçamento Geral do Estado do ano em curso, entre outras reivindicações. A iniciativa é levada a cabo em todas as restantes regiões do país. ANG/LLA/ÂC//SG  

 

        


Cooperação
/Bissau e Luanda assinam acordo de reestruturação da dívida avaliada em mais de 49 milhões de dolares

Bissau,16 Jul 21(ANG) - A Guiné-Bissau e Angola assinaram esta sexta-feira, o acordo para a restruturação da dívida contraida pelas autoridades guineenses junto de entidades angolanas, avaliada em 49.146.972,49, dólares a ser paga por um período de 35 (trinta e cinco) anos, incluindo um período de carência de seis anos, e com uma taxa de juro de 1% (um por cento) sobre valor total da dívida em causa.

A informação consta na página do Ministério das Finanças no Facebook, à que ANG teve acesso, na qual se informa que o documento que suporta o entendimento foi assinado em Luanda (Angola) à margem da XIII Conferência de Chefes de Estado e de Governo da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) que se realiza sábado.

Assinaram o Memorando de Entendimento que estabelece as bases gerais para a restruturação e pagamento da dívida, o Secretário de Estado do Tesouro da Guiné-Bissau, Ilídio Vieira Té e Domingos Custódio Vieira Lopes, Secretário de Estado para a Cooperação Internacional e Comunidades de Angola.

No memorando de reestruturação da dívida, as partes, Guiné-Bissau e Angola,  se comprometem a trocar informações, em cada semestre e apresentar o ponto da situação da dívida em questão.

Outrossim, Bissau e Luanda chegaram a um acordo para  resolver duma forma amigável os diferendos decorrentes da implementação e interpretação do Memorando.

Nesse âmbito, os dois países reconheceram a necessidade de fortalecer as relações bilaterais, que constituem as bases essenciais para restruturação da referida dívida, assim como reforçar a cooperação económico-financeira.ANG/ÂC//SG