Violência doméstica/ Presidente
da RENLUV pede Centro de Acolhimento temporário das vitimas
Bissau, 04 Abr 23
(ANG) – A Presidente da Rede Nacional de Luta contra Violência Baseada no
Gênero (RENLUV) pediu ao chefe de Estado guineense apoios para a criação de um Centro de Acolhimento temporário para as
vitimas de violência doméstica no país.
Segundo Aissatu
Camará Indjai, muitas das vezes as
vitimas não têm condições imediatas para regressar às suas famílias.
“Quando é assim, nós
é que assumimos a responsabilidade de levar ou acolher as vitimas até o
problema ser resolvido. Constitui um risco
para nõs”, afirmou em declarações à imprensa a saída de uma audiência com
Presidente da Republica.
Para isso, Indjai disse que o Governo deve disponibilizar à organização um
espaço para acolhimento das vitimas de violência doméstica, em comprimento do
que está plasmado na lei contra a prática.
A presidente da
RENLUV disse que abordou com Umaro Sissoco Embalo as dificuldades com que a organização se depara enquanto
ONG, sobretudo no que diz respeito a sede, sustentando que na semana passada
mudaram das instalações onde funcionavam
porque o dono da casa aumentou a renda e não têm condições financeiras para assegurar o pagamento da renda agora exigida.
Instado a falar sobre
situação actual de violência no país, Aissatu Indjai disse que existem todos os
tipos de violência na Guiné-Bissau, desde mutilação genital feminina até a violência doméstica .
Interrogada se os
casos de violência estão a aumentar ou não, disse que as denuncias é que aumentaram.
Aissatu Indjai afirmou citando dados de um estudo feito pela RENLUV, que o número de denuncias de casos de violências registada nas diferentes instituições que trabalham no domínio de violência vária de 8 à 15 por dia. ANG/LPG/ÂC//SG
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