quarta-feira, 6 de outubro de 2021

 
Covid-19
/África regista 315 mortes e 7.866 infetados nas últimas 24 horas

Bissau, 06 Out 21(ANG) – África registou mais 315 mortos devido à covid-19 nas últimas 24 horas, para um total de 212.799 óbitos, e 7.866 novas infecções desde o início da pandemia, de acordo com dados oficiais hoje divulgados.

Segundo o Centro de Controlo e Prevenção de Doenças da União Africana (África CDC), o total acumulado de casos no continente é de 8.351.833 e o de recuperados da doença desde o início da pandemia é agora de 7.699.022, mais 11.084 nas últimas 24 horas.

A África Austral continua a ser a região mais afetada do continente, com 3.896.138 casos e 109.760 óbitos associados à covid-19. Nesta região, encontra-se o país mais atingido pela pandemia, a África do Sul, que contabiliza 2.907.619 casos e 87.922 mortes.

O Norte de África, que sucede à África Austral nos números da covid-19, atingiu hoje 2.538.637 contágios pelo vírus SARS-CoV-2 e 68.237 mortes associadas à covid-19.

A África Oriental contabiliza 1.019.751 de infeções e 21.734 mortos, e a região da África Ocidental regista 650.401 casos de infeção e 9.636 mortes. A África Central é a que tem menos casos de infeção e de mortes, 246.206 e 3.432 respetivamente.

A Tunísia, o segundo país africano com mais vítimas mortais a seguir à África do Sul, regista 24.966 mortes e 708.788 infetados, seguindo-se o Egito, com 17.508 óbitos e 308.347 casos, e Marrocos, com 936.236 contágios, mas menos mortes do que os dois países anteriores, 14.372 óbitos associados à doença.

Entre os países mais afetados estão também a Argélia, com 5.830 óbitos e 204.046 pessoas infectadas, a Etiópia, com 5.811 vítimas mortais e 349.231 infecções, e o Quénia, com 5.150 mortes associadas à doença e 250.380 contágios acumulados.

Em relação aos países de língua oficial portuguesa, Moçambique contabiliza 1.919 mortes associadas à doença e 150.826 infectados acumulados desde o início da pandemia, seguindo-se Angola (1.518 óbitos e 59.895 casos), Cabo Verde (345 mortes e 37.718 infecções), Guiné Equatorial (150 óbitos e 12.532 casos), Guiné-Bissau (135 mortos e 6.112 infetados) e São Tomé e Príncipe (55 óbitos e 3.564 infeções).

O primeiro caso de covid-19 em África surgiu no Egipto, em 14 de fevereiro de 2020, e a Nigéria foi o primeiro país da África subsaariana a registar casos de infecção, em 28 de fevereiro.

A covid-19 provocou pelo menos 4.805.049 mortes em todo o mundo, entre mais de 235,30 milhões infecções pelo novo coronavírus registadas desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.

A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China, e atualmente com variantes identificadas em vários países.
ANG/Inforpress/Lusa

 

 

Unicef/ Nova representante reitera continuidade de apoio da organização à Guiné-Bissau

Bissau, 06 Out 21 (ANG) – A nova representante do  Fundo das Nações Unidas para a Infância(Unicef)Etona Ekole reitera, em comunicado, o apoio da organização à Guiné-Bissau.

“Estou muito feliz por estar aqui. Reitero o compromisso de continuar o trabalho do Unicef aqui na Guiné-Bissau, inclusivé o apoio à resposta nacional à pandemia da Covid-19”, disse Ekole,em comunicado da organização  enviado à ANG.

A nova representante do Unicef  promete dar muita atenção à opinião das crianças e jovens, e continuar  a promover a participação das crianças  à todos os níveis.

De acordo com o comunicado, antes de ser designada para Bissau, Etona Ekole, de nacionalidade camaronesa, desempenhou as funções de Representante –adjunta no escritório do Unicef em Palestina, e antes de Palestina trabalhava na sede do Unicef em Nova Iorque, nos Estados Unidos de América.

Etona Ekole tem formações nos domínios de Desenvolvimento dos Recursos Humanos, Desenvolvimento e Relações Internacionais, e substitui a haitiana Nadine Perault, que terminou a sua missão de dois anos na Guiné-Bissau.

O Fundo das Nações Unidas para a Infância tem se dedicado ao apoio à  crianças mais desfavorecidas em mais de 190 países  e territórios do mundo. ANG//SG

 

                Angola/Tribunal Constitucional anula 13ºcongresso da Unita

Bissau, 06 Out 21(ANG) – O Tribunal Constitucional(TC) de Angola votou terça-feira pela anulação do 13º Congresso da Unita, principal partido de oposição, organizado em Novembro de 2019, do qual saiu vencedor o seu actual líder, Adalberto da Costa Júnior.

A notícia foi  veiculada pelo canal televisivo TV Zimbo que cita uma fonte próxima ao TC.

Ainda segundo o canal angolano , os membros deste órgão reuniram-se terça-feira para se pronunciar sobre a impugnação do Congresso da Unita reclamada por supostos militantes do partido que pediam a destituição de Adalberto da Costa Júnior devido a alegadas irregularidades durante o congresso.

Contactado pela RFI, sem confirmar ou infirmar a notícia da anulação do congresso da Unita, Marcial Dachala, porta-voz desta formação, refere que o seu partido não foi notificado desta eventual decisão.

"Nós, Unita, ainda não fomos notificados pelo Tribunal Constitucional. Admira-nos é que seja por via dos órgãos de comunicação social que estamos a tomar conhecimento desta suposta decisão do Tribunal Constitucional. Enquanto não formos notificados, para nós, isto vale zero", começa por declarar este responsável sublinhando que isto sucede no dia em que foi anunciada "a constituição da Frente Patriótica Unida como plataforma eleitoral através da qual a Unita e os seus aliados vão se apresentar ao próximo pleito eleitoral".

Ao considerar que "o Tribunal Constitucional não tem competência para anular o congresso", o porta-voz da Unita recorda que "o mesmo Tribunal Constitucional pronunciou-se favoravelmente aos órgãos saídos desde congresso em Junho de 2020. Está no Diário da República".

Sobre o facto de a impugnação ter sido movida por supostos membros da Unita, Marcial Dachala refere que "não são conhecidos como membros da Unita", o activista político acrescentando que "têm aparecido naquilo que é a 'saga do regime' contra a Unita na televisão, com aspecto de quem não está bem no controlo de todas as suas faculdades mentais, para proferirem lagartos e gafanhotos contra a Unita".

Por seu turno, ao comentar perante a imprensa esta informação, logo após a formalização da plataforma política eleitoral de oposição, o principal interessado, Adalberto da Costa Júnior, disse estar preparado para as interferências do Tribunal Constitucional que qualificou de “instrumento partidário”.

De acordo com a TV Zimbo, a impugnação do Congresso da Unita terá sido reclamada nomeadamente com base no argumento de que Adalberto da Costa Júnior teria concorrido à liderança do seu partido sem renunciar à nacionalidade portuguesa.

Nos últimos meses, o segundo maior partido de Angola que acusa o MPLA de pretender "subverter a lei visando perpetuar-se no poder", tem defendido a legalidade do seu congresso, vincando que o seu líder "renunciou e perdeu a nacionalidade portuguesa adquirida" como o comprovam os "processos examinados" pelo Tribunal Constitucional.

Adalberto da Costa Júnior foi eleito como 3° presidente da Unita no dia 15 de Novembro de 2019, com mais de 50% dos votos num universo de 960 eleitores.ANG/RFI

 

 

 

Transportes e Comunicações/Ministro assina acordo com grupo grego para fornecimento de navios de transporte de passageiros e cargas

Bissau, 06 Out 21(ANG) – O ministro  dos Transportes e Comunicações, Augusto Gomes assinou recentemente um acordo de parceria com um grupo grego denominado Greek Group Company(GG) para fornecimento de navios de transporte de passageiros e cargas.

A informação consta na página do Facebook do  Ministério dos Transportes e Comunicações.

 “Depois de frutuosas discussões, as duas partes chegaram ao acordo para estabelecimento de uma parceria técnica e financeira durável e benéfica para ambas partes signatárias,”frisou.

O governante revelou que assinaram acordo de assistência técnica para estabelecimento, desenvolvimento, cartão e operacionalização do registo internacional de navios da Guiné-Bissau e seu  embandeiramento.

Informou que o grupo também vai  fornecer  navios de transporte de passageiros e cargas, incluíndo Jangadas para exploração no país, bem como a construção e gestão de um estaleiro naval na Guiné-Bissau.

Gomes disse que o sub-setor dos transportes marítimo constitui uma das suas prioridade,  tendo em conta a sua importância estratégica para a economia nacional e a necessidade de desenclavar as populações das ilhas e reforço do setor do Turismo.

Segundo Augusto Gomes a Greek Group Comapny tem no seu conjunto várias empresas entre as quais a Maritime Activities Consultants (MAC-S.A.) e a International Naval Sirveys Bureau (INSB).

O ministro dos Transportes e Comunicaçãoes está em missão de serviço no estrangeiro desde sábado dia  02 e permanercerá até o dia 08 do corrente mês.ANG/JD/ÂC//SG

 

OMM/Mais de cinco mil milhões de pessoas podem ter dificuldades no acesso à água em 2050

Bissau, 06 Out 21(ANG) – Mais de cinco mil milhões de pessoas poderão ter dificuldade de acesso à água em 2050, alertou terça-feira a Organização Mundial de Meteorologia (OMM).

Em 2018, já eram 3,6 mil milhões que não tinham acesso suficiente à água por pelo menos um mês, segundo um novo relatório desta organização das Nações Unidas.

A OMM insistiu ainda no facto de, nos últimos 20 anos, o armazenamento de água no solo ter diminuído um centímetro por ano, tendo em conta a superfície, o subsolo, mas também a humidade do solo, neve e gelo.

As perdas mais significativas ocorrem na Antártida e na Gronelândia, mas “muitas áreas densamente povoadas localizadas em latitudes mais baixas estão a sofrer perdas significativas em lugares que geralmente fornecem abastecimento de água”, referiu a OMM.

Estas perdas têm “consequências importantes para a segurança hídrica”, sublinhou a OMM, sobretudo porque “a água doce utilizável e disponível representa apenas 0,5% da água presente na Terra”.

Ao mesmo tempo, os riscos relacionados à água aumentaram nas últimas duas décadas.

Desde 2000, o número de desastres relacionados às inundações aumentou em 134% em comparação com as duas décadas anteriores, mas o número e a duração das secas também aumentaram em 29% no mesmo período.

A maioria das mortes e danos económicos causados pelas inundações ocorrem na Ásia, mas a seca provoca a maioria das vidas na África.

Para a OMM, é essencial investir tanto em sistemas que permitam uma melhor gestão dos recursos quanto em sistemas de alerta precoce.

“Esses serviços, sistemas e investimentos ainda não são suficientes”, observou a organização.

Cerca de 60% dos serviços meteorológicos e hídricos nacionais – responsáveis pelo fornecimento de informações e alertas às autoridades e ao público em geral – “não dispõem de todas as capacidades necessárias para prestar serviços climáticos ao sector das águas”.

A organização determinou que em cerca de 40% dos países membros “não há recolha de dados sobre as variáveis hídricas básicas” e em “67% deles não há dados hídricos disponíveis”.

O sistema de previsão e de alerta para a seca são inexistentes ou inadequados em pouco mais da metade dos países. Em um terço dos países membros, os sistemas de previsão e alerta para enchentes de rios também são inexistentes ou inadequados. ANG/Inforpress/Lusa

 

terça-feira, 5 de outubro de 2021

  Prevenção contra coronavirus

No plano individual deve-se  manter o distanciamento físico, usar  uma máscara,  lavar as mãos  regularmente e tossir fora do alcance  dos outros. Façam  tudo isso!

A nossa mensagem às populações e aos governos é clara. Façam tudo isso!"

                                        ( Tedros Adhanom Ghebreyesus - DG da OMS)

Sociedade/Fundação Catarina Taborda doa embalagens de fatos de treino às mulheres reclusas do Centro Prisional de Bandim

Bissau,05 Out 21(ANG) – A Fundação Catarina Taborda  entegou hoje um donativo constituído por três embalagens de fatos de treino e meias para as  mulheres reclusas do Centro Prisional da Polícia Judiciária de Bandim, em Bissau.

Em declarações à imprensa durante o acto, a Presidente da referida fundação, na pessoa da própria Catarina Taborda, disse que a inictiva se enquadra  nas actividades agendadas para assinalar o mês “Outubro Rosa”, que é um projecto que se desenvolve anualmente em todo o mundo, para sensiblização e prevenção do cancro da mama.

“A Fundação Catarina Taborda apoia e abraça este projecto tendo identificado algumas mulheres que nós achamos pertinentes sensiblizar. Para o efeito, escolhemos as nossas irmãs prisioneiras e viemos aqui hoje, de coração aberto, acompanhados de uma médica que vai-lhes explicar a importância  da prevenção do cancro de mama”, disse.

Acrescentou  que a Fundação pretende ainda com o gesto demonstrar a sua disponibilidade para apoiar a reintegração das mulleres reclusas depois de cumprirem as suas penas, e que acredita que cada mulher merece um futuro melhor, uma segunda oportunidade, uma atenção especial e amparo.

“Trazemos alguns materiais, nomeadamente fatos de treino, porque acompanhamos algumas reportagens nos média sobre a situação em que as reclusas se encontram e como não temos condições para melhorar as celas, fizemos a doação dos referidos vestuários para diminuir, um pouco, os sacrifícios que enfrentam todos os dias”, disse.

Catarina Taborda reiterou  às mulheres reclusas que a Fundação está ao lado delas.

 “Quando elas saírem, vamos estar ao lado delas para lhes ajudar nas suas reitegrações, a encontrar empregos e para ajudarem as suas famílias para um futuro melhor. Nós acreditamos na restauração e no arependimento dos seres humanos, porque não há crime que alguém cometa que merece ser tratada como ser esquecida”,salientou Catarina Taborda.

Aquela responsável sublinhou que, de acordo com os dados, em cada 10 mulheres no mundo, três são diagnosticadas com o cancro da mama, acrescentando que,por isso, a Fundação vai passar um mês inteiro a desenvolver actividades de sensibilização sobre a  prevenção da doença.

“Também na próxima semana vamos visitar a Maternidade do Hospital Nacional Simão Mendes onde faremos  doações de bens da primeira necessidade e igualmente vamos fazer uma Marcha Rosa com a nossas jovens mulheres e seguidamente vamos organizar uma partida entre a seleção nacional de futebol e as mulheres albinas”, anunciou Catarina Taborda.ANG/ÂC//SG

Saúde Pública/Presidente do SINETSA exige  a organização do Sistema Nacional de Saúde  

Bissau 05 Out 21 (ANG) - O Presidente do Sindicato Nacional dos Enfermeiros ,Técnicos de Saúde e Afins(SINETSA) acusou  hoje o governo de falta de vontade para  melhorar  o sistema nacional de saúde.

 Ioio João Correia que falava na conferência de imprensa semanal sustentou a acusação com afirmações segundo as quais o executivo gasta milhões em viagens, que poderiam servir para comprar equipamentos sanitários e capacitar os profissionais para o melhor desempenho das suas funções.

 “A situação de saúde guineense está tão mal que nem os técnicos da área confiam no sistema. Se tivéssemos condições iamos tratar no exterior tal como fazem os sucessivos governantes durante anos”, disse.

Aquele responsável sindical disse que os governantes e o povo em geral , parecem estar mais preocupados com os “serviços minímos” nos hospitais e centros de saúde e que ninguém questiona as mortes de crianças e mulheres grávidas e das pessoas que estão a morrer de outras potologias, mais  que as que morrem por Covid-19.

“A greve já está a decorrer há quase um ano na área de saúde. Isso  demonstrar que os serviços mínimos tanto falado representa  uma gota dentro do oceano da saúde pública guineense”, referiu.

Ioio João Correia questionou se vale a pena continuar  com hospitais nas regiões sem meios de diagnósticos, que são elementos de base, exemplificando  que, se as mulheres querem fazer ecografia têm que deslocar à Bissau onde muitas das vezes não são atendidas.

Afirmou que o sistema de saúde não pode continuar a funcionar tal como tem estado a funcionar, com falta de aparelhos que “custam pouco valor”, em relação à casas dos governantes.

Ioio disse que os profissionais de saúde trabalham sem condições minímas e com grande risco de contaminação e que, em muitos casos, as pessoas infectadas ficam abandonadas à sua sorte.

“E com tudo isso, as pessoas devem continuar a morrer de boca calada sem reclamar os seus direitos só porque juraram salvar vidas” ,referiu.

João Correia revelou que, no passado dia 20 de Setermbro foram chamados no Palácio do Governo para um encontro e que o Governo prometera que, na mesma semana,  ia aprovar a Carreira Médica e todos os documentos que os profissionais de saúde estão a exigir.

Disse que  já passaram duas semanas sem que o executivo se digne a honrar  o seu compromisso.

“Temos colegas com mais de  um ano sem salário, os novos ingressos com nove meses sem receber e neste momento estão a ameaçar parar de trabalhar“,alertou .

Disse que estão a exigir  o pagamento de salários, subsidios de vela e de isolamento, aprovação dos documentos que regulam o sector  entre os quais a carreira, regulamento e código de ética tidos como pontos mais fortes.
ANG/MSC/ÂC//SG

 

 

Pescas/Ministério apresenta novo quadro legal do sector  ao Adido da Embaixada dos Estados Unidos de América no país

Bissau, 05 Out 21 (ANG) – O secretário geral do Ministério das Pescas manteve hoje um encontro com o Adido da Embaixada dos Estados Unidos de América, Charles D. Musselman à quem  apresentou as mudanças legislativas constantes no novo quadro legal da lei Geral das Pescas.

A saída do encontro, Maurício Sanca disse à imprensa que os Estados Unidos  é um potencial parceiro da Guiné-Bissau em vários setores, nomeadamente a educação, agricultura e eventualmente setor das pescas.

Questionado sobre a garantia da Embaixada dos EUA em relação aos assuntos discutidos, Sanca disse que não há nenhuma garantia ainda, justificando que a delegação veio fazer prospeção das potencialidades que existem no referido setor.

Acrescentou que passaram em revista as diferentes operações do setor e os parceiros que contribuem para a promoção do mesmo.

Referiu  ainda que o seu Ministério tem vários projetos  em carteira,  nomeadamente, em termos de infraestrutura, o problema de fiscalização e controlo marítimo, o reforço da capacidade humana, a construção do porto de pesca industrial no país.

Ainda apontou o projeto que visa o desenvolvimento do sistema de frio, tanto ao nível de Bissau, assim como das regiões, para a  conservação dos pescados .

Ao responder a pergunta sobre a dificuldade do país em abastecer o mercado nacional com  pescado de qualidade, aquele responsável disse  que estão a trabalhar para ultrapassar esta situação. ANG/DMG/ÂC//SG

QATAR’2022/ Djurtus já estão em Marrocos para dupla jornada de qualificação para o Mundial 

Bissau,05 out 21(ANG) - A seleção nacional de futebol (Djurtus) já se encontra em Marrocos, para desafiar o conjunto local em duas partidas, nos dias 6 e 9 de Outubro [3ª e 4ª] jornada do grupo I da fase de qualificação para o Mundial Qatar’2022.

Em declarações ao canal da Federação de Futebol da Guiné-Bissau, no aeroporto de Casablanca, em Marrocos, os internacionais Frédéric Mendy e Bura espelharam a confiança da turma nacional de lutar pelo resultado positivo nas terras marroquinas.

A Guiné-Bissau lidera o grupo com 4 pontos, fruto de empate diante do Syli National da Guiné-Conakry e vitória na visita ao Sudão do Norte.

Marrocos é segundo classificado com 3 pontos, menos um jogo, Guiné-Conakry está em terceiro lugar, com um ponto menos uma partida e Sudão é o último com zero pontos.

O jogo do dia 6 de Outubro será em Rabat, onde Marrocos recebe os Djurtus e no dia 9 de Outubro o embate será em Casablanca, onde a Guiné-Bissau recebe os Leões de Atlas de Marrocos.

A Guiné-Bissau viu obrigada a realizar os seus jogos devido a interdição, pela FIFA, do Estadio Nacional 24 de Setembro de Bissau que alberga jogos internacionais. ANG/ÂC//SG



 


Covid-19/”Terceira vaga  desacelerou apesar da greve na saúde”, diz Alta Comissária

Bissau,05 out 21(ANG) - A terceira vaga da pandemia  está em fase descendente na Guiné-Bissau, mas a greve no setor da saúde diminui a testagem e o registo de novos casos, disse segunda-feira a alta comissária para a covid-19, Magda Robalo.

"Nós já vimos a descer desde a semana depois das restrições severas à circulação das pessoas. Já a partir dessa altura, nós começamos a descer. Conseguimos de facto controlar vários focos de infeção e transmissão ao mesmo tempo", disse a médica guineense, quando questionada sobre a diminuição dos novos casos e mortes por covid-19 no país.

Para a alta comissária, as "medidas foram muito duras, mas necessárias", devido à elevada mortalidade e transmissão acelerada, que se registou em julho e agosto, quando o Governo guineense chegou a impor o recolher obrigatório.

"É verdade também que quantos menos testes se fazem, menos casos se apanham e com a greve que está a lavrar no setor da saúde temos feito menos testes, porque a maior parte dos testes são feitos nas unidades de saúde, contrariamente ao que as pessoas pensam", afirmou.

A Guiné-Bissau registou na última semana, entre 27 de setembro e 02 de outubro, nove novos casos de infeção pelo coronavírus SARS-CoV-2 e não registou vítimas mortais.

Os últimos dados do Alto Comissariado contra a Covid-19 indicam que a Guiné-Bissau regista um total acumulado de 6.112 casos e 135 vítimas mortais.

Questionado sobre o processo de vacinação em curso no país, Magda Robalo disse que os guineenses aderiram "imenso" à vacinação durante a fase forte da terceira vaga.

"Houve uma associação clara entre a doença e a morte. As pessoas afluíram bastante, mas diminuiu agora", disse.

O Alto Comissariado vai lançar brevemente uma campanha de vacinação contra a covid-19, que vai ter a duração de 10 dias, e que pretende atingir todos os guineenses com 18 ou mais anos.

"A campanha vai levar a vacina até ao último reduto da Guiné-Bissau, ao guineense mais distante. Estamos a finalizar os detalhes e a mobilizar os financiamentos necessários. É uma operação que vai custar um milhão de euros e tem de ser bem planeada para ser bem executada", explicou.

A pandemia de covid-19 matou, até segunda-feira, pelo menos 4.798.207 pessoas em todo o mundo desde o final de dezembro de 2019, segundo um balanço realizado pela agência de notícias francesa AFP com base em fontes oficiais.

Mais de 234.850.860 casos de infeção foram oficialmente diagnosticados desde o início da pandemia.ANG/Lusa

 

 

Facebook/Apagão deveu-se a “alteração de configuração defeituosa” e o grupo pede desculpas

Bissau, 05 Out 21(ANG) – A rede social Facebook disse que “a causa principal da interrupção foi uma alteração de configuração defeituosa”.

A empresa indicou, na segunda-feira à noite, ainda não haver “provas de que os dados dos utilizadores tenham sido comprometidos como resultado” da interrupção, uma falha que impediu os utilizadores de aceder ao Facebook, Instagram, WhatsApp ou Messenger durante cerca de sete horas.

“Pessoas e empresas em todo o mundo dependem de nós para se manterem ligadas. Pedimos desculpa aos que foram afetados”, afirmou o grupo.

A riqueza pessoal do fundador do Facebook, Mark Zuckerberg, caiu em mais de seis mil milhões de dólares (cerca de 5,2 mil milhões de euros), depois de terem sido registados vários problemas nas principais plataformas da empresa tecnológica.

De acordo com a agência de informação financeira Bloomberg, Mark Zuckerberg desceu um degrau na lista dos mais riscos do mundo, devido à paralisação global que afetou Facebook, Messenger, Instagram e WhatsApp.

Na segunda-feira, uma liquidação levou a uma descida de 4,9% das acções do gigante tecnológico, somando-se a uma queda de cerca de 15% registada desde meados de Setembro.

A queda das acções, na segunda-feira, levou a uma descida do valor de Mark Zuckerberg para 121,6 mil milhões de dólares (cerca de 105 mil milhões de euros), ficando abaixo do fundador da Microsoft, Bill Gates, na quinta posição no índice Bloomberg Billionaires.

De acordo com o mesmo índice, em Setembro, Mark Zuckerberg registava 140 mil milhões de dólares (cerca de 121 mil milhões de euros).

Em 13 de Setembro, o The Wall Street Journal começou a publicar uma série de histórias com base em documentos internos da rede social, mostrando que o Facebook conhecia os problemas causados pelos seus produtos, como os malefícios do Instagram para a saúde mental dos adolescentes e a desinformação sobre o ataque ao Capitólio dos Estados Unidos.

Os relatórios, relativizados pelo Facebook em público, chamaram a atenção de congressistas e, na segunda-feira, uma ex-funcionária da empresa declarou ter denunciado o caso à imprensa.

Em resposta, o Facebook sublinhou que os problemas das suas plataformas, incluindo a polarização política, não são causados apenas pela tecnologia.

“Penso que dá conforto às pessoas presumir que deve haver uma explicação tecnológica ou técnica para as questões de polarização política nos EUA”, referiu, à cadeia de televisão norte-americana CNN, o vice-presidente de assuntos globais do Facebook, Nick Clegg.

A paralisação registada nas redes sociais da empresa não afetou apenas Mark Zuckerberg.

Numa “estimativa aproximada”, a organização não governamental NetBlocks, que se dedica à cibersegurança, calculou que a economia global está a perder 160 milhões de dólares (cerca de 138 milhões de euros), devido à diminuição de receita de Facebook, Instagram, Messenger e WhatsApp.

A economia mundial perdeu mais de 950 milhões de dólares (cerca de 819 milhões de euros), na sequência de mais de seis horas de problemas técnicos na empresa de Mark Zuckerberg.ANG/Inforpress/Lusa

 

 

 

Economia/BOAD apela setor privado guineense  apresentação de  projetos para financiamento

Bissau,05 Out 21(ANG) - O vice-presidente do Banco de Desenvolvimento da África Ocidental (BOAD), o guineense Braima Luís Soares Cassamá, apelou segunda-feira ao setor privado da Guiné-Bissau a apresentação de projetos credíveis para financiamento pela instituição bancária.

“O setor privado guineense não tem beneficiado dos financiamentos do BOAD, mas isso não é a culpa do banco. O setor privado não tem apresentado projetos dignos desse nome que merecessem uma atenção particular. Vou reunir-me com o ministro da Economia para analisarmos, em conjunto, como promover o setor privado.Portanto, o setor privado guineense pode concorrer com projetos claros para beneficiar do financiamento do banco”, disse Cassamá.

O vice-presidente da instituição falava após uma reunião com o ministro das Finanças, João Fadiá, na qual os dois analisaram  os dossiês da Guiné-Bissau  em execução e os projetos ligados ao setor privado.

“O setor privado é o motor do crescimento, porque é o setor privado que cria o emprego. Não é o Estado que cria o emprego, mas são os empresários que criam o emprego. O Estado cria condições necessárias para o funcionamento do setor privado”, referiu.

Cassamá revelou que o banco iniciou a implementação, este ano, do seu novo plano estratégico para um horizonte de cinco anos, que visa cinco domínios essenciais: agricultura, segurança alimentar, educação, saúde e infraestruturas.

Questionado  se o setor privado guineense pode concorrer com os projetos ligados à agricultura, o responsável disse que o setor privado pode organizar-se e concorrer com projetos em quaisquer dos cinco setores definidos no plano estratégico, particularmente a nível de agricultura, tendo lembrado que o banco já financiou em outros países projetos do género.

“O BOAD financiou 100 projetos do género noutros países. Financiou desde a produção, à comercialização e até à exportação. É possível financiar projetos do setor privado na Guiné-Bissau, mas temos de ter um setor privado que é previsível e que esteja bem organizado, ambicioso e que não tenha medo de ir à procura dos fundos”, contou.

Por seu turno, o ministro das Finanças, João Aladje Mamadu Fadia disse que, ao nível do Governo, tem havido uma boa colaboração e cooperação, como também tem beneficiado suficiente de apoios ou projetos do BOAD.

Após a indicação da Guiné-Bissau, o Conselho de Administração do BOAD nomeou Braima Luís Soares Cassamá para o cargo de vice-presidente da instituição financeira em junho deste ano.

O banco de desenvolvimento multilateral foi criado em 1973 para servir as nações da África Ocidental com sede em Lomé (Togo).

O BOAD conta com oito países-membros: Benin, Burkina Faso, Guiné-Bissau, Costa do Marfim, Mali, Níger, Senegal e Togo.ANG/Lusa

 


Covid-19
/ UNICEF alerta para impacto duradouro na saúde mental das crianças e jovens

Bissau, 05 Out 21(ANG) – A UNICEF alertou hoje para o impacto negativo e duradouro da atual pandemia na saúde mental das crianças e jovens, num relatório que também denuncia a falta de investimento público nesta área e reivindica uma maior atenção governamental.

Esta é uma das conclusões do relatório global intitulado “A Situação Mundial da Infância 2021 – Na minha Mente: promover, proteger e cuidar da saúde mental das crianças”, divulgado hoje pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) e que faz uma alargada reflexão sobre a saúde mental das crianças, adolescentes e cuidadores, com uma especial atenção para o último ano e meio, marcado pela pandemia da doença covid-19 e pela nova realidade (com fortes restrições) que esta crise sanitária veio impor à população mundial.

Segundo a UNICEF, a saúde mental das crianças e jovens já era um desafio anterior à pandemia, mas o atual cenário, marcado por diversas perturbações nas rotinas, nomeadamente ao nível da educação e do lazer, veio adensar essa realidade.

“Os últimos 18 meses têm sido muito, muito longos para todos nós – especialmente para as crianças. Com os confinamentos e todas as restrições relacionadas com a pandemia, as crianças perderam anos fundamentais das suas vidas longe da família, dos amigos, das escolas, das brincadeiras – elementos-chave da própria infância. O impacto é significativo, e é apenas a ponta do ‘iceberg’”, refere a diretora-executiva da UNICEF, Henrietta Fore, a propósito deste novo relatório.

De acordo com as últimas estimativas disponíveis, citadas pela UNICEF, calcula-se que, a nível mundial, mais de um em cada sete jovens com idades compreendidas entre os 10 e os 19 anos vivam com um distúrbio mental diagnosticado.

Quase 46 mil adolescentes morrem anualmente de suicídio, uma das cinco causas principais de morte neste grupo etário, aponta a agência das Nações Unidas.

“À medida que a [pandemia] de covid-19 se aproxima do seu terceiro ano, o impacto na saúde mental e bem-estar das crianças e dos jovens continua a ter um peso muito elevado”, destaca a UNICEF, mencionando que, globalmente, pelo menos uma em cada sete crianças foi diretamente afetada pelos confinamentos que foram decretados para tentar travar a propagação do novo coronavírus, enquanto mais de 1,6 mil milhões de crianças sofreram alguma perda ao nível da educação.

Outros dados citados no relatório, relativos a um inquérito internacional a crianças e adultos em 21 países conduzido pela UNICEF e pela Gallup (empresa de estudos de mercado), indicam que uma média de um em cada cinco jovens inquiridos, com idades compreendidas entre os 15 e os 24 anos, diz sentir-se frequentemente deprimido ou com pouco interesse em fazer as coisas.

“A perturbação das rotinas, da educação, do lazer, assim como a preocupação com o rendimento familiar e a saúde, está a deixar muitos jovens com medo, revoltados e preocupados com o seu futuro”, refere a organização.
P

ara Beatriz Imperatori, diretora-executiva da UNICEF Portugal, a pandemia trouxe “desafios tremendos”, que obrigaram todas as pessoas, em particular, crianças e jovens “a desenvolverem capacidades extraordinárias para se adaptar ao novo dia-a-dia”.

“Mas, a saúde mental, já era um desafio anterior à pandemia que veio adensar-se com esta realidade. É necessário que as autoridades estejam atentas e que ajam ativamente, que se envolvam e comprometam, com as soluções necessárias para melhorar a qualidade da saúde mental das nossas crianças e jovens. É necessária uma maior atenção sobre este tema e um maior investimento”, adverte a representante da UNICEF Portugal, citada num comunicado.

O relatório mostra que, a nível global, apenas 2% dos orçamentos públicos da área da saúde são atribuídos a despesas com a saúde mental.

“Mesmo antes da pandemia, demasiadas crianças eram sobrecarregadas com o peso de problemas de saúde mental não resolvidos. Os governos estão a investir muito pouco para fazer face a estas necessidades críticas. Não está a ser dada a devida importância à relação entre a saúde mental e os resultados da vida futura”, reforça ainda Henrietta Fore.

Neste sentido, e entre outros aspetos, a UNICEF apela a um “investimento urgente” na saúde mental das crianças e adolescentes em todos os setores, “com vista a apoiar uma abordagem de toda a sociedade à prevenção, promoção e cuidados”, e pede que o silêncio em torno da doença mental seja quebrado, através de “uma abordagem que anule o estigma e que promova uma melhor compreensão da saúde mental”.

Sobre as implicações deste cenário nas sociedades futuras, a par do impacto “incalculável” na vida das crianças e jovens, o relatório da UNICEF cita uma análise da London School of Economics que avança que a contribuição perdida para as economias, devido a perturbações mentais que levam à deficiência ou à morte nestes grupos populacionais, possa ascender a quase 390 mil milhões de dólares por ano (cerca de 336 mil milhões de euros).

“A saúde mental é uma parte da saúde física – não nos podemos dar ao luxo de continuar a vê-la como se assim não fosse. (…) Durante demasiado tempo, tanto nos países ricos como nos pobres, temos visto muito pouca compreensão e muito pouco investimento num elemento crítico para maximizar o potencial de cada criança. Isto precisa de mudar”, conclui a diretora-executiva da UNICEF.ANG/Inforpress/Lusa

                  Covid-19/China doa mais 200 mil doses da vacina Sinopharm

 Bissau, 05 Out 21(ANG) – A Guiné-Bissau recebeu mais 200.000 doses da vacina Sinopharm doadas pela República Popular da China, como parte da prevenção e resposta à pandemia de covid-19.

Presente na cerimónia de recepção da vacina realizada, na segunda-feira, em Bissau, o embaixador chinês, Guo Ce, reiterou o apoio da China aos países menos desenvolvidos em sua luta contra a pandemia de covid-19.

“A China vai continuar a apoiar a Guiné-Bissau na sua luta contra a covid-19 e vai continuar a ajudar”, disse Guo, que fez uma revisão das “boas relações” existentes entre Beijing e Bissau.

Por seu turno, a alta comissária de luta contra a covid-19,Magda Robalo, agradeceu o apoio da China na luta da Guiné-Bissau contra a pandemia.

“A China é um parceiro-chave na luta contra a pandemia de covid-19 e deu uma contribuição significativa para o fornecimento de vacinas”, disse ela.

Afirmou, que a sua estrutura conseguiu vacinar até ao momento cerca de 10% da população alvo e que a meta não é vacinar os dois milhões de guineenses, mas sim mais de 700 mil.

Desde o início da epidemia do novo coronavírus na Guiné-Bissau em Março de 2020, a China tem prestado um grande apoio a este país, tendo oferecido até agora, 300.000 doses da vacina Sinopharm, de acordo com observadores locais. 

A Guiné-Bissau registou na última semana, entre 27 de setembro e 02 de outubro, nove novos casos de infeção pelo coronavírus SARS-CoV-2 e não registou vítimas mortais.

Os últimos dados do Alto Comissariado contra a Covid-19 indicam que a Guiné-Bissau regista um total acumulado de 6.112 casos e 135 vítimas mortais.

ANG/Inforpress/Xinhua

 

 

   
CPLP
/Estados membros chegam a consenso sobre presidência são-tomense

Bissau, 05 Out 21 (ANG)  - O secretário-executivo da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) disse segunda-feira que o consenso entre os Estados-membros sobre a futura presidência da organização caber a São Tomé e Príncipe já tinha sido alcançado na cimeira de Luanda, em Julho.

Em declarações à Lusa, por telefone, Zacarias da Costa adiantou, que de acordo com o que a presidência angolana da CPLP transmitiu ao secretariado-executivo, a decisão só não foi comunicada na altura publicamente, porque os Estados-membros quiseram aguardar por uma confirmação da disponibilidade do país para assumir aquela responsabilidade, da parte do novo Presidente de São Tomé e Príncipe, que tomou posse no sábado passado.

"Não recebi ainda nenhuma nota oficial da Presidência [angolana], mas recebi o ministro das Relações Exteriores de Angola, o embaixador Téte António, [na sede da CPLP], no passado dia 30, que referiu, à frente de [representantes] todos os Estados-membros que esse consenso teria sido conseguido já em Luanda [na cimeira de Chefes de Estado e de Governo], e, portanto, só estavam à espera da decisão do novo Presidente" de São Tomé e Príncipe sobre a confirmação da disponibilidade do país, afirmou hoje o secretário-executivo.

"Por ocasião da cimeira, e estando o processo eleitoral em São Tomé e Príncipe a decorrer, entendeu-se dar tempo à respectiva conclusão, para que pudéssemos considerar cabalmente as disponibilidades dos Estados-membros para acolherem a realização da próxima" conferência e consequente presidência da CPLP, em 2023, esclareceu.

O secretário-executivo adiantou ainda que "o Presidente [de Angola e da CPLP] João Lourenço já enviou uma carta a todos os chefes de Estado a informar do resultado desse consenso".

No sábado, após ter assistido à cerimónia de posse do novo chefe de Estado são-tomense, o Presidente da Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embalo, negou que o seu país tenha proposto que São Tomé e Príncipe assumisse a presidência da CPLP, durante a reunião informal do Conselho de Ministros da CPLP, que decorreu à margem da 76ª Assembeia-Geral da ONU, em Nova Iorque, em Setembro, admitindo que ainda tem reservas quanto a este tema.

"Eu vi declarações veiculadas que não correspondem à verdade", afirmou o Presidente guineense.

"[A] posição da Guiné-Bissau é dizer que é o povo são-tomense que tem que decidir se quer ou não [assumir a presidência da CPLP]. Não é a imposição de um outro país", disse Sissoco Embaló.

"Agora, se há países que pensam que por trás de São Tomé podem atingir os outros países, não. Isso não se vai passar na CPLP", declarou o Presidente guineense.

Questionado pela imprensa sobre se deveria ser a Guiné-Bissau a assumir a presidência rotativa da CPLP em 2023, Sisso Embaló disse que a "Guiné-Bissau já organizou e tem condições para organizar" outra presidência, acrescentando que o país "pagou as quotas e tem tudo em dia".

"Ser presidente em exercício da CPLP não implica impor os outros países, não. E, sobretudo, a Guiné-Bissau de hoje não é a Guiné Bissau de ontem. Nós não aceitamos a imposição. Tem que ser consenso de base e respeito mútuo", afirmou o Presidente guineense.

O chefe de Estado da Guiné-Bissau frisou ainda que "não corresponde à verdade a informação que foi veiculada de que a ministra de Estado e dos Negócios Estrangeiros [Suzi Barbosa] disse que a Guiné-Bissau ia (...) não, não, não, isso não corresponde à verdade".

O Presidente guineense disse que deu "orientação à ministra para dizer que a Guiné-Bissau não podia, de maneira nenhuma, criar mal-estar no seio da CPLP, mas também não admitiria que alguém pensa que é mais importante ou tem mais peso na CPLP".

Em 24 de Setembro, o ministro dos Negócios Estrangeiros (MNE) de Portugal, Augusto Santos Silva, declarou como uma "boa notícia" o "acordo" que se obteve durante uma reunião informal de ministros da CPLP, em Nova Iorque, de que a presidência da organização lusófona ficará a cargo de São Tomé e Príncipe, após o mandato actual de Angola.

De acordo com Santos Silva, a proposta partiu da Guiné-Bissau, que também se tinha mostrado interessada em assumir a presidência.

No mesmo dia, também o secretário-executivo da organização declarou à Lusa, por telefone, que o Presidente guineense, Sissoco Embaló, "deixou uma mensagem clara, através da ministra dos Negócios Estrangeiros, Suzi Barbosa, de que veriam com bons olhos que São Tomé assumisse a presidência e depois, então, seria Guiné-Bissau".

Hoje, nas declarações à Lusa, o secretário-executivo procurou desdramatizar a polémica em torno da futura presidência da CPLP, em 2023.

"O facto de vários Estados-membros expressarem disponibilidade e vontade de assumirem um papel de relevo no seio da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa, como aconteceu a propósito da definição da próxima presidência rotativa, entre a Guiné-Bissau e São Tomé e Príncipe, demonstra por si só a importância da CPLP para a política externa dos nossos países. Não constituindo, a meu ver, qualquer modo de divergência", afirmou Zacarias da Costa.

"Neste caso, e como sempre acontece na CPLP, esta decisão (...) foi tomada por consenso e com a concordância de todos os países", frisou. ANG/Angop

 

 

segunda-feira, 4 de outubro de 2021

 Prevenção contra coronavirus

No plano individual deve-se  manter o distanciamento físico, usar  uma máscara,  lavar as mãos  regularmente e tossir fora do alcance  dos outros. Façam  tudo isso!

A nossa mensagem às populações e aos governos é clara. Façam tudo isso!"

                                        ( Tedros Adhanom Ghebreyesus - DG da OMS)