sexta-feira, 2 de junho de 2023

 Senegal/Violência após condenação de opositor senegalês faz pelo menos nove mortos 

Bissau, 02 Jun 23(ANG) – Nove pessoas morreram na quinta-feira no Senegal, em resultado da violência que eclodiu após a condenação a dois anos de prisão do líder da oposição Ousmane Sonko, disse o ministro do Interior, Antoine Diome.


“Notamos com pesar a violência que levou à destruição de bens públicos e privados e infelizmente à morte de nove pessoas em Dacar e Ziguinchor”, disse, na televisão nacional, o ministro, reconhecendo ainda a imposição de restrições no acesso às redes sociais.

Centenas de jovens saíram na quinta-feira à rua em várias cidades senegalesas, após Sonko ser condenado a dois anos de prisão por corrupção de menores, um veredicto que o impedirá de concorrer às próximas presidenciais.

Os protestos ocorreram em diferentes bairros de Dacar, a capital, mas também em algumas cidades como Ziguinchor, Bignona (sul do país), Saint-Louis, Louga (norte), Kaolack (centro-oeste) e Mbour (oeste).

Os manifestantes ergueram barricadas com pneus e veículos em chamas, atiraram pedras às forças policiais e saquearam lojas e edifícios públicos.

Em resposta, as forças de segurança utilizaram gás lacrimogéneo para controlar a situação.

Em comunicado, o partido político de Sonko – Patriotas do Senegal para o Trabalho, a Ética e a Fraternidade (PASTEF, na sigla em francês), declarou que “este veredicto sobre a acusação é a última etapa da conspiração urdida por [o Presidente senegalês] Macky Sall e os seus acólitos contra o principal opositor deste país”.

“Nunca a República do Senegal e as suas instituições foram tão desprezadas, manchadas e profanadas! A sobrevivência do Senegal e do povo senegalês está em jogo!”, declarou o PASTEF.

O partido de Sonko denunciou “energicamente” o veredicto, apelou à mobilização em todo o Senegal e pediu às forças de segurança e ao exército que se colocassem ao lado do povo.

“Povo senegalês, parem todas as actividades e saiam à rua para fazer frente aos excessos ditatoriais e sanguinários do regime de Macky Sall até que ele deixe a chefia do Estado!”, lê-se no comunicado.

Um tribunal de Dacar condenou Sonko a dois anos de prisão por corrupção de menores, depois de ter sido julgado em 23 de Maio, após ter sido acusado por uma jovem massagista, Adji Sarr, de “violações repetidas” e “ameaças de morte”.

Esta condenação torna o candidato da oposição inelegível para as eleições presidenciais previstas para Fevereiro de 2024, de acordo com o Código Eleitoral senegalês.

O veredicto foi anunciado numa altura de protestos dos seus apoiantes, enquanto Sonko está detido em casa desde domingo, rodeado de forças policiais, uma restrição das liberdades que a organização Amnistia Internacional descreveu como ilegal, uma vez que o líder da oposição não tinha sido notificado de “qualquer acto”.

O veredicto surge depois de o líder da oposição ter sido condenado, em 08 de Maio, a seis meses de prisão suspensa por difamação e calúnia pública de um ministro senegalês, que acusou de corrupção.

Sonko e a sua comitiva acusaram Macky Sall, presidente do país desde 2012 e reeleito em 2019, de “instrumentalização” da justiça para impedir o opositor de concorrer às eleições de 2024. ANG/Inforpress/Lusa

 

 Angola/Presidente João Lourenço pede mais rapidez no acantonamento dos rebeldes congoleses do M23.

Bissau, 02 Jun 23 (ANG) -  o Presidente angolano, João Lourenço, defendeu quinta-feira maior rapidez no acantonamento das forças rebeldes congolesas do M23, com o intíto de evitar o regresso às hostilidades na RDC. Um assunto que será debatido no próximo sábado, na cimeira da Conferência Internacional da Região dos Grandes Lagos (CIRGL).


A cimeira da Conferência Internacional da Região dos Grandes Lagos (CIRGL) ocorrerá em Luanda no sábado 3 de junho, reunindo vários chefes de Estado para abordar questões de paz e segurança na região.

 Reagindo  aos conflitos em curso no leste da RDC e no Sudão, o Presidente angolano, João Lourenço adiantou à Lusa que “vamos passar em revista a situação e o que vamos fazer proximamente para ver se encontramos a paz nesses dois países”.

M23 é designado desta forma numa referência à data da assinatura de um acordo de paz, em 2009, entre o governo da República Democrática do Congo e uma antiga milícia composta por tutsis, o Congresso Nacional para Defesa do Povo (CNDP).

As forças rebeldes congolesas do M23 operam principalmente na província do Kivu do Norte. Luanda é o principal mediador da crise entre Kinshasa e Kigali, mas esta instabilidade provoca uma crise diplomática entre o antigo Congo belga e o Ruanda devido ao seu papel no conflito, acusado anteriormente por apoiar o grupo de rebeldes.

Segundo o chefe de Estado Angolano, “quanto mais espaço houver entre o cessar-fogo e o início do acantonamento maior é o risco do retorno às hostilidades entre as partes em conflito” adiantou João Lourenço à Lusa.

O parlamento nacional aprovou em março, o envio de um contingente militar no âmbito da Força de Manutenção da Paz das Forças Armadas Angolanas (FAA) na região leste do antigo Zaire, país com o qual Angola partilha uma extensa fronteira.ANG/RFI

 

       Sudão/ONU condena pilhagem de base logística de alimentos

Bissau, 02 Jun 23 (ANG) - O Programa Alimentar Mundial (PAM) das Nações Unidas condenou "energicamente" a pilhagem de um posto logístico do organismo no centro do Sudão, pondo em perigo a assistência directa a 4,4 milhões de pessoas afectadas pela guerra, segundo informou hoje a Lusa.


A base situada na cidade de El Obeid é um dos "principais pontos logísticos do PAM no continente africano" e que serve como linha de abastecimento "vital" às operações de assistência no Sudão e no Sudão do Sul, disse à agência da ONU com sede em Roma.  

"Este roubo de alimentos e de bens humanitários atinge as organizações num momento crítico para a população do Sudão. Isto não pode acontecer", refere o comunicado divulgado hoje.  

Segundo o PAM, desde que eclodiu a violência no Sudão, em meados de Abril, às instalações do programa sofreu várias pilhagens.

As perdas foram avaliadas em 60 milhões de dólares.   

"Milhões de pessoas vão ser afectadas por este ataque. Os primeiros relatórios indicam que foram saqueados bens para abastecimento alimentar, assim como veículos, combustível e geradores", especifica o organismo das Nações Unidas.  

O PAM calcula que entre dois a 2,5 milhões de pessoas vão ser atingidas directamente pela fome no Sudão nos próximos meses, por causa do conflito armado.

Os confrontos vão provocar níveis máximos relativos à insegurança alimentar atingindo, segundo a ONU, 40% da população.

Hoje, o Conselho de Segurança das Nações Unidas tem prevista a votação do prolongamento do mandato da missão política no Sudão, numa altura em que o líder "de facto" do país pede a substituição do enviado da organização em território sudanês.  


O mandato da missão (UNITAMS) expira no sábado, esperando-se que 15 países venham a alcançar um acordo sobre a extensão da presença das Nações Unidas além de uma eventual mensagem sobre o conflito que opõe o Exército do Sudão e o grupo paramilitar Forças de Acção Rápida.

Pelas menos 850 pessoas morreram e 5.500 ficaram feridas desde Abril no Sudão devido aos confrontos.

Segundo a ONU, neste momento, há mais de 1,3 milhões de deslocados internos vítimas da guerra no Sudão. ANG/Angop

 

              Itália/Ministro condenado a pena de prisão por insultos racistas

Bissau, 02 Jun 23(ANG) – A Justiça italiana condenou a sete meses de prisão o ministro dos Assuntos Regionais e das Autonomias, Roberto Calderoli, do partido de extrema-direita Liga, por insultos racistas contra Cécile Kyenge, a primeira ministra afrodescendente de Itália.


Um tribunal de Bergamo confirmou na quinta-feira a condenação por difamação agravada de origem racial contra Cécile Kyenge, depois de Roberto Calderoli, em 2013, quando era vice-presidente do Senado italiano, ter comparado a então ministra a um orangotango durante um comício do seu partido em Treviglio, no norte de Itália.

A justiça italiana já condenou em segunda instância o agora ministro, mas os desembargadores anularam as sentenças anteriores.

No entanto, o Tribunal Constitucional italiano indicou que Roberto Calderoli não pode gozar da protecção constitucional de imunidade parlamentar, apesar de as autoridades terem declarado que as opiniões do senador foram “expressas por um deputado no exercício de funções” e, portanto, “inquestionáveis”.

De acordo com o Constitucional, as opiniões expressas fora do exercício específico das funções parlamentares só são objecto de imunidade se tiverem por finalidade a divulgação da actividade parlamentar, razão pela qual a prerrogativa “não pode ser estendida a insultos”. ANG/Inforpress/Lusa

 

quinta-feira, 1 de junho de 2023

Dia Internacional da Criança/Vice-Presidente do PNI lamenta celebração da data   num momento em que as crianças enfrentam dificuldades de vária ordem no país

Bissau, 01 Jun 23 (ANG) - A Vice-Presidente do Parlamento Nacional Infantil (PNI) lamentou hoje o fato de a Guiné-Bissau estar a  celebrar o Dia Internacional da Criança numa altura em que  as crianças guineenses se deparam com  dificuldades de vária ordem. 

Djarai Djaló ao discursar na cerimónia de abertura da celebração da Quinzena da Criança,  que decorre este ano sob o lema:“Os Direitos da Criança no Ambiente Digital”, queixou-se de  falta de acesso à educação de qualidade no país e de  falta de assistência médica e medicamentosa.

“Também temos  problemes de desnutrição na Guiné-Bissau, sem contar com a  falta de proteção,há  limitação da liberdade de expresão, falta  espaços de diversão e lazer, há mendicidade e violência no ambiente familiar, entre tantos outros problemas que afectam o desenvolvimento  físico e psicologico das crianças”, acrescentou a Vice-Presidente do PNI.

Djaló sustentou que esses problemas  continuam evidentes diante da “impavidez das autoridades governativas guineenses” aos quais acusa de se mantiverem  “ insensíveis” à tudo isso.

Djarai apelou as autoridades  governativas guineenses e à sociedade no sentido de assumirem, urgentimente, as suas responsabilidades concernentes a criação e adoção de  políticas públicas que garantem  melhores condições de vida para as crianças.

Às  crianças da Guiné-Bissau pede para assumirem as suas responsabilidades no cumprimento dos seus  deveres, e diz que não  se deve exigir direitos sem o cumprimento de deveres, e que sejam os primeiros a trabalharem no sentido de realização de  seus sonhos.

A presidente do PNI pede aos  atores políticos para  trabalharem  para assegurar a paz e estabilidade na Guiné-Bissau, de modo a promover o bem-estar das crianças guineenses, em particular.

Por sua vez, o  Diretor-geral da Solidariedade Social, Lúcio Balencante, em representação da ministra de Mulher, Família e Solidariedade Social reiterou que a problemática da promoção dos direitos das crianças tem estado no centro das atenções da sociadade, nos últimos tempos, e que os esforços não param de crescer e ganhar posições positivas.

“É verdade,  o Estado tem a responsabilidade primária de proteger os deveres e direitos das crianças, criando assim as condições para o seu desenvolvimento integral, adoptando as medidas e definindo políticas, programas  e legislações a favor das crianças”, reconheceu aquele responsável.

Lúcio Balencante salientou que o Estado da Guiné-Bissau reflete a sua vontade política de elevar a questão dos direitos das crianças à um alto patamar e que, em simultâneo, reconhece a criança como um sujeito de direito.

“O processo de elaboração dos relatórios periódicos relativas à Convenção dos Direitos da Criança foi concluído em Maio findo, mas  ainda está em curso  um projecto de protecção social de resiliência que esta sendo pilotado pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) em parceria com o Governo guineense”, revelou Balencante.

Revelou ainda outras ações em curso a favor das crianças, nomeadamente, a  elaboração das políticas e estratégias nacional de protecção social (sobretudo das crianças e mulheres grávidas)que deverão ficar concluídas ainda este ano.

A representante da UNICEF,  Etona Ekole considerou o Dia Int
ernacional da Criança de um momento de festa, mas tamém de reflexão sobre o
 

Estado atual de implementação da Convenção Sobre os Direitos das Crianças (CDC) na Guiné-Bissau.

Etona Ekole aconselha as crianças guineenses para  aproveitarem bem o espaço de reflexão criado com objetivo de partilhar as suas visões sobre  como podem as crianças e jovens, enquanto agentes de mudanças, promover os seus direitos.

Acrescentou que  os resultados dessas reflexões serão refletidos  no plano de advogacia a ser formulado, para o qual o UNICEF tem o prazer de disponibilizar o seu apoio técnico e finaceiro.

“A celebração desta data reveste-se de importância particular e constitui igualmente uma oportunidade para apelar à consciência e responsabilidade da sociedade em geral, mas sobretudo, do Governo, pais e encarregados de educação sobre a imperativa necessidade de renovar seus engajamentos e compromissos para melhorar a situação das crianças em geral, e de forma particular as marginalizadas e vulneráveis”, salientou Ekole, a representante do UNICEF. ANG/AALS/ÂC//SG

 

 

Desporto-futebol/Baciro Candé divulga  lista de convocados para o encontro com  São-Tomé e Príncipe com três novidades

Bissau, 01 Jun 23 (ANG) – O Técnico da Selecção Nacional de Futebol da Guiné-Bissau, Baciro Candé, divulgou hoje a lista dos 24 convocados para o encontro da 5ª e penúltima jornada do grupo “A” com  São-Tomé e Principe, no próximo dia 14 do corrente mês.

Edgar Ié de Basakse-Hir da Turquia, Leandro Mário Baldé Sanca, de Famalicão Portugal, e José Correia vulgo Zé Turbo, de Al-Markhiya Qatar, são as novidades da  convocatória do Mister Candé, que irão reforçar a turma nacional, na luta para o apuramento ao próximo Campeonato Africano das Nações (CAN-2024), que terá lugar na Costa de Marfim.

Em conferência de imprensa,  Baciro Candé disse que o jogo com  São-Tomé e Príncipe será  o mais importante da caminhada para participação dos Djurtus no  próximo (CAN-2024).

“Será o jogo que poderá colocar a Guiné-Bissau pela quarta vez consecutiva no CAN, caso o vencermos. A nossa forma de jogar é quase idêntica, os jogadores se conhecem, por isso será um jogo importante para muitas cautelas”, alertou o técnico.

Candé promete desde já ir longe na prova caso a seleção nacional se qualificar para o CAN 2024, e pede apoio de todos os guineenses, como forma de motivar a seleção nacional para o efeito.

Eis a lista dos 24 convocados de Baciro Candé: Guarda-Redes -  Jonas Mendes (Kalamata da Grecia), Manuel Sambu Baldé (Vizela de Portugal), Fernando Embadje (Alcanenence de Portugal).

Defesas: Fali Candé (Metz de França), Opa Sanganté( Chateau Rouge de  França), Mancone Soreano Mané (Moreriense de Portugal), Edgar Ié( Basakse-Hir deTurquia), Prosper Mendy (Kaisar de Casaquistão), Jefferson Ncada (Pharco de Egipto), Eulanio Chipela Gomes (Santa Clara de Portugal).

Médios,Alfa Semedo (Al-Taee de Arábia Saudita), Mamadi Caba Camará (Reading de Inglaterra), Moreto Cassamá( Omonia de Chipre), Jánio Bikelda Silva (Khimki de Rússia), Jorge Nogueira (Bura) (Mes Kerman de Irão), Euciodálcio Gomes( Apoel de Chipre).

Avançados:Mauro Teixeira (Yverdon de Suiça), Piquete Djassi (Al-Shoalah de Arabia Saudita), Mama Samba Baldé( Tryes de França), José Correia -Zé Turbo de (Qatar), Jorge Fernando Intima (FC. Ordabasy de Casaquistão), Zinho Gano (Waragem da Bélgica), Toni Correia Gomes -Zura (FK Azerbeijão), Leandro Mário Baldé Sanca (Famalicão de Portugal).

A Nigéria lidera o grupo “A” com 09 pontos, e na segunda posição está a Guiné-Bissau com 07 pontos, na quarta  a Sera-Leoa com 05, e na última São-Tomé e Principe com apenas 01 ponto. ANG/LLA//SG

 
Função pública
/Funcionários públicos com salário bloqueado deram 48 horas  ao Governo para resolver situação

Bissau, 01 Jun 23 (ANG) – O Presidente da Comissão de cerca três mil  funcionários públicos, com o salário bloqueado pelo Governo na sequência do recenseamento geral feito, em 2020, deu hoje 48 horas ao Executivo para que a situação seja resolvida.

Serifo Mané diz, em conferência de imprensa, que, se a situação não se resolver , vai manifestar o seu descontentamenteo na urna, no dia 04 de Junho, e diz que, para isso, vai  mobilizar não só os referidos funcionários mas também os seus  familiares e amigos, via WhatsApp.

O Presidente da Comissão de cerca três mil  funcionários públicos disse que o encontro com a imprensa serviu para manifestar o  desagrado do grupo sobre o que diz ser “a lentidão” do Executivo na resolução do problema que lhes afetam, há mais de um ano.

Serifo Mané Informou que, em 2022, o pagamento dos seus salários foi contemplado no Orçamento Geral de Estado, porque receberam  seis meses e de lá para cá nada mais.

Acusa o governo de usar o dinheiro que deveria reverter para o pagamento dos seus salário na campanha eleitoral.

Prova disso, diz  o Presidente da Comissão desses funcionários, basta ver os materiais exibidos na campanha eleitoral pelos partidos políticos, cujos os  militantes fazem parte do atual elenco governamental.

Mané disse que essa situação de bloqueio de vencimentos deixou muitos dos colegas num cenário  difícil, em termos de condições financeiras para suportar despesas familiares.

Acusou o ministro das Finanças de ser o responsável pelo atraso no processamento dos seus salários  por não ter autorizado,  até ao momento, a reintegração dos mesmos no sistema .

De acordo com Serifo Mané,  o Ministério da Função Pública já terminou as tarefas que lhes dizem respeito em relação ao caso desses funcionários.

Trata-se do grupo de funcionários excluidos das folhas de salário na sequência do recenseamento geral de servidores públicos mas que posteriormente veio a se confirmar que foi um erro a decisão de exclusão desses funcionários.

ANG/LPG/ÂC//SG


Legislativas antecipadas
/Movimento Nacional da Sociedade Civil homenageia técnicos do GTAPE

Bissau, 01 Jun 23 (ANG) – O Movimento Nacional da Sociedade Civil para a Paz, Democracia e Desenvolvimento (MNSCPDD) homenageou hoje os técnicos do Gabinete Técnico de Apoio ao Processo Eleitoral (GTAPE), pelo  “bom trabalho” feito durante o  último recenseamento de eleirores para as  legislativas antecipadas do próximo Domingo.

No acto, o Presidente do MNSCPDD disse que o trabalho do GTAPE ultrapassou as expectativas.

 “Não se registaram denúncias ou reclamação de cidadãos comuns  e nem dos atores políticos sobre se algum indivíduo ou localidade do país fora esquecido”, disse.

Em resultado desse recenseamento o Movimento disse esperar que seja posta fim aos recenseamentos de raíz que acontece a cada eleições.

“Doravante está lançado o desafio para que seja cumprido a atualização dos cadernos eleitorias a partir dos meses de  Janeiro e Março de acordo com a Lei eleitoral e a Constituição da Guiné-Bissau”,disse Sanhá.

Caramba disse que a homenagem  representa um simples ato singelo de reconhecimento em vida, realçando que é a obrigação das Organizações da Sociedade Civil assumirem a vanguarda para que as leis sejam respeitadas no país contribuindo assim para a melhoria das condições básicas dos cidadãos, em relação à  saúde, habitação e alimentação de qualidade.

Em nome dos homenageados, o Director geral do do GTAPE, Gabriel Djibril Baldé agradeceu ao Movimento Nacional da Sociedade Civil pelo reconhecimento do trabalho feito pela instituição que dirige.

Baldé reconheceu os esforços de todos que envolveram no processo, desde brigadistas, supervisores, coordenadores, condutores e a própria Comissão Nacional Eleições, e diz  que o processo foi tão complicado mas ao mesmo tempo nobre.

 “Nós encaramos este desafio e, felizmente, conseguimos com apenas os nossos técnicos nacionais alcançar os objectivos preconizados. Penso que todos nós estamos de parabéns e também retribuimos os agradecimentos da sociedade civil que acompanhou todo o processo, e acho que estão na altura de poderem testemunhar o verdadeiro trabalho empreendido por GTAPE neste processo de recenseamento “,disse.

Os homenageados receberam cada, um Certificado de Mérito e o Director Geral do GTAPE foi reconhecido com Certificado de Mérido e o tradicional Pano de Pente.

Na cerimónia de reconhecimento participaram membros da sociedade civil, Secretária Executiva Adjunta da Comissão Nacional de Eleição e o representante do Ministério da Administração Territórial e Poder Local. ANG/MSC//SG

 

Legislativas antecipadas/"Polícia Judiciária  se compromete a contribuir para  garantir segurança às eleições", diz a Diretora-geral da instituição

Bissau, 01 Jun 23 (ANG) - A Diretora-geral da Polícia Judiciária disse que a instituição se comprometeu a contribuir para que haja segurança nas eleições, para que o escrurtínio seja justa e transparente e ainda para proteger os direitos dos cidadãos e prevenir-se da criminalidade eleitoral.

Cornélia Vieira Té falava no ato de encerramento do seminário de capacitação de elementos da Polícia Judiciária , da Polícia de Ordem Pública e Guarda Nacional, em Matéria de Prevenção e Segurança Eleitoral no âmbito de uma parceria do Ministério da Justiça com o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD).  

A Diretora da PJ agradeceu ao PNUD pelo apoio financeiro que permitiu a realização da formação  dos seus agentes bem como dos da Polícia da Ordem Pública e da Guarda Nacional.

“Esta formação representa uma iniciativa de suma importância para a preparação das eleições legislativas que vai se realizar no dia quatro de Junho. A formação dos nossos agentes é fundamental para garantir a segurança do processo eleitoral e manter a confiança da população na justiça e democracia no país”, disse.

Realçou que ao longo de  três dias, os participantes tiveram a oportunidade de aprofundar seus conhecimentos e habilidades em áreas cruciais para a segurança eleitoral, nomeadamente a prevenção, a investigação de crimes eleitorais, o quadro legal eleitoral, a gestão do ciclo eleitoral, violência, a manutenção da ordem pública em cenário eleitoral entre outras.

Cornénia Té disse acreditar que os conhecimentos adquiridos na formação serão aplicados de forma eficaz e profissional pelos agentes, durante as eleições legislativas.      

 “O curso vai permitir que os elementos da Guarda Nacional e Polícia da Ordem Pública (POP) tenham responsabilidades operacionais que váo garantir segurança para que o processo de votação corra de forma tranquila, para que todos possam esperar resultados que vão sair nas urnas”, declarou Mita Nhasse Cumba, em representação do Comandante da Guarda Nacional.

Nhasse Cumba reiterou que são apartidários, e chamou a atenção à todos os fardados presentes de que não têm direitos de indicar ou orientar a  votação .

“Só estão lá para garantir a segurança para a população e agentes de mesa ou assembleia de voto, para que possam fazer seus trabalhos tranquilamente”, disse.ANG ̸ MI/ÂC//SG



Legislativas antecipadas/ CNE reafima falta de verbas mas legislativas vão realizar-se

Bissau, o1 Jun 23 (ANG) - A Comissão Nacional de Eleições (CNE) da Guiné-Bissau est
á ainda a aguardar a disponibilização de parte do financiamento prometido pela CEDEAO para as legislativas de domingo, disse quarta-feira a porta-voz, Felisberta Moura Vaz, que garantiu não estar em causa a realização das eleições.

Em declarações aos jornalistas, na sede da CNE, após um encontro com Alberto Carlos, chefe da missão de observadores da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), Felisberta Moura Vaz especificou que estão em causa 300 milhões de francos CFA (457 mil euros) para financiar a operação eleitoral.

"Estamos preparados para a votação do dia 04, apesar de estarmos, na parte financeira, a aguardar a parte que a Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) nos vai transferir", disse, acrescentando que "isso não porá em causa a votação" de domingo.

A porta-voz acrescentou que esta verba se destina a financiar a operação eleitoral, nomeadamente para "pagar às pessoas que vão trabalhar no terreno" e reiterou que "a logística está assegurada" para que seja cumprido o cronograma eleitoral.

Por seu lado, o chefe da missão da CPLP referiu-se também aos "constrangimentos financeiros", mas disse ter tido da parte da CNE a indicação de que há "organizações que já estão prontas para financiarem" a verba em falta.

Questionado sobre se está em causa a realização das eleições, o embaixador timorense disse que não tem informações nesse sentido.

"Temos tido vários encontros e até agora não sentimos isso, mas estamos positivos sobre a realização desta eleição", disse.

Perto de 900 mil eleitores estão recenseados para votar nas legislativas de domingo, a que concorrem 20 partidos e duas coligações.

A campanha eleitoral termina na sexta-feira, 2 de Junho. ANG/Angop

·         


           Moldávia
/Europa reúnida  para reforçar a união contra a Rússia

Bissau, 01 Jun 23 (ANG) - A Moldávia acolhe nesta quinta-feira, dia 1 de Junho, a segunda reunião oficial da Comunidade Política Europeia, tida como “altamente simbólica e estratégica”, convocada pelo presidente francês, Emmanuel Macron, e na qual participam 47 chefes de Estado.

 O intuito é de consolidar a unidade da família europeia e enviar uma forte mensagem para Vladimir Putin.

O Castelo de Mimi, situado no pequeno vilarejo de Bulboaca – na Moldávia, foi meticulosamente escolhido para acolher a segunda reunião oficial da Comunidade Política Europeia. Contando com pouco mais de cinco mil habitantes, este lugar é altamente estratégico. Situada entre a capital moldava, Chisinau, e a região separatista pró-russa da Transnístria que conta com a presença de tropas russas, Bulboaca está na rota para Odessa, cidade ucraniana que é alvo constante de bombardeamentos russos.

Este evento ocorre poucas horas após os ataques mortíferos na capital ucraniana, Kiev, e contará com uma forte orientação política e securitária marcada por encontros importantes.

O presidente francês Emmanuel Macron deve se encontrar com os dirigentes do Kosovo e da Sérvia, cujos países sucumbem dia após dia a um eminente confronto militar. A questão do conflito entre a Arménia e o Azerbaijão também será objecto de discussões entre os representantes de ambos os Estados, mas na presença do presidente do Conselho Europeu, da França e da Alemanha. A União Europeia espera assim que se registem progressos no sentido a se alcançar um acordo de paz.

Os atritos entre a Sérvia e o Kosovo não param de aumentar, nomeadamente no norte do país. Face às constantes denúncias de violações por ambas as partes, o boicote às eleições municipais que resultaram na eleição de presidentes de câmara albaneses com uma taxa de participação inferior a 3,5%. A sua tomada de posse na semana passada pelo governo kosovar desencadeou. Por outro lado a escalada retórica entre a Arménia e o Azerbaijão não dá sinais de um possível entendimento entre ambas as partes quanto à questão da região de Nagorno-Karabakh, de maioria arménia.

Para além dos representantes da União Europeia e da Ucrânia também estiveram os líderes da Arménia, Azerbaijão, Bósnia e Herzegovina, Geórgia, Kosovo e Sérvia, entre outros, todos eles no centro das atenções da diplomacia russa. O recém-eleito presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, não é esperado no evento.

 

Não é fácil vir à Moldávia”, disse o líder ucraniano, Volodymyr Zelensky durante a cerimónia de abertura ao lado da mandatária moldava, Maia Sandu. Zelensky foi o primeiro a chegar ao destino após a sua passagem pela região de Odessa no dia anterior, a poucos quilómetros do destacamento russo na Transnístria.

"A Ucrânia mantém a Moldávia segura hoje e estamos muito, muito gratos por isso", disse a líder moldava a Zelensky. Maia Sandu, que dirige um dos países mais pobres do continente, aproveitou para pedir investimentos na Moldávia. Por favor, acreditem nas nossas democracias e no futuro da nossa UE. Esta é a vossa contribuição para a estabilidade e a paz no continente", acrescentou.

O país é historicamente dividido entre o paradigma oriental e ocidental, mas decidiu seguir o destino de convergir para a União Europeia, sendo assim um dos países com potencial de integrar a organização regional.

Zelensky reafirmou a vontade que a Ucrânia tem de lutar até ao fim. "Até à nossa vitória. Quando vencermos, a guerra terminará ou eles [russos] podem sair do nosso território para o seu território independente", prosseguiu. O presidente ucraniano também insistiu na adesão à Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO), salientando que “as garantias de segurança são muito importantes, não só para a Ucrânia, mas também para todos os países vizinhos, devido à Rússia e à sua agressão na Ucrânia e à potencial agressão noutras partes da Europa". ANG/RFI

 


                  Moçambique
/Formação militar com Rússia reactivada

Bissau, 01 Jun 23 (ANG) - A Rússia vai reactivar a formação militar com Moçambique, cinco anos depois da sua suspensão e, vai ainda reforçar o combate ao terrorismo na província moçambicana de Cabo Delgado, no norte do país.

A garantia foi deixada pelo ministro russo das relações exteriores, Sergey Lavrov, que se encontra a efectuar uma visita a Moçambique, no âmbito de um périplo por vários países africano.

Sergey Lavrov, ministro das Relações Exteriores da Rússia, reuniu-se com o chefe de Estado moçambicano, Filipe Nyusi, e no final falou à imprensa.

"Nós concordamos também em reativar o funcionamento da comissão para a cooperação técnico-militar que durante cinco anos esteve suspensa devido à Covid-19. Na base da experiência da cooperação que temos, estamos dispostos a fornecer aos amigos moçambicanos uma série de equipamentos tanto para o reforço da segurança do país, assim como para o combate ao terrorismo", disse o chefe da diplomacia da Rússia.

O Ministro das obras públicas, habitação e recursos hídricos, Carlos Mesquita, que também reuniu com Sergey Lavrov considerou que as relações entre Moçambique e a Rússia são "boas".

O ministro russo visita Moçambique no âmbito de um périplo que efectua a vários países africanos e onde deixou claro que respeita a neutralidade do país no conflito Rússia - Ucrânia. ANG/RFI

                   Guerra/Rússia reclama avanços na região de Donetsk

 Bissau, 01 Jun 23 (ANG) – O Ministério da Defesa da Rússia informou quarta-feira que as suas forças avançaram na área de Avdiivka, o novo centro dos combates na região de Donetsk, no leste da Ucrânia.

De acordo com o porta-voz da Defesa, Igor Konashenkov, as tropas russas conseguiram expulsar unidades ucranianas em posições junto das cidades de Krasnohorivka e Yasinuvata, a poucos quilómetros de Avdiivka.

“Na frente de Donetsk, a luta mais feroz está a ocorrer agora na área de Avdiivka”, acrescentou.
Konashenkov disse também que as forças russas continuam as suas ações ofensivas em redor de Mariinka, outro dos principais campos de batalha da região.

A ofensiva militar lançada a 24 de fevereiro de 2022 pela Rússia na Ucrânia causou até agora a fuga de mais de 14,7 milhões de pessoas – 6,5 milhões de deslocados internos e mais de 8,2 milhões para países europeus -, de acordo com os mais recentes dados da ONU, que classifica esta crise de refugiados como a pior na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

Pelo menos 18 milhões de ucranianos precisam de ajuda humanitária e 9,3 milhões necessitam de ajuda alimentar e alojamento.

A invasão russa – justificada pelo Presidente russo, Vladimir Putin, com a necessidade de “desnazificar” e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia – foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que tem respondido com envio de armamento para a Ucrânia e imposição à Rússia de sanções políticas e económicas. ANG/Inforpress/Lusa

 


          Angola
/UA quer maior empenho dos Estados contra corrupção

Bissau, 01 Jun 23 (ANG) - O vice-presidente do Conselho Consultivo da União Africana (UA) contra a Corrupção (AUABC), Pascoal Joaquim, defendeu,  quarta-feira, em Luanda, o lançamento de premissas de desenvolvimento sustentável para salvar o continente africano da corrupção.

O magistrado, de nacionalidade angolana, falava na Conferência Regional sobre Combate à Corrupção, que reúne os países membros da Comunidade para o Desenvolvimento da África Austral (SADC) em torno das prioridades anticorrupção. 

Enfatizou que o fenómeno da corrupção, um mal social e a combater com veemência, está identificado como uma das causas do não desenvolvimento das sociedades, em particular de África. 

Compreendendo as nações e o fantasma que é a corrupção, sublinhou que há algumas décadas foram desenvolvidos alguns esforços para assegurar a sua prevenção e o seu combate. 

Defendeu, na ocasião, a implementação de políticas eficazes nos diferentes Estados africanos para a prevenção e combate à corrupção nos mais diversos níveis, dando nota positiva à realização da Conferência Regional sobre o combate a esse mal. 

"Na qualidade de representantes da AUABC, a quem compete coordenar e harmonizar as políticas e legislações entre os Estados-Parte, com objectivo de impedir, detectar e erradicar a corrupção, congratulamo-nos com o feito". 

Disse estar esperançoso de que unidos e de mãos dadas os países africanos possam caminhar para a mitigação deste fenomeno instalado pelos humanos. 

Lembrou que a Convenção das Nações Unidas e da União Africana (UA) contra a corrupção destacam a cooperação internacional como uma das finalidades primárias na luta contra o fenómeno. 

A convenção da UA sobre o combate à corrupção foi adoptada a 11 de Julho de 2003, em Maputo Moçambique, por ocasião da realização da segunda sessão ordinária da Assembleia da União Africana (para Chefes de Estado e de Governo). 

A Convecção entrou em vigor aos 5 de Agosto de 2006, trinta dias após o depósito de 15 instrumentos de ratificação. 

Pascoal Joaquim fez saber que dos 55 países que integram o continente africano, 48 ratificaram o documento e apenas sete ainda não o fizeram. 

Adiantou que estão em curso missões de sensibilização junto desses Estados e acredita que até ao próximo dia 11 de Julho deste ano, que será o dia da comemoração da adopção desta convenção, o número seja reduzido. 

Pascoal António Joaquim foi eleito vice-presidente do Conselho Consultivo da União Africana contra a Corrupção (AUABC) em 2021 e reconduzido este ano de 2023, numa sessão do Conselho Consultivo da União Africana contra a Corrupção (AUABC). ANG/Angop

 

Moldóvia/Zelensky diz que guerra só acaba quando Kiev vencer e insiste na adesão à NATO

Bissau, 01 Jun 23 (ANG) – O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, disse hoje que a guerra da Ucrânia só termina quando Kiev vencer e insistiu na adesão à Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO), quando se junta à cimeira da Comunidade Política Europeia.

“Até à nossa vitória. Quando vencermos, a guerra terminará ou eles [russos] podem sair do nosso território para o seu território independente”, declarou Volodymyr Zelensky, na chegada à segunda cimeira da Comunidade Política Europeia, na Moldova, quando questionado sobre a duração da guerra da Ucrânia.

Nestas declarações à imprensa, o Presidente ucraniano sublinhou que o país “está pronto para aderir à NATO”.

“Estamos à espera que a NATO esteja pronta para acolher, ver e ter a Ucrânia e penso que as garantias de segurança são muito importantes, não só para a Ucrânia, mas também para todos os países vizinhos, devido à Rússia e à sua agressão na Ucrânia e à potencial agressão noutras partes da Europa”, assinalou Volodymyr Zelensky.

Já quando questionado sobre a relação com o secretário-geral da NATO, Jens Stoltenberg, o Presidente ucraniano indicou que este manifestou “apoio à Ucrânia”, nomeadamente em reuniões bilaterais, mas apontou ser “necessária toda a unidade, através de alianças”, algo em que Kiev “está a trabalhar”.

O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, chegou hoje pelas 09:30 (menos quatro horas em Cabo Verde) à segunda cimeira da Comunidade Política Europeia, na Moldova, na qual participam cerca de 50 líderes europeus para discutir questões de segurança e energia.

Convidado de honra, Volodymyr Zelensky era uma presença esperada, mas sem confirmação até ao último momento, e foi o primeiro a chegar à cimeira da Comunidade Política Europeia, logo após a anfitriã, a Presidente moldava, Maia Sandu.

“Estou feliz por estar aqui. Não é fácil vir à Moldova, mas […] esta é a mensagem de todos os ucranianos: vamos apoiar verdadeiramente o povo moldavo”, adiantou o Presidente ucraniano.

Agradecendo a sua presença, Maia Sandu disse à imprensa que, no breve encontro bilateral que tiveram esta manhã logo após a chegada, os dois responsáveis falaram sobre o “futuro europeu” de ambos, após terem recebido o estatuto de países candidatos à UE em junho de 2022.

“A Ucrânia mantém a Moldova segura e estamos gratos por isso”, adiantou Maia Sandu.

A Moldova acolhe hoje a segunda cimeira da Comunidade Política Europeia, a plataforma de cooperação para a segurança e estabilidade da Europa, com líderes da União Europeia (UE) e de outros países, agora focada na paz e energia.

A segunda cimeira da Comunidade Política Europeia juntará dirigentes de todo o continente europeu no Castelo Mimi em Bulboaca, a 35 quilómetros da capital da Moldova, Chisinau, e perto de 20 quilómetros da fronteira com a Ucrânia.

Portugal está representado na ocasião pelo chefe de Governo, António Costa.

Criada em 2022 com base na visão do Presidente francês, Emmanuel Macron, divulgada num discurso no Dia da Europa em maio do ano passado, a Comunidade Política Europeia é uma plataforma de diálogo político e cooperação para questões de interesse comum e reforço da segurança, da estabilidade e da prosperidade do continente europeu, não substituindo, contudo, qualquer organização, estrutura ou processo existente. ANG/Inforpress/Lusa