terça-feira, 8 de abril de 2025

 

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Irão/Dois realizadores de cinema condenados a prisão

Bissau, 08 Abr 25(ANG) - Os realizadores Maryam Moghaddam e Behtash Sanaeeha foram condenados a duas penas de prisão por um tribunal iraniano por fazerem propaganda contra a República Islâmica e produzirem conteúdos obscenos no filme 'O Meu Bolo Favorito', divulgou , terça-feira, a imprensa.

Os realizadores iranianos receberam uma pena de 14 meses e outra de um ano, que ficaram suspensas por cinco anos, ou seja, não cumprirão a pena na prisão e se não cometerem mais nenhum crime durante esse período, as penas serão anuladas, declarou Sanaeeha na rede social Instagram na noite de segunda-feira, citado hoje pela agência de notícias EFE.

A 26.ª Câmara do Tribunal Revolucionário de Teerão condenou os dois realizadores a 14 meses de prisão e a uma multa de 400 milhões de riais (347 euros) por propaganda contra a República Islâmica e por "divulgar informações falsas com a intenção de perturbar a opinião pública".

Na outra sentença, foram condenados a um ano de prisão por "produzir conteúdo obsceno", além de lhes ter sido foi confiscado o equipamento técnico utilizado. A sentença recaiu também sobre o produtor do filme, Gholamreza Mousavi.

Moghaddam e Sanaeeha foram ainda condenados a pagar uma multa de 200 milhões de riais (173 euros) por distribuir e exibir o filme sem licença oficial.

O filme 'O Meu Bolo Favorito' relata as necessidades românticas e íntimas de uma mulher iraniana madura, desafiando assim muitas das ideias rígidas e fortemente impostas pela República Islâmica sobre o papel e a visibilidade das mulheres na sociedade.

As organizações de direitos humanos sediadas fora do Irão informaram que o filme foi realizado sem que as atrizes cobrissem o cabelo com o véu islâmico obrigatório.

Em setembro, as autoridades impediram Moghaddam e Sanaeeha de saírem do Irão e confiscaram-lhes os passaportes enquanto se preparavam para viajar para a Suécia, para visitar familiares e apresentarem o seu filme.

Não foi a primeira vez que foram proibidos de viajar, algo que já tinha acontecido em fevereiro, quando não puderam comparecer à apresentação do filme no Festival de Cinema de Berlim (Berlinale), no qual recebeu dois prémios.

Mais de 3.000 personalidades do cinema, incluindo Pedro Almodóvar, Isabel Coixet, Ali Abbasi e Mohammad Rasoulof, assinaram uma petição em fevereiro a pedir ao Governo iraniano que retirasse "imediata e incondicionalmente" todas as acusações contra os cineastas.ANG/Lusa

   EUA/Execuções por pena de morte atingem nível mais elevado desde 2015

Bissau, 08 Abr 25(ANG) - O número de execuções pelos Estados que têm pena de morte atingiu, em 2024, o nível mais alto da última década, com 1.518 pessoas executadas, a maioria no Irão, Iraque e Arábia Saudita, denuncia esta terça-feira a Amnistia Internacional.

A organização internacional de defesa dos direitos humanos realça, porém, que este número, o mais elevado de execuções desde 2015, não inclui os milhares de pessoas que se acredita terem sido executadas na China, que continua a ser o principal país do mundo a executar pessoas, nem registos da Coreia do Norte ou do Vietname.

No seu relatório anual sobre a aplicação da pena de morte a nível mundial, hoje publicado, a Amnistia Internacional indica igualmente que as crises em curso na Palestina e na Síria impediram a confirmação de um número global final que pode, por isso, ser muito superior.

Com base nos dados confirmados pela organização, o Irão, o Iraque e a Arábia Saudita foram responsáveis por 91% das execuções por pena de morte registadas, tendo-se registado um aumento das execuções relacionadas com acusações ligadas ao mundo da droga, em violação dos direitos humanos.

De acordo com o relatório "Pena de Morte em 2024", só estes três países executaram 1.380 pessoas, com o Iraque a quase quadruplicar o número -- passando de 16 para 63 -- e a Arábia Saudita a duplicar, de 172 executados em 2023 para, pelo menos, 345 no ano passado.

No caso do Irão, o número também subiu, passando de 853 para 972, ou seja, quase dois terços de todas as execuções conhecidas no mundo.

"A pena de morte é um crime abominável que não tem lugar no mundo atual", afirma a secretária-geral da Amnistia Internacional, Agnès Callamard, citada no documento.

No entanto, apesar do "secretismo tenha continuado a encobrir o escrutínio em alguns países que, acreditamos, serem responsáveis por milhares de execuções, é evidente que os Estados que mantêm a pena de morte são uma minoria isolada", destaca.

"Com apenas 15 países a levarem a cabo execuções em 2024, o número mais baixo de que há registo, pelo segundo ano consecutivo" assinala-se um "afastamento desta punição cruel, desumana e degradante", sublinha ainda Agnès Callamard.

Os cinco países com o maior número de execuções registadas em 2024 foram a China, o Irão, a Arábia Saudita, o Iraque e o Iémen.

Mas também os Estados Unidos têm registado uma tendência constante de aumento das execuções, tendo sido executadas 25 pessoas desde o fim da pandemia da covid-19, de acordo com o relatório.

A organização não-governamental (ONG) admite que o número pode aumentar ainda mais este ano, já que o recém-eleito Presidente, Donald Trump, tem invocado repetidamente a pena de morte como uma ferramenta para proteger as pessoas "de violadores violentos, assassinos e monstros".

"Os seus comentários desumanizadores promoveram uma falsa narrativa de que a pena de morte tem um efeito dissuasor único sobre o crime", lamenta a Amnistia Internacional, denunciando ainda que, no Médio Oriente, as sentenças de morte têm sido utilizadas também para silenciar os defensores dos direitos humanos, os dissidentes, os manifestantes, os opositores políticos e as minorias étnicas.

"Aqueles que se atrevem a desafiar as autoridades enfrentam os castigos mais cruéis, especialmente no Irão e na Arábia Saudita, onde a pena de morte é utilizada para silenciar os corajosos que se manifestam", afirma Agnès Callamard.

Em 2024, o Irão continuou a aplicar a pena de morte para punir as pessoas que desafiaram o regime da República Islâmica durante a revolta que ficou conhecida como "Mulher, Vida, Liberdade", denuncia ainda a ONG.

Segundo o relatório referente a 2024, "duas dessas pessoas -- incluindo um jovem com uma deficiência mental -- foram executadas, na sequência de julgamentos injustos e de 'confissões' contaminadas pela tortura, o que prova até que ponto as autoridades estão dispostas a ir para reforçar o seu controlo do poder".

Da mesma forma, as autoridades sauditas continuaram a utilizar a pena de morte como arma para silenciar a dissidência política e punir os cidadãos da minoria xiita que apoiaram os protestos "antigovernamentais" entre 2011 e 2013.

A Amnistia Internacional sublinha ainda que a República Democrática do Congo mostrou intenção de retomar as execuções, enquanto as autoridades militares do Burkina Faso anunciaram planos para reintroduzir a pena de morte para crimes comuns.

No relatório hoje apresentado, a organização de defesa dos direitos humanos denuncia também um abuso relativamente aos motivos invocados para as penas de morte.

"Mais de 40% das execuções de 2024 foram levadas a cabo ilegalmente por crimes relacionados com a droga. De acordo com a legislação e as normas internacionais em matéria de direitos humanos, a aplicação da pena de morte deve ser limitada aos crimes mais graves", lembra a Amnistia Internacional.

"As execuções relacionadas com a droga prevaleceram na China, Irão, Arábia Saudita, Singapura e, embora não tenha sido possível confirmar, provavelmente no Vietname", indica Agnès Callamard.

"Condenar à morte pessoas por delitos relacionados com droga tem tido um impacto desproporcionado sobre as pessoas de meios desfavorecidos, mas não tem qualquer efeito comprovado na redução do tráfico de droga", garante.

Por outro lado, e embora se tenha registado um aumento do número de execuções, a Amnistia contabiliza apenas 15 países que as realizaram, o que constitui o número mais baixo de que há registo pelo segundo ano consecutivo.

Atualmente, 113 países são totalmente abolicionistas e 145 no total aboliram a pena de morte na lei ou na prática.

Em termos regionais, a Ásia-Pacífico continuou a ser a região com o maior número de execuções no mundo, onde cinco países (Afeganistão, China, Coreia do Norte, Singapura e Vietname) realizara execuções em 2024, diminuindo, ainda assim, o número de executores, já que o Bangladesh não cumpriu nenhuma sentença de morte no ano passado, pela primeira vez desde 2018.

No continente americano, os Estados Unidos foram, pelo 16º ano consecutivo, o único país a executar pessoas, mas Trinidad e Tobago também impuseram sentenças de morte.

Na Europa e Ásia Central, a Bielorrússia continuou a ser o único país europeu a aplicar a pena de morte, embora tenha perdoado os visados posteriormente.

No Médio Oriente e Norte de África, o número de execuções registadas cresceu 34%, passando de 1.073 em 2023 para 1.442 em 2024. No total, oito países da região foram conhecidos por terem efetuado execuções em 2024: Egito, Irão, Iraque, Kuwait, Omã, Arábia Saudita, Síria e Iémen.

Por fim, na África subsariana, as execuções e as condenações à morte registadas diminuíram cerca de 10% e, pelo segundo ano consecutivo, a Somália foi o único país da região onde se sabe que a pena capital foi aplicada, com pelo menos 34 execuções registadas.ANG/Lusa


      China/Governo acusa Estados Unidos de não quererem "diálogo sério"

Bissau, 08 Abr 25(ANG) - O Governo chinês afirmou esta terça-feira que as ações dos Estados Unidos "não refletem uma vontade genuína de encetar um diálogo sério", no meio de uma escalada de ameaças tarifárias e contramedidas entre as duas maiores economias do mundo.

"Se os EUA querem realmente dialogar, devem demonstrar uma atitude de igualdade, respeito e benefício mútuo", disse Lin Jian, sublinhando que se Washington "insistir numa guerra tarifária ou comercial" sem ter em conta "os interesses de ambos os países e da comunidade internacional", a China "está preparada para ir até ao fim".

Lin falava numa conferência de imprensa, depois de o Presidente norte-americano, Donald Trump, ter ameaçado impor uma nova taxa de 50% sobre todas as importações oriundas da China se Pequim não retirar as contramedidas anunciadas em retaliação contra as taxas de 34% impostas na semana passada.

O porta-voz sublinhou que os interesses de soberania, segurança e desenvolvimento da China são inegociáveis e avisou que o seu país "continuará a tomar medidas firmes e enérgicas" para proteger os seus direitos legítimos.

"Não há vencedores numa guerra comercial", insistiu Lin, denunciando que os EUA "têm vindo a impor tarifas de forma imprudente", uma política que "viola gravemente as regras da Organização Mundial do Comércio, mina o sistema multilateral baseado em regras e desestabiliza a ordem económica global".

"Trata-se de unilateralismo, protecionismo e intimidação económica no seu estado mais puro", afirmou o porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros.

Lin acrescentou que "o povo chinês não está à procura de problemas, mas também não tem medo deles" e que "a pressão, as ameaças e a chantagem não são a forma correta de interagir com a China".

Pequim respondeu com um pacote de contramedidas que incluía uma tarifa recíproca de 34% sobre todas as importações oriundas dos EUA, bem como sanções contra certas empresas, restrições à exportação de terras raras e a suspensão das importações agrícolas.ANG/Lusa

 

Medio Oriente/Defesa Civil anuncia 19 mortos em ataques israelitas na Faixa de Gaza

Bissau, 08 Abr 25(ANG) - A organização Defesa Civil da Faixa de Gaza anunciou hoje a morte de 19 pessoas em ataques israelitas no enclave palestiniano, entre a noite de segunda-feira e esta madrugada.


Esta madrugada, dez pessoas foram mortas em dois ataques, um na cidade de Gaza e outro em Beit Lahia (norte), disse à agência France-Presse o porta-voz desta organização de primeiros socorros Mahmoud Bassal.

Líderes de seis agências da ONU apelaram na segunda-feira aos governantes mundiais para "agirem com firmeza, urgência e de forma decisiva" perante o "total desrespeito pela vida humana" observado na guerra em curso na Faixa de Gaza.

Numa declaração conjunta, os líderes das seis agências, incluindo a Organização Mundial de Saúde (OMS), Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) e Agência de Assistência aos Refugiados da Palestina (UNRWA), sublinharam que há mais de um mês que nenhum abastecimento comercial ou humanitário entra no enclave palestiniano.

Em consequência, declararam, mais de 2,1 milhões de pessoas estão encurraladas, enquanto estão a ser bombardeadas e sujeitas novamente à fome.

"Enquanto isso, nos pontos de travessia, alimentos, remédios, combustível e materiais de abrigo estão a acumular-se e equipamentos vitais estão presos", salientaram na nota.

As autoridades de Gaza elevaram para mais de 50.700 o número de pessoas mortas na guerra que Israel trava no enclave palestiniano contra o Hamas, iniciada horas depois do ataque de dimensões sem precedentes cometido pelo grupo extremista palestiniano em território israelita a 07 de outubro de 2023, que fez cerca de 1.200 mortos, na maioria civis, e 251 sequestrados.

Cerca de 1.400 mortes ocorreram desde 18 de março, quando o exército israelita quebrou o cessar-fogo assinado em janeiro com o Hamas e retomou os bombardeamentos e a ofensiva terrestre.ANG/Lusa

Portugal/"Protecção da Gronelândia deveria passar por um tratado semelhante ao da Antárctida"

 Bissau, 08 Abr 25 (ANG) - Na Groenlândia encontra-se A segunda maior camada de gelo do mundo depois da Antárctica, encontra-se na Groenlândia.

O degelo dessa camada contribui para a subida do nível das águas do mar, além de que o gelo ao reflectir a luz solar ajuda a manter o equilíbrio térmico do planeta. Para João Canário, investigador do Instituto Superior Técnico, a protecção da Gronelândia deveria passar por um tratado semelhante ao da Antárctida.

O debate sobre a Gronelândia está na ordem do dia, não pelo seu valor ambiental e climático, mas pelo seu valor militar, geopolítico e económico. Todavia, o papel da ilha para o equilíbrio da terra é de uma importância extrema.

Para João Canário, investigador do Instituto Superior Técnico, a protecção da Gronelândia deveria passar por um tratado semelhante ao da Antárctida.

Penso que a Gronelândia devia ter um estatuto semelhante ao da Antárctida.

Ou seja, um tratado que proíbe acções militares e a exploração de recursos, quer biológicos, quer naturais, enquanto o tratado tiver vigor.

Portanto, aquilo que eu acho é que deveria haver para a Gronelândia um tratado semelhante.

O docente do Departamento de Engenharia Química, liderou uma equipa de investigação que em Julho de 2023 esteve na ilha para recolher amostras do solo com o objectivo de estudar os impactos do degelo nos ecossistemas.

O meu trabalho é com solo gelado, solo que está gelado há centenas e ou milhares de anos. Ao solo gelado, em inglês chamamos de permafrost.

O trabalho na Gronelândia vem no seguimento do trabalho que temos feito no Canadá e no Alasca, em zonas em que também existe permafrost, mas o permafrost já tem outras características, é descontínuo, ou seja, não ocupa uma área toda.

Portanto, o que nos levou à Groenlândia foi precisamente este permafrost contínuo e sobretudo a questão o processo de degradação está agora a começar e então do ponto de vista científico para nós é interessante e é importante porque é para nós podermos acompanhar esta degradação logo do princípio.ANG/RFI

Justiça/Greve de magistrados volta a paralisar funcionamento dos tribunais

Bissau, 08 Abr 25(ANG) - Os magistrados judiciais e do Ministério Público começam, hoje, a segunda vaga de greve que terá a duração de três dias, e que decorre entre 8 e 10 de Abril.

De acordo com a Rádio Sol Mansi, a greve convocada pelos  três sindicatos dos Magistrados, nomeadamente, a Associação Magistrados Judiciais da Guiné-Bissau, a Associação Sindical Livre dos Magistrados do Ministério Público e os Magistrados do Ministério Público se deve ao não entendimento com governo sobre os pontos do caderno reivindicativo entregue ao Executivo desde o passado dia 10 de fevereiro.

Os principais pontos constantes no caderno reivindicativo são a aplicação imediata do estatuto remuneratório dos magistrados aprovado na Assembleia Nacional Popular, em 2018, promulgado pelo então Presidente da República, José Mário Vaz, e publicado no Boletim Oficial em 2019.

Outro ponto que os sindicatos dos magistrados exigem a sua satisfação é a reabertura das portas dos Tribunais Regionais de Cacheu, com sede em Canchungo, que funciona interinamente em Bissorã, do Tribunal Regional de Mansoa, que funciona num edifício arrendado, ainda do Tribunal de Setor de Bubaque que, desde 2009, foi construído,  mas que continuou com portas encerradas.

Os sindicatos dos magistrados exigem também, no seu caderno reivindicativo, melhorias de condições de trabalho, nomeadamente recrutamento de novos magistrados para diminuir o fluxo dos processos nos tribunais.

O pagamento dos atrasados dos magistrados colocados em 2022, que têm mais de nove meses de salários em atraso é outra exigência inscrita no Caderno Reivindicativo.

Segundo a Rádio Sol Mansi, a primeira ronda de greve teve a adesão de 100% dos magistrados e afetou muito aos cidadãos que recorrem à justiça para resolver os seus problemas.ANG/RSM

segunda-feira, 7 de abril de 2025

Cooperação/Ministro da Economia considera de “animadoras” os acordos assinados entre a Guiné-Bissau e Azerbaijão

Bissau, 07 Abr 25 (ANG) – O ministro da Economia, Plano e Integração Regional, considerou hoje de “animadoras”, os resultados alcançados na assinatura de acordos bilaterais em vários setores, entre a Guiné-Bissau e Azerbaijão.

Soares Sambú falava à imprensa depois do encontro com uma delegação Azerbanesa, chefiada pelo seu vice ministro dos Negócios Estrangeiros, Yalchin Rafiyev que iniciou no Domingo, dia 06 do corrente mês, uma visita oficial de dois  ao país.

Na ocasião, Sambú descreveu que, é uma delegação composta por diferente técnicos e  que envolve diferentes
setores, nomeadamente dos Ministério da Economia e Finanças, Transporte, Turismo, Cultura, e de Defesa e Segurança entre outros, e que já mantiveram um encontro com a Agência de Investimento da Guiné-Bissau.

“De grosso modo, foram hoje apresentados, os resultados alcançados entre as partes, no encontro bilateral que tiveram, e num formato mais alargado que tive a honra de assistir e presidir os trabalhos”, disse Soares Sambu.

O governante guineense acrescentou por ouro lado que, já foram assinados alguns memorandos entre as partes, e que só resta dois, e que futuramente, serão assinados, na próxima visita de uma Delegação guineense de Alto Nível a Azerbaijão.

“Portanto, há todo um impulso nas nossas relações bilaterais, em proveito dos nossos dois países, e todo esse empenho e essa dinâmica que está dando o relacionamento bilateral entre a Guiné-Bissau e Azerbaijão, foi possível, por vontade expressa dos nossos dois Chefes de Estado”, concluiu o ministro da Economia, Plano e Integração Regional.ANG/LLA/ÂC  

    Regiões/ Populares de Tchuguê debatem com falta de água para consumo

Catió, 07 Abr 25(ANG) – Os populares de Tabanca de Tchuguê, sector de Catió, região de Tombali, sul de país debatem com falta de água para consumo.

Em declarações à ANG, esta segunda-feira, o Régulo de Tchuguê, Quinhin Nandigna, afirmou que estão com falta de quase tudo, desde infraestruturas sanitárias, escolares e a própria água naquela tabanca, porque neste momento ´existe um único posso (fonte) onde todos vão à procura de água e é insuficiente para todos.

Nandigna disse que a insuficiência daquele líquido precioso obriga alguns moradores de Tchuguê a percorrer uma distância de 7 quilômetros até a tabanca de Gã-Duá, 10 quilômetros até Timbó somando 20 quilometro ida e volta.

Denunciou ainda a situação de roubos constantes de gados bovinos, facto que que está a prejudicar grandemente a economia familiar dos habitantes daquela tabanca, acrescentando que este fenômeno de roubos se deve à falta de justiça, motivo que encoraja a prática.

Quinhin Nandigna, lançou um vibrante apelo ao Estado e as autoridades policiais no sentido de ajudar a combater à prática de roubo naquela povoação bem como  para fazer furos de água para minimizar o sofrimento da população. ANG/JQ/JD/ÂC

Regiões/ Escola do Ensino Básico "Lino Gomes" em Batucar, no sector de Canchungo debate com falta de professores

Canchungo, 07 Abr 25 (ANG) -  O Diretor da Escola do Ensino Básico "Lino Gomes" em Batucar, no setor de Canchungo, norte do país,  disse que o estabelecimento depara com  falta dos professores, nas disciplinas de Química, Matemática, Física e Desenho.

Por isso, em declarações a ANG, Titano Salvador Mandeck  pediu ao Governo, através do Ministério da Educação Nacional, Ensino Superior e Investigação Científica, no sentido de colocar os professores destas disciplinas práticas na escola que dirige.

O Diretor Escola da Escola do Ensino Básico "Lino Gomes" em Batucar, revelou que a sua escola funciona com 425 alunos, desde Jardim Infantil  até  Nono ano de escolaridade,  com 22 professores, sendo 12 mulheres e 10 homens, respetivamente.

Titano informou que ainda não há desistência da partes dos alunos naquela escola, apesar do período da campanha de recolha e comercialização das castanhas de cajú. ANG/AG/LPG/ÂC

 


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Fonte :BCEAO

       Bolívia/Chuvas fazem 55 mortos e afetam mais de meio milhão de famílias

Bissau, 07 Asbr 25(ANG) - A estação das chuvas que começou na Bolívia em novembro já causou 55 mortos e oito desaparecidos e afetou mais de meio milhão de famílias, informou hoje o vice-ministro da Defesa Civil.

Segundo Juan Carlos Calvimontes, que falava ao canal Bolívia TV, registaram-se danos nas nove regiões bolivianas, onde mais de mil casas foram totalmente destruídas por deslizamentos ou inundações.

As chuvas, que obrigaram à mobilização de mais de quatro mil militares para acudir às populações afetadas, deverão persistir em abril, levando ao transbordo de rios em algumas regiões.

Uma das regiões mais recentemente atingidas é Beni, onde as chuvas inundaram as pastagens obrigando os agricultores a transportarem o gado em barcaças de madeira para terras mais altas.

O Governo boliviano anunciou há dias que a Marinha está a trabalhar na adaptação de um navio que servia de hospital para transportar até 40 toneladas de ajuda humanitária às comunidades indígenas de Beni.

Serão necessários mais de 16,2 milhões de euros para suprir as necessidades provocadas pela intempérie.ANG/Lusa


Conflito Médio Oriente/Israel admite ter matado palestiniano-americano de 14 anos: "Terroristas"

Bissau,07 Abr 25(ANG) - Israel admitiu hoje ter matado um palestiniano-americano de 14 anos, em Turmus Ayya, nordeste de Ramallah, na Cisjordânia ocupada, afirmando que se tratava de "um terrorista que atirou pedras para a estrada, pondo em perigo" condutores. 

A vítima, Omar Mohamad Rabea, foi detida pelas forças israelitas depois de estas terem disparado, não tendo resistido aos ferimentos, informou o Ministério da Saúde palestiniano.

"Os soldados abriram fogo contra os terroristas que estavam a pôr em perigo os civis, eliminando um terrorista e ferindo outros dois", referiu, por sua vez, hoje o exército de Israel.

Os outros dois feridos, identificados pelo exército como terroristas, são duas outras crianças de 13 e 14 anos, que também sofreram ferimentos de bala.

O ataque teve lugar no domingo à noite, quando as três crianças estavam na rua, segundo o presidente da Câmara daquela localidade da Cisjordânia, Lafi Shalabi, que inicialmente disse que o ataque tinha sido perpetrado por colonos.

A violência na Cisjordânia ocupada aumentou desde o início da ofensiva israelita contra a Faixa de Gaza, com mais incursões do exército israelita e mais ataques de colonos a aldeias palestinianas.

Além disso, o recomeço dos bombardeamentos israelitas contra Gaza também se reflete em mais ataques em diferentes partes da Cisjordânia nas últimas semanas.ANG/Lusa

       Myanmar /UE envia mais dez milhões de euros em ajuda humanitária

Bissau, 07 Abr 25(ANG) - A União Europeia (UE) vai enviar mais dez milhões de euros de ajuda humanitária para Myanmar, na sequência do sismo que devastou o país em 28 de março, anunciou hoje a Comissão Europeia.

Este financiamento permitirá, segundo um comunicado de imprensa, fornecer abrigos de emergência, cuidados médicos, água potável e saneamento às comunidades afetadas, bem como a localização e reunificação de famílias, entre outros.

Com este envelope, a resposta da UE ao terramoto em Myanmar ascende assim a um total de 13 milhões de euros, no âmbito de um pacote humanitário mais vasto de 46 milhões de euros para 2025.

O número de mortos do sismo de 28 de março em Myanmar aumentou para 3.471, com mais de 4.600 feridos e 214 desaparecidos, avançou no domingo a junta militar no poder no país.

As forças armadas divulgaram este novo balanço através do jornal oficial Global New Light de Myanmar, numa altura em que as equipas de resgate, incluindo algumas estrangeiras, continuam a remover escombros e a procurar os desaparecidos.

O sismo de magnitude 7,7 atingiu uma grande área do país, causando danos significativos em seis regiões e estados, incluindo a capital Naypyitaw, deixando ainda muitas áreas sem energia e comunicações.

O abalo agravou também a crise humanitária desencadeada pela guerra civil do país, que deslocou internamente mais de três milhões de pessoas, de acordo com as Nações Unidas.

O líder do Governo militar, general Min Aung Hlaing, adiantou que o sismo foi o segundo mais forte da história do país, após o terramoto de magnitude 8 registado a leste de Mandalay, em maio de 1912.ANG/Lusa

 

     RDC/Sobe para 33 o número de mortos após fortes chuvas em Kinshasa

Bissau, 07 Abr 25(ANG) - Pelo menos 33 pessoas morreram devido a inundações provocadas por chuvas torrenciais que atingiram Kinshasa, capital da República Democrática do Congo (RDCongo), no fim de semana, segundo um novo balanço divulgado hoje pelo Governo congolês.

 

Em comunicado, o Ministério do Interior informou que 46 pessoas foram hospitalizadas na sequência desta tempestade, que ocorreu na noite de sexta-feira para sábado e afetou diferentes zonas da capital, causando "danos materiais significativos".

Já o Ministério da Saúde ativou um destacamento médico de emergência para prestar assistência e conter outros potenciais efeitos das inundações.

O Ministro da Saúde da RDCongo, Samuel Roger Kamb, deslocou-se a algumas das zonas mais afetadas, incluindo as margens do rio Ndjili.

O governador de Kinshasa, Daniel Bumba, exortou a população a deixar de construir casas em zonas restritas e propensas a inundações.

A maioria das mortes foi causada pelo desabamento de muros e estruturas, que levou as autoridades a questionarem a má qualidade das construções, que são incapazes de resistir a uma tempestade desta dimensão.

As inundações cortaram o acesso ao principal aeroporto do pais, danificando a estrada principal, mas já foi reaberta ao tráfego ligeiro, prevendo-se que nas próximas horas seja aberta a todo o tráfego, referiu Daniel Bumba.

A estrada liga também Kinshasa a várias regiões do país e as autoridades estão preocupadas com o impacto na circulação e abastecimentos de outras localidades.

Em 2022, pelo menos cem pessoas morreram durante uma inundação semelhante em Kinshasa.ANG/Lusa

     TikTok/Trump diz que taxas arruinaram acordo de princípio com a China

Bissau, 07 Abr 25(ANG) - O presidente norte-americano, Donald Trump, explicou no domingo que a decisão de impor taxas alfandegárias a nível global anulou um acordo inicial com a China sobre as operações da aplicação TikTok nos Estados Unidos.

"Tínhamos um acordo com o TikTok, não exatamente um acordo, mas bastante próximo, e depois a China alterou-o por causa das taxas", disse Trump aos jornalistas a bordo do Air Force One.

"Se eu tivesse reduzido ligeiramente as taxas, eles teriam aprovado o acordo em 15 minutos, o que mostra o poder das taxas", acrescentou.

Trump lançou na quarta-feira uma guerra comercial contra o resto do mundo, impondo uma taxa mínima de 10% sobre todas as importações. No caso da China, as taxas são de 34%. Pequim retaliou com taxas no mesmo valor sobre produtos norte-americanos.

Uma lei aprovada durante o mandato de Joe Biden (2021-2025) obriga a empresa chinesa ByteDance, proprietária do TikTok, a desassociar-se da rede social no mercado norte-americano para que a plataforma possa operar no país.

Devido à ausência de um acordo, a aplicação deixou de funcionar durante algumas horas nos Estados Unidos, até que Trump, no seu primeiro dia na Casa Branca, assinou uma ordem executiva a conceder uma extensão de 75 dias, prazo que expirou este sábado e acaba de ser prorrogado.

Trump disse que está disposto a conceder à China um alívio nas taxas, desde que Pequim aprove esse pacto, sobre o qual tem direito de veto.ANG/Lusa

 

Cajú/Primeiro-Ministro entrega quatro viaturas ao Ministério do Comércio para fiscalização da campanha de comercialização

Bissau, 07 Abr 25(ANG) – O primeiro-ministro Rui Duarte Barros procedeu hoje a entrega de quatro viaturas dupla cabine ao Ministério do Comércio e Indústria para a fiscalização da campanha de comercialização da castanha de cajú 2025.

Em declarações à imprensa no acto, Rui Duarte Barros disse que, o Governo através do Ministério do Comércio, como instituição “pivot”, do processo, está a fazer grande esforço no sentido de criar as condições mínimas para que os trabalhos decorram sem sobressaltos no terreno.

“Para evitar a fuga de castanha de cajú nas fronteiras, o Governo fez esse esforço visando equipar os diferentes serviços de fiscalização com meios de forma a fazerem o controlo de comercialização de castanha dentro do território nacional”, disse.

O primeiro-ministro frisou que, é do conhecimento de todos que o Governo definiu um preço mínimo de referência para a compra e venda de castanha e por essa razão, nota-se a evolução de preço em todas as localidades do país.

“Portanto, o preço da castanha está a subir em várias regiões do país, e isso é muito importante para os nossos produtores tendo em conta que é o interesse do Governo para que os produtores ganhem dinheiro bem como todos os intervenientes na cadeia de cajú”, salientou.

Por sua vez, o ministro do Comércio e Indústria afirmou que, as referidas viaturas irão ajudar imensamente a instituição que dirige, tendo em conta que sem meios de fiscalização torna-se difícil atingir os objetivos preconizados na campanha de comercialização.

Orlando Mendes Viegas sublinhou que, por isso as viaturas não obstante serem poucas, vai cobrir as zonas mais críticas do país em termos de processo de fscalização.ANG/ÂC