terça-feira, 14 de março de 2017

Crise política




Sem PRS, partidos parlamentares concordam com proposta do Presidente do Parlamento

Bisssau, 14 Mar 17 (ANG) – Os partidos com assento no Parlamento (excepto PRS) que estiveram reunidos esta segunda-feira aqui em Bissau, concordaram com a proposta do Presidente da Assembleia Nacional Popular (ANP-Parlamento), Cipriano Casssama para a saída da actual crise política.

Foto Arquivo
De acordo com um dos representantes do  PAIGC  neste encontro, Cipriano Cassama sugere a formação de um “Governo Inclusivo” chefiado pelo dirigente do PAIGC, Augusto Olivais, com 32 membros.

Ainda informou que a luz desta proposta do Presidente do Palarmento, o PAIGC (maior partido parlamentar) deve ter 17 pastas, PRS (segunda força política) 12, PCD (com dois deputados), PND e UM (ambos com um parlamentar) deveriam ter um membro cada.
Depois  da reunião o Presidente do PAIGC, Domingos Simões Pereira saudou  a iniciativa.
Na mesma linha posicionaram os Presidentes do PCD, Vicente Fernandes, do PND, Iaia Djaló e da União para a Mudança, Agnelo Regala, que foram unânimes em considerar que a iniciativa  se enquadra na materialização do Acordo de Conacri.

Jorge Gomes, Presidente do Movimento Nacional da Sociedade Civil, Democracia, Paz e Desenvolvimento,  apesar de considerar  “boa”, a organização disse que precisa  ouvir os seus 174 associados para depois anunciar a sua posição.

O referido encontro na sede do Parlamento, foi marcado pela ausência do Partido da Renovação social (PRS),facto que o Presidente do PAIGC diz lamentar.
Entretanto, sabe a Agência de Notícias da Guiné (ANG), que o Conselho de Estado, órgão consultivo do Presidente da República, se reune amanhã, quarta-feira, para analisar esta proposta de formação dum governo de “Incidência Parlamentar”, com vista a ultrapassar a presente crise política.
 
Enquanto o PRS e “Grupo dos 15” expulsos do PAIGC defendem a permanência  do actual Governo de Umaro Sissoco Embaló, os partidos, PAIGC, PCD, PND e UM consideram o actual executivo de “ilegal”, alegando que o Presidente da República “fez uma nomeação contra a Constituição da República e o Acordo de Conacri”.

Com o objectivo de ultrapassar a presente crise política, no  dia 14 de outubro último, os actores políticos mais a sociedade civil assinaram, na República de Guiné-Conacri, o chamado “Acordo de Conacri” que prevê, nomeadamente a nomeação dum Primeiro Ministro da confiança do Presidente da República e que reuna a confiança das partes signatárias”. 
ANG/QC/SG

   

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