UE/Ursula von der Leyen propõe embargo total ao petróleo russo
Bissau, 04 Mai 22 (ANG) - A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, pediu esta quarta-feira, que os 27 países da União Europeia proíbam as importações de petróleo da Rússia, num sexto pacote de sanções contra Moscovo.
A Comissão Europeia propôs um embargo
total ao petróleo russo, bem como a exclusão de novos bancos russos do sistema
internacional de pagamentos bancários SWIFT ,as medidas integram o sexto pacote
de sanções do bloco europeu contra a Rússia.
Durante uma reunião do Parlamento em
Estrasburgo, Ursula von der Leyen afirmou que a União Europeia vai
eliminar “gradualmente o
fornecimento de petróleo bruto, dentro de seis meses, e o de produtos refinados
até o final do ano”.
"Será um
embargo total a todo o petróleo russo, entregue por via marítima ou por
oleodutos, bruto ou refinado",
detalhou.
Segundo uma fonte europeia, a Hungria e a
Eslováquia poderão continuar a comprar petróleo bruto até ao final de 2023, a
isenção visa convencer os países mais relutantes dos 27 Estados membros.
As propostas têm de ser aprovadas por unanimidade para entrar em
vigor. A presidente da Comissão Europeia admitiu que conseguir que todos os 27
países membros concordem com as sanções ao petróleo russo “não será fácil”.
A medida continua a ter a forte oposição de Budapeste e Bratislava.
A União Europeia procura garantir alternativas à energia russa,
dando prioridade às importações globais de gás natural liquefeito de países
como Argélia, Qatar e Estados Unidos.
Apesar do desacordo entre os membros da UE sobre novas sanções
energéticas, o presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, prometeu
“quebrar a máquina de guerra russa”, afastando os países do continente do
fornecimento de gás natural da Rússia.
A União Europeia vai "aumentar consideravelmente" o
apoio militar à Moldávia, anunciou o presidente do Conselho Europeu, Charles
Michel, após os ataques numa região separatista deste país fronteiriço com a
Ucrânia, suscitando o receio de desestabilização.
"Pretendemos,
este ano, aumentar significativamente nosso apoio à Moldávia, fornecendo
equipamentos militares adicionais às forças armadas", garantiu Charles Michel numa entrevista conjunta, em Chisinau,
com o Presidente moldavo, Maia Sandu. ANG/RFI
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