Sismos/Novo balanço da OMS aponta para quase 41.000 mortes na Turquia e Síria
Bissau, 13 Fev 23 (ANG) - Os sismos que devastaram há uma semana o sul da Turquia e o noroeste da Síria causaram pelo menos 40.943 mortes, segundo o mais recente balanço da Organização Mundial de Saúde (OMS) hoje divulgado, segundo televisão Sky News.
Os dados avançados pelo
director do Departamento Regional de Emergências da OMS, Rick Brennan, indicam
que os terramotos de magnitude, primeiro, de 7,8, e, depois, de 7,5, na escala
aberta de Richter, provocaram 31.643 mortos na Turquia e cerca de 9.300 na
Síria.
Brennan, citado pela
cadeia de televisão britânica Sky News, adiantou ainda que, na Síria, país
assolado por uma guerra civil desde 2011, cerca de 4.800 pessoas morreram nas
áreas controladas pelo regime do Presidente Bashar Al-Assad, enquanto nas áreas
controladas pelos rebeldes foram contabilizadas cerca de 4.500 vítimas mortais.
Enquanto isso, Bunyamin
Idaci, um homem de 35 anos, foi resgatado depois de passar 177 horas sob os
escombros de um dos prédios que desabou devido ao terremoto em Adiyman, na
Turquia, uma das cidades mais afectadas, informou a agência de notícias turca
Anadolu.
Sete dias após o
terramoto, a imprensa turca também informou que as equipas de resgate
encontraram outra sobrevivente, Sibel Kaya, de 40 anos, que estava sob os
escombros em Gaziantep, sendo resgatada 170 horas após o desastre.
Em Hatay, Naide Umar
também foi encontrada viva cerca de 175 horas após o terramoto.
Domingo, as Nações
Unidas afirmaram que o balanço de vítimas mortais poderá duplicar, dado que
milhares de pessoas continuam sob os escombros dos prédios que colapsaram.
Os sismos ocorreram em
dois locais diferentes da Turquia, junto à fronteira com a Síria, tendo
atingido magnitudes de 7,8 e 7,5 na escala de Richter, com réplicas fortes, uma
das quais de 6,0.
Vários países, incluindo
Portugal, enviaram equipas especializadas de busca e salvamento para a Turquia,
mas a ajuda à Síria tem sido dificultada pela guerra civil iniciada em 2011.
O conflito na Síria já
matou quase meio milhão de pessoas e devastou as infra-estruturas do país.
A região afectada pela
catástrofe de há uma semana, no noroeste da Síria, é uma das que estão sob
controlo de forças rebeldes que combatem o governo de al-Assad, que conta com o
apoio da Rússia e do Irão. ANG/Angop
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