sexta-feira, 11 de março de 2016

Integração Regional

Rui Barros destaca vantagens da integração da Guiné-Bissau em diversas comunidades
Gabu, 11 Mar 16 (ANG) - A Guiné-Bissau é um dos poucos países do mundo com acesso directo a sete blocos econômicos, facto que constitui várias oportunidades de negócios para o país.
A afirmação é do ex-primeiro-ministro, Rui Duarte de Barros ao falar aos jornalistas sobre as vantagens da integração regional para a Guiné-Bissau, a margem da cerimônia de abertura do seminário sobre os órgãos e programas da UEMOA em proveito dos jornalistas para a integração econômica no espaço comunitário.
"Sendo parte da UEMOA, da Comunidade Econômica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO), da Comunidade dos Países da Língua Portuguesa (CPLP), temos um vasto mercado", referiu o antigo governante e ex-comissário da UEMOA.
De acordo com Rui Barros, tudo isso soma 1.8 mil milhões de potenciais consumidores no mundo.
Barros acrescentou que, só a UEMOA possui mais de 100 milhões de habitantes, sem falar da CEDEAO que ascende a 300 milhões.
Para que o pais possa usufruir destas vantagens, de acordo com o ex-governante, deve-se desenvolver a sua capacidade interna, nomeadamente fortificando o sector empresarial para poder aproveitar das potencialidade existentes e criar mecanismos de acesso à estes mercados.
A mensagem que se deve passar junto aos potenciais investidores no país é de que a Guiné-Bissau constitui igualmente uma porta de entrada para um vasto mercado, explicou Barros que acrescenta que apesar de ser pequena, deve-se olhar para a Guiné-Bissau dentro de um espaço comunitário e unido.
"Por exemplo, sendo membro da CPLP, a Guiné-Bissau tem acesso a MERCOSUL, através do Brasil e através de Angola e Moçambique, atinge o mercado da SADC e através da região autônoma especial de Macau tem acesso ao gigantesco mercado da China de mais de 1.2 mil milhões de habitantes", frisou alertando para a necessidade de se promover acções tendentes a concretização deste desidrato.
Mas para que isso possa ser uma realidade, é muito importante o país promover a estabilidade, eliminando os problemas e demais fraquezas, por serem barreiras que não oferecem garantias aos potenciais investidores.
Em relação as fraquezas afirmou que os custos de factores de produção, concretamente a energia, vias rodoviárias, o porto e outras infraestruturas são muito elevados no país.
Por outro lado, lamentou o facto de até hoje o pais não ter conseguido certificar nenhum produto no seio da UEMOA, para assim poder beneficiar da isenção em termos de custos de exportação e outros.
Enfim, defendeu que é preciso trabalhar para remover estes transtornos e oferecer um ambiente propício ao investimento estrangeiro.
ANG/JAM/SG

Crime

Assaltantes à "mão armada" levaram mais de 9 milhões de francos CFA do Orabank de Bissau
Bissau,11 Mar 16(ANG) - Um grupo de assaltantes à mão armada se apoderou hoje de mais de 9 milhões de francos CFA, cerca de 14 mil Euros, numa das Agências da ORABANK, junto ao Mercado Central, em Bissau.

Segundo a Rádio Jovem, o assalto ocorreu cerca das 8:05 de hoje,  e de acordo com as testemunhas, os assaltantes, com pronúncia estrangeira, fugiram num "táxi” com matrícula falsa.
Informaram que os três homens interceptaram um agente de segurança que transportava os valores de uma Agência à outra, e caminhava à pé e sem escolta, salientou ainda que forçaram-no, sob ameaça de arma de fogo para entregar a mala de dinheiro. As duas agências são separadas por apenas um edifício.
Explicaram ainda que durante o assalto, foram efectuados vários disparos, mas que não se registaram feridos.
Após o assalto, a dependência bancária continua a funcionar normalmente com  segurança reforçada.
"Um dos suspeitos retirou o dinheiro, enquanto o outro mantinha sob ameaça de arma de fogo os restantes funcionários e clientes encostados a parede,disse  uma empregada de limpeza que se encontrava no local.
Uma fonte policial realçou que não foi possível localizar ainda os suspeitos.
A Polícia Judiciária já esteve no local e vai desencadear as  investigações.  
ANG/R.Jovem



Sector privado

                  CCIAS promete cumprir a decisão do tribunal
Bissau, 11 Mar 16 (ANG) – A Câmara de Comércio, Indústria, Agricultura e Serviços da Guiné-Bissau, (CCIAS), vai cumprir a decisão do Tribunal Regional de Bissau de anular a última Assembleia Geral desta organização do sector privada na qual Braima Camara fora eleito presidente.
Num comunicado daquela instituição a que a ANG teve acesso hoje, a CCIAS informa aos seus associados individuais e colectivos de que já recorreu da decisão através dos seus advogados.
“A Câmara do Comércio, Indústria, Agricultura e Serviços da Guiné-Bissau, reafirma o princípio de que, enquanto representante do Sector Privado zela pelo cumprimento das leis e em particular as decisões dos tribunais, devendo aguardar pela conclusão do processo em particular das decisões ao nível dos tribunais de recursos” refere a nota. 
Na nota, a CCIAS, declara que vai continuar a cumprir as normas Estatutárias que rege aquela instituição, bem como continuar a criar e desenvolver relações de intercâmbio de cooperação institucional com organismos nacionais e internacionais, assim como apoiar o sector privado e todos os associados a prosperarem nos seus negócios. 
ANG/MSC/SG





Caju



Presidente da Rede Nacional de Agricultores defende fixação urgente do preço de compra  ao agricultor
Bissau, 11 Mar 16 (ANG) - O Presidente da Rede Nacional de Coordenação das Câmaras de Agricultura e Cooperativas Pastoris da Guiné-Bissau, (RECAGRO), defendeu  quinta feira a urgente necessidade de fixação de preço indicativo de compra da castanha de cajú de modo a evitar os prejuízos por parte dos agricultores.
Mama Samba Embalo
Mama Samba Embaló, em conferencia de imprensa, disse que a castanha de cajú já está a ser trocada em algumas localidades do país com o arroz importado por uma empresa mas  que não tem a mínima qualidade para o consumo humano.
Aquele responsável sublinhou  que  é necessário a fixação do preço e imposição das regras para a comercialização de castanha de caju com a finalidade de evitar as consequências negativas.
“Estamos contra a forma como as coisas estão a ser conduzidas porque isso irá beneficiar simplesmente um grupinho de pessoas .Queremos que a fixação do preço não seja feita só em  Abril mas sim, que seja fixada ainda este mês”, exortou Mama Samba Embaló.
 Embalo acredita que apesar da crise vigente no país a campanha de comercialização deste ano poderá ser um sucesso.
“Normalmente as crises políticas jamais afectaram a comercialização da castanha de cajú. Por isso, o governo deve dar atenção a campanha em curso”, disse o Presidente da RECAGRO.
Mama Samba explicou que actualmente a castanha de cajú é vendida na Costa de Marfim  à 350 francos CFA por quilo e no Burkina Faso, 335 francos , no Gana 675, Benim 450 francos CFA, e na Nigéria 300 francos CFA.
Por isso admite que este ano a campanha vai ser um sucesso.
ANG/AALS/ÂC/SG