Presidente da Rede Nacional de Agricultores defende
fixação urgente do preço de compra ao
agricultor
Bissau, 11 Mar 16 (ANG) - O Presidente da Rede Nacional
de Coordenação das Câmaras de Agricultura e Cooperativas Pastoris da Guiné-Bissau,
(RECAGRO), defendeu quinta feira a
urgente necessidade de fixação de preço indicativo de compra da castanha de
cajú de modo a evitar os prejuízos por parte dos agricultores.
Mama Samba Embalo |
Mama Samba Embaló, em conferencia de imprensa, disse que
a castanha de cajú já está a ser trocada em algumas localidades do país com o
arroz importado por uma empresa mas que
não tem a mínima qualidade para o consumo humano.
Aquele responsável sublinhou que é
necessário a fixação do preço e imposição das regras para a comercialização de
castanha de caju com a finalidade de evitar as consequências negativas.
“Estamos contra a forma como as coisas estão a ser
conduzidas porque isso irá beneficiar simplesmente um grupinho de pessoas
.Queremos que a fixação do preço não seja feita só em Abril mas sim, que seja fixada ainda este
mês”, exortou Mama Samba Embaló.
Embalo acredita
que apesar da crise vigente no país a campanha de comercialização deste ano
poderá ser um sucesso.
“Normalmente as crises políticas jamais afectaram a comercialização
da castanha de cajú. Por isso, o governo deve dar atenção a campanha em curso”,
disse o Presidente da RECAGRO.
Mama Samba explicou que actualmente a castanha de cajú é
vendida na Costa de Marfim à 350 francos
CFA por quilo e no Burkina Faso, 335 francos , no Gana 675, Benim 450 francos
CFA, e na Nigéria 300 francos CFA.
Por isso admite que este ano a campanha vai ser um
sucesso.
ANG/AALS/ÂC/SG
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