“O PAIGC está disposto a facilitar possíveis compromissos para saída da crise”diz seu líder
Bissau,18 Mar 16(ANG) - O líder do PAIGC disse que o partido está disposto a facilitar os possíveis compromissos, para a saida da crise.
“É vergonhoso quando se percebe que estas missões vem pedir o cumprimento das leis existêntes no país.Por isso, digo que a solução deste problema deve ser encontrada pelos próprioos guineenses",
disse Domingos Simões Pereira, a saída da reuniao com a missao do Conselho de Segurança e Paz da Uniao Africana, decorrida quinta-feira, em Bissau.
Simões Pereira referiu que a audiencia foi mais um "encontro de partilha de informações" sobre o desenvolvimento da actual situação política no país
O Presidente dos libertadores disse ter conseguido ilucidar os aspectos que faziam sombra à compreenção dos factos, como é o caso da leitura que se faz do estatuto do PAIGC e do funcionamento da Assembleia Nacional Popular e Constituição da República.
Simoes Pereira disse ter saído com a sensação de ter contribuido para uma saída da crise, “porque o PAIGC é um partido responsável” e que esta responsabilidade se traduz na existência de leis normativos, aos quais se deve cumprir.
O Partido da Renovação Social (PRS), segundo Victor Pereira, defendeu o cumprimento da lei, “que passa pela readmissão dos 15 deputados expulsos do parlamento”.
“O que move mais o PRS nesta questão é apenas o cumprimento da lei, senão vai se abrir um precedente que depois pode criar situção alarmantes de expulsões arbitrárias na Assembleia Nacional Popular. É isso que queremos evitar”, disse Victor Pereira, porta-voz do PRS.
Em representação da Sociedade Civil, Kaylândio Abdoulai Jaquité convidou as partes para um dialogo franco e o respeito às instituições da República.
“Se a actual situação é do forum judicial, então que a justiça seja feita. Se é do parlamento que seja resolvida no parlamento. E se é da política que os políticos se dialoguem e optam pela verdade”, exortou Kaylândio Abdoulai Jaquité, avisando que é preciso estar disposta para aceitar uma decisão judicial.
O líder da União para a Mudança (UM) salienta que , se o problema se transitar para uma crise social, terá consequencias imprevisíveis.
Agnelo Regalla acrescentou que terminados os passos de diálogo será a vez de os tribunais, cujo pronunciamento aguardam.
Regala saleintou que cada um deve estar preparado para respeitar aquilo que será a decisão judicial.
O Partido da Nova Democracia(PND) defende o diálogo como forma de resolver qualquer devirgência acrescentando que sem ele não pode haver a paz porque ela tem ser construída permanentemente por todos.
Gabriel Djibril Baldé disse que a actual situação deve ser resolvida no seio dos políticos por se tratar de um assunto de caracter político.
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