Inspecção-Geral do Comércio recruta mais de 200 fiscais para presente campanha
Bissau, 09
Mar 16 (ANG) – Mais de 200 fiscais serão contratados para combater a fuga da
castanha de caju atraves das fronteiras terrestres do país durante o período da
campanha de comercializacao deste produto que se avizinha, revelou hoje à ANG o
Inspector-Geral do Comércio.
Carlos
Manuel Biaguê que falava numa entrevista exclusiva à ANG, disse que já há caju
em algumas zonas por isso a sua instituição está a contratar pessoas de acordo
com o critério do Ministério.
“Estamos a
exigir alguns requisitos, porque entendemos que as pessoas têm que ter um nível
para fazer este tipo de trabalho.No ano passado os trabalhos foram bons e neste
ano queremos fazer um controle melhor ” explicou.
O Biague
disse que o acréscimo do número de fiscais para o ano em curso, tem a ver com
algumas saídas clandestinas, sobretudo nas zonas de São Domingos, Farim e
Pirada, que serão abolidas neste ano, aí a razão de ter mais pessoas e com
melhores condições para estancar a prática que segundo ele prejudica e muito a
economia do país.
Carlos
Biaguê adiantou ainda que as referidas saídas para, principalmente Senegal,
terão este ano postos fixos de inspecção e controle.
O
Inspector-Geral do Comércio apontou a falta de alimento e o preço de venda
praticado no Senegal, como algumas das razões que obrigam a população a levar
as suas castanhas para o Senegal.
"Apesar de ser bom no ano passado, o
preço continua a ser melhor no Senegal e também porque os chamados grandes compradores da castanha
de caju ficam em Dakar em vez de residirem no país, por causa da instabilidade
ou porque no Senegal existem mais hotéis", referiu.
Manual
Biaguê aconselha a população para não aceitar
empréstimos de arroz para pagar em castanha no momento da campanha,
porque só vão perder para os comerciantes que, segundo ele, as vezes trocam 25
kg de arroz por 50 kg de castanha.
O caju é
agora o principal produto de exportaçao da Guiné-Bissau.ANG/MSC/SG
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