Directores satisfeitos com afluência de alunos e professores nas escolas publicas, apesar da greve
Bissau 14 Mar 16 (ANG) - Os directores das escolas públicas "Rui Barcelos da Cunha" e "Agostinho Neto", mostraram-se satisfeitos pela afluência hoje dos professores e alunos naqueles estabelecimentos de ensino, apesar da greve em curso decretada pelo Sindicato Democrático dos Professores (SINDEPROF).
Em declarações à ANG, o director do Liceu "Rui Barcelos Cunha" disse que as aulas estão a funcionar normalmente esta segunda -feira, e relacionou este facto com os varios apelos feitos aos pais e encarregados de educação dos alunos no sentido de mandarem os filhos as aulas.
“Como podes ver as aulas estão a funcionar a volta dos setenta e cinco por cento. A direcção da escola se encontra nesta altura reunida com elementos de cada turma e Associação dos alunos para reforçar os apelos no sentido de fortalecer a presença dos estudantes na escola". informou Horácio Laurenço Pai Mendes.
O repórter da ANG constatou que, efectivamente, as aulas estao a funcionar de forma regular, nos dois liceus, no entanto, situacao contraria foi verificada no Liceu Nacional "Kwame N’krumah" onde se nota uma fraca presença quer dos alunos como dos professores .
Questionado sobre a razão da presença massiva hoje dos alunos e professores na escola que dirige Horácio Gomes disse que o segredo está no diálogo com todos, ou seja com os professores, alunos bem como das acções de sensibilização dos pais por isso as aulas estão a funcionar na sua normalidade.
Disse que a greve foi decretada pelo Sindicato Democrático dos Professores(Sindeprof), mas os professores afectos ao outro sindicato neste caso o SINAPROF não aderiram e estão a trabalhar.
Aquele responsável aprovetou para lembrar aos professores grevistas de que suas faltas vao ser descontados no seus salarios, pois, realcou, trata-se de um procedimento normal em qualquer instituição.
Por seu turno, o Director do liceu "Agostinho Neto" recordou que na semana finda os professores que estavam em greve impediram o acesso à sala de aulas aos seus colegas que nao aderiram.
Samuel Fernandes Mango afirmou que a situação já foi ultrapassada e agora as aulas estão a decorrer normalmente apesar da ausencia de alguns professores.
Considera isso de normal em qualquer processo, e aproveitou a ocasiao para exortar o sindicato e o Ministerio da Educacao a prosseguirem no dialogo para encontrar uma solução para o bem dos alunos.
ANG/MSC/JAM
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