terça-feira, 15 de março de 2016

Economia

"O crédito à economia continua a quem das expectativas", lamenta Director Nacional do BCEAO

Bissau,15 Mar 16(ANG) - O Director Nacional do Banco Central dos Estados da África Ocidental(BCEAO), afirmou que o crédito à economia continua a quem das expectativas na Guiné-Bissau situando-se na ordem de 1.5 mil milhoes de francos CFA.

João Aladje Mamadú Fadia em declarações hoje à imprensa após a reuniao trimestral do BCEAO com os Directores dos Bancos Comerciais e do Conselho Nacional e Crédito disse que se os empréstimos para as actividades económicas forem elevadas consegue-se de facto aquecer a economia, o que nao eh o caso actualmente no pais.

Perguntado sobre a que se deve a baixa do financiamento ao crédito da economia, o Director Nacional do BCEAO explicou que é preciso que os operadores económicos vão a sua procura de creditos junto aos bancos.

Afirmou que deve igualmente existir um entendimento entre os operadores económicos e o Bancos para poder de facto materializar o financiamento ou seja tem que haver negociação entre as partes.

Disse que na reunião procederam o balanço do ano 2015 em termos económicos onde constataram que houve uma evolução positiva porque o Produto Interno Bruto cresceu 4,8 por cento, salientando que é um pouco abaixo daquilo se realizou ao nível dos países da União Monetária Oeste Africana(Uemoa).

"Contudo esta cifra é positiva na medida em que no ano 2014 situava-se na ordem de 2.7 por cento. Portanto em termos de Produto Interno Bruto houve um crescimento devido ao bom desempenho da castanha de cajú do ano 2015", explicou.

"Se o crédito de facto acompanhasse todas essas evoluções, penso que o crescimento da economia podia ser ainda mais elevado do que os 4.8 por centos actuais", informou.

Abordado sobre o financiamento da campanha de comercialização da castanha de caju, Aladje Mamadú Fadia respondeu que tem havido esse financiamento, acrescentando que há duas formas de o fazer ou seja um interno feito por Bancos aos operadores e outro externo.

"O que nós constatamos é que ao nível interno, os financiamentos feitos pelos Bancos são ainda insignificantes", sublinhou.

ANG/ÂC/JAM

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