Ministério do Comércio desmente fixação de
250 francos ao quilo como preço indicativo ao produtor
Bissau,24
Mar 16(ANG) - O Ministério do Comércio e Indústria desmentiu hoje as noticias
veiculadas num órgão de comunicação social em que um responsável da Agência
Nacional de Cajú afirmou que o preço da castanha ao produtor para a presente
campanha, situa-se em 250 francos CFA por quilo.
Em
conferência de imprensa, o Director Geral do Comércio, Jaimentino Có disse que
o Ministério do Comércio foi apanhado de surpresa com esta notícia,
acrescentando que de acordo com as regras, a tomada da referida decisão passa
necessariamente por uma concertação entre todos os actores fundamentais do
sector do cajú.
"Isso
não foi o caso e até hoje não existe e nem foi programado uma tal concertação
entre os actores da fileira de cajú com vista ao entendimento com base em
factores interno e externo para efectivamente se definir o preço mínimo ao produtor",
informou.
O Director Geral
do Comércio afirmou que pretendem com a conferência de imprensa acalmar e
informar as populações em particular aos produtores, intermediários,
exportadores e todos os segmentos da cadeia de cajú de que, em tempo útil, o
Governo vai pronunciar sobre o preço indicativo e a data da abertura da
campanha de comercialização da castanha de cajú.
"A
informação veiculada pelo Jornal o Democrata, não passa de uma decisão
unilateral da Agência Nacional de Cajú(ANCA). O Ministério do Comércio não tem
nenhuma responsabilidade sobre o
referido anúncio", explicou Jaimentino Có.
Revelou que,
informações recolhidas até aqui, lhes deixam tranquilo, salientando que o
factor externo está estável porque no mercado internacional o preço da castanha
está em alta e, internamente, para além das pequenas incertezas, o Ministério
do Comercio está determinado em
trabalhar para que a campanha decorra da melhor forma.
O caju é o
principal produto de exportação da Guiné-Bissau .
ANG/ÂC/SG
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