terça-feira, 15 de março de 2016

Ensino


Governo procura soluções para acabar com greve dos professores

Bissau, 14 Mar 16 (NAG) – O Presidente da Comissão Negocial do Ministério da Educação, Felisberto Semedo reiterou o empenho do governo para encontrar soluções para a greve em curso no sector do ensino guineense.

Em declarações à imprensa na segunda-feira, Felisberto Semedo lamentou o facto de, os dois encontros de negociação tidos como SINDEPROF terem redundado em fracassos. 

 Felisberto Semedo disse que num dos encontros, o governo teria proposto a reactivação da Comissão Mista de Seguimento de todos os processos correspondentes às reivindicações, nomeadamente a harmonização de letras, efectivação, reclassificação e pagamentos dos retroactivos dos professores por ser um processo que não depende apenas do Ministério da Educação Nacional.

 A Comissão, pretende trabalhar junto do governo e a Assembleia Nacional Popular para a inclusão das dívidas ainda por pagar no Orçamento Geral de Estado deste ano e do agendamento da discussão da proposta de revisão do Estatuto da Carreira Docente no hemiciclo, esclareceu Felisberto Semedo.

“Mas o facto é que até agora o governo não dispõe de um orçamento Geral de Estado discutido e muito menos aprovado”, considerou tendo de seguida manifestado eu optimismo numa solução capaz de por fim a paralisação em curso no sector do ensino desde semana passada.

Em relação a greve dos professores das escolas superiores de formação dos docentes, Felisberto Semedo explica que tem a ver com a grelha salarial instituído há uns anos em benefício da carga horária aos professores que leccionam no ensino básico e secundário.

Os professores do ensino superior exigem um aumento de 75 por cento de salário e no inicio oficial do ano lectivo 2015/2016, o secretário de Estado prometeu fazer tudo para que o assunto seja agendado, discutido e eventualmente aprovado no Conselho de ministros.

"Mas não foi o caso divido actual crise politica que não permite ao governo solucionar vários problemas pendentes, sobretudo no sector do ensino", deplorou o Presidente da Comissão negocial a concluir. 

ANG/LPG/JAM

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