Geraldo Martins afirma que instabilidade política
bloqueia ajudas prometidas na Mesa Redonda
Bissau,24 Mar 16(ANG) - O
ministro da Economia e Finanças afirmou que a instabilidade politica que assola
a Guiné-Bissau está a bloquear as ajudas prometidas pelos parceiros de
desenvolvimento aquando da Mesa Redonda de Bruxelas no ano passado.
Geraldo Martins |
Geraldo Martins que falava
esta terça-feira em Bissau, numa conferência de imprensa no balanço do primeiro
ano, após o encontro com os doadores na Bélgica, indicou que tudo começou com a
demissão do primeiro governo da 9ª legislatura liderado por Domingos Simões
Pereira, líder do PAIGC.
Quanto ao financiamento de
diferente projectos de desenvolvimento, disse que os parceiros estão à espera
de ver mais claramente o que vai acontecer no país.
Geraldo Martins sublinhou que a instabilidade
política na Guiné-Bissau está a travar acordos com oito dos 16 doadores que há
um ano prometeram apoios de 1.400 milhões de euros ao país.
"A principal razão para não haver acordos com metade dos parceiros tem a ver com a instabilidade política", referiu.
Afirmou que os 1.400 milhões de euros estão previstos para projectos a realizar até 2020, adiantando que o que até agora esta a chegar à Guiné-Bissau são sobretudo apoios de ajuda orçamental, dentre os quais, 10,5 milhões de euros do Banco Africano de Desenvolvimento (BAD), 1,7 milhões de euros de Timor-Leste e verbas relativas a programas de apoio portugueses.
Disse que em relação aos principais projectos, os parceiros estão à espera de ver mais claramente o que vai acontecer no país ou seja se haverá ou não programa de Governo.
"A principal razão para não haver acordos com metade dos parceiros tem a ver com a instabilidade política", referiu.
Afirmou que os 1.400 milhões de euros estão previstos para projectos a realizar até 2020, adiantando que o que até agora esta a chegar à Guiné-Bissau são sobretudo apoios de ajuda orçamental, dentre os quais, 10,5 milhões de euros do Banco Africano de Desenvolvimento (BAD), 1,7 milhões de euros de Timor-Leste e verbas relativas a programas de apoio portugueses.
Disse que em relação aos principais projectos, os parceiros estão à espera de ver mais claramente o que vai acontecer no país ou seja se haverá ou não programa de Governo.
"Teremos
que ser nós, guineenses, a resolver este problema. Temos instituições que
funcionam, temos que resolver isto na base do diálogo", acrescentou
Geraldo Martins. ANG/ÂC/SG
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