sexta-feira, 18 de março de 2016

Cultura


Artista plastico, Braima Queta acredita no desenvolvimento do país nos próximos dez anos

Bissau, 18 Mar 16 (ANG) – O artista plástico, Braima Queta considera que se houver  estabilidade política, boa governação e  união em torno do bem comunm, a Guiné-Bissau pode desenvolver-se em dez anos.

Em entrevista a  ANG, Braima Queta disse que, em consequência, o país passará a ser cobiçado por muitos migrantes  de outros países, mudando assim, o curso migratório dos guineenses para o estrangeiro.

Este “homem” da cultura que fez na semana passada a exposição dos seus quadros em Bissau, sob o lema: “Guiné-Bissau, Terra Nova e Cultura”, explica que as suas obras se resumem em passar uma mensagem “positiva” da África e, em particular, da Guiné-Bissau, não obstante as guerras civis, a luta pelo poder e a má governação.

“ O meu sonho é dentro de 20 a 30 anos, ver uma Guiné-Bissau muito desenvolvida, com escolas e hospitais modernas nas tabancas, com água potável para todos, com estradas em condições e com caminhos de ferro que a  liga à outros países”, acrescenta Queta.

Este Planificador e Gestor Urbano de formação assegura que o país tem  recursos naturais e uma condição geográfica (mais de oitenta ilhas para fazer um turismo atractivo) para proporcionar o seu desenvolvimento.

Sobre os seus projectos futuros, Braima Queta promete realizar a segunda exposição de suas pinturas este ano, na qual pretende abordar os direitos que assistem aos cidadãos, nomadamente os dieitos à escola, ao trabalho, à habitação, entre outros.

Porque, segundo as suas palavras, “devemos ter uma Guiné-Bissau em que cada um viva condignamente”.

Para além de  uma visita ao Museu Louvre, em França, para “aprender com artistas mundiais”, este pintor disse que tem em carteira, a publicação de um livro sobre a arte, com o objectivo de explicar as suas obras plásticas.

Finalmente, perante a actual crise política, o artista apela a população guineense à ter uma conduta apaziguadora. Aos políticos pede o “diálogo” na resolução dos diferendos e aos militares que “continuem longe da política”.

O artista plástico Braima Queta nasceu em 1985, em Cumura, sector de Prabis (norte)concluiu o curso de mestrado em Planificação e Gestão Urbana em 2015 na República de Togo, país onde esteve durante seis anos.

ANG/QC/SG

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