segunda-feira, 5 de março de 2018

Desporto/lançamento de peso



Otoniel Badjana de novo campeão em Portugal

Bissau, 05 Mar 18 (ANG) - Otoniel Badjana, o atleta guineense na modalidade de lançamento de Peso e Disco, venceu domingo o Campeonato Nacional de Portugal da categoria de Sub’23, tendo lançado uma distância de 16,58 cm.

O jovem oriundo da Guiné-Bissau é lançador pelo Sport Lisboa e Benfica, clube pelo qual já arrecadou vários títulos, depois que deixou o rival Sporting Clube de Portugal, no qual também obteve vários momentos de glória.
Badjana uma promessa do atletismo guineense é um dos melhores na sua categoria na Zona 2, África da Ocidental, onde figura a Guiné-Bissau, e conquistou na última competição, duas medalhas de Ouro, uma em lançamento de Peso e outra em Disco.
Foi nomeado recentemente para os Prémios Cosme Damião, cujos vencedores serão conhecidos no próximo dia 21 de Março de 2018, na Gala de 104º aniversário do Sport Lisboa e Benfica, a realizar-se no Coliseu dos Recreios, em Lisboa.  
ANG/Odemocrata

Incêndio



Fogo consome mais de seis hectares de plantação de caju em Mansabá
 
Bissau, 05 Mar 18 (ANG) – Mais de seis hectares de plantações de cajú foram devastados no domingo pelo fogo na vila de Consará, no sector de Mansaba região de Oio, zona norte do país.
 
foto arquivo
Citado pela Rádio Nacional, o proprietário das plantações, Sidi Seide explicou que o sinistro foi provocado por uma criança, sem no entanto falar das circunstâncias, tendo sublinhado que nelas produzia-se mais de quatro toneladas e meia de castanha de caju anualmente.

Disse que o pai(Rumana) da criança que alegadamente deitou fogo na referida plantação  perdeu 75 mil francos em dinheiro, 61 sacos de mancara e 5 de arroz.

Rumana lançou um grito de socorro à pessoas de boa vontade para os apoiarem com  géneros alimentícios e vestuários para sua sobrevivência neste momento de infortúnio.  

ANG/JD/ÂC/JAM/SG

Crise política



MCCI pede sanções políticas contra José Mário Vaz
 
 Bissau 05 Mar 18 (ANG) - Os jovens do movimento de cidadãos inconformados com a crise política na Guiné-Bissau pediram domingo à comunidade da África Ocidental que sancione o Presidente do país, José Mário Vaz, que acusam de ser o mentor da situação.

Sumaila Djaló, porta-voz dos Inconformados, movimento constituído por jovens dos liceus e universidades, indicou à Lusa, à margem de uma manifestação  realizada nas ruas de Bissau, que José Mário Vaz “tem de ser sancionado” pela Comunidade Económica de Estados da África Ocidental (CEDEAO).
Os Inconformados manifestaram hoje diante da sede da CEDEAO a sua solidariedade para com a organização africana por ter decretado sanções contra 19 personalidades guineenses, que acusa de serem os responsáveis pela persistência da crise política no país, mas querem que o nome de José Mário Vaz passe a figurar na lista de castigados.
“Sendo José Mário Vaz o autor desta crise o nome dele tem que figurar numa futura lista, queremos que seja sancionado pela CEDEAO”, defendeu Sumaila Djaló, agradecendo à organização “pela sábia decisão” de aplicar sanções aos responsáveis do país.
O movimento entregou ao representante da CEDEAO em Bissau, Blaise Diplo, um manifesto no qual agradecem o castigo aplicado às 19 personalidades, mas também frisam a sua vontade de ver o nome do Presidente do país entre os castigados.
Blaise Diplo prometeu fazer chegar o documento às instâncias competentes.
Outro elemento dos Inconformados, Badilé Samy, disse no seu discurso que as sanções da CEDEAO, que entre outras medidas proíbem os visados de viajarem, “já estão a ter resultados”, pelo que, insistiu, devem ser adoptadas “por todas as instâncias internacionais”.
A única mulher a usar da palavra nos discursos, Isabel Gomes, entende que “há mais pessoas” que devem ser sancionadas para que a Guiné-Bissau “ganhe a paz definitivamente”.
Quanto ao facto de a manifestação contar com pouca adesão, cerca de cem jovens, Isabel Gomes defendeu que “tudo se deveu a estratégia da polícia”, que só autorizou a acção por volta das 23:00 sábado.
Inicialmente a polícia tinha dito que não ia garantir segurança e as pessoas tiveram receio de vir à manifestação, explicou a dirigente que se considera orgulhosa com aqueles que marcharam cerca de cinco quilómetros até a sede da CEDEAO, disse.
ANG/Lusa