quinta-feira, 28 de agosto de 2014



Cólera

Região de Tombali livre da epidemia desde Julho

Bissau, 28 Ago 14 (ANG) – O Director Geral de Promoção e Prevenção de Saúde Pública (PPSP) Nicolau de Almeida, anunciou hoje que desde o Mês de Julho que os técnicos que actuam nesta área estancaram provisoriamente a Epidemia de Cólera na Região de Tombali.

Nicolau de Almeida que falava em entrevista a Agência de Noticias da Guiné (ANG), disse que durante o Mês de Junho, os médicos enviados pelo Ministério de Saúde Publica, detectaram 13 casos de cólera na Região de Tombali tendo sido registado dois óbitos.

Segundo Almeida desde essa data até então nenhum outro caso fora registado.

 Almeida acrescentou que até hoje, o Ministério de Saúde Pública mantém a sua equipa de vigilância para seguir todos os casos que por eventualidade possam aparecer. ANG/LLA/SG


Infraestruturas

MOPCU renova pedido de desculpas por atraso das obras de passagem hidráulicas

Bissau, 28 Ago 14 (ANG) - O Ministério das Obras Publicas Construção e Urbanismo (MOPCU) renovou o seu pedido de desculpas pelos transtornos causados pelas obras em curso na Avenida dos Combatentes da Liberdade da Pátria, sentido Chapa-Alto Crim, inicialmente previstas para 15 dias.

Em comunicado à imprensa, este departamento estatal esclareceu que após estudos e consultas técnicas decidiu-se pela realização de uma obra mais consistente e duradoura que passa pela construção de uma passagem hidráulica em betão armado em vez de colocação de tubos arâmicos.

“A nova passagem é mais larga que a anterior e facilita mais a drenagem tendo em conta o fluxo de água pluvial daquela zona”, lê-se no comunicado.

As obras de drenagem no referido troco, no sentido Chapa-Alto Crim levou  ao fecho de uma das faixas  da Avenida dos Combatentes da Liberdade da Pátria, obrigando a circulação numa só faixa, facto que esta a causar grandes transtornos e muitas demoras na circulação rodoviária entre Alto Crim e Chapa Bissau.

No mesmo Comunicado o Ministerio das Obras Publicas Construção e Urbanismos informa que após a conclusão das obras em curso, o sentido contrário ou seja Alto Crim-Chapa entrará também em obras.

O comunicado refere que já para este sentido o tempo de duração das obras vai ser menos porque já estão em construção pré-fabricados que serão ali colocados.

Devido aos transtornos criados pelas obras em curso, o ministério decidiu melhorar vias alternativas cujas obras de reabilitação já estão em curso.

São os casos das vias, Segunda Esquadra-Granja, Segunda Esquadra-Sintra-Chapa,Estrada de Bor-Paulo Barros-Forçado-Meteorologia, Inde-Cundoc-Antigo Calaboca, Cundoc-Pessaque-Bairro Militar, Radio Naval-Cuntum Madina-Sobrade.
ANG/JD/SG




Língua Portuguesa

Especialistas defendem Acordo Ortográfico e rejeitam simplificação da língua

Bissau, 28 Ago 14 (ANG) - A implantação do Acordo Ortográfico de Língua Portuguesa (AO) foi defendida quarta-feira por um académico, um historiador e um linguista brasileiros, que rejeitaram o projecto de simplificação do idioma, analisado pelo Senado brasileiro, durante um debate em São Paulo.

O debate ocorreu na 23.ª Bienal Internacional do Livro e contou com a participação do gramaticista e membro da Academia Brasileira de Letras Evanildo Bechara, do linguista e coordenador da comissão brasileira no Instituto Internacional da Língua Portuguesa (IILP) Carlos Alberto Faraco, e do historiador, Jaime Pinsky. 

Faraco criticou o adiamento do prazo para a obrigatoriedade de aplicação do AO no Brasil, de janeiro de 2013 para janeiro de 2016, e defendeu a integridade do documento, ou seja, que o acordo não sofra alterações. 

O projeto de simplificação do idioma tem sido defendido por linguistas brasileiros, liderados por Ernani Pimentel, e está em análise na Comissão de Educação do Senado brasileira.   
A proposta, que já foi apresentada em Portugal e em África, prevê a adopção de uma nova ortografia que suprima, por exemplo, a letra "H" não pronunciada e mude as actuais regras de uso do "g" e do "j".   

"O que se propõe é vandalismo ortográfico", afirmou Faraco. "Não há fundamentação técnica ou razão social, cultural e económica para mexer numa ortografia estabilizada", afirmou Faraco, para quem a escrita fonética (aquela que segue o som das palavras) seria um "descalabro" e o "fim da ortografia". 

O historiador Jaime Pinsky citou um artigo que escreveu para o jornal Correio Brasiliense, em Maio. No texto, problematiza a questão dos sotaques regionais que, no caso de uma escrita fonética, causaria confusão na grafia das palavras - o mês de Abril, por exemplo, é pronunciado "abriu" ou até "abrir" em diferentes localidades brasileiras.   

"É ridícula a ideia de escrever como se fala. A língua tem fatores de caráter históricos, que não podem ser desconsiderados", esclareceu.   

O académico Evanildo Bechara lembrou que a opção por uma escrita fonética em português já foi rejeitada no século XIX, quando foi proposta, e realçou que a língua tem princípios culturais e sociais. "Há de se trabalhar para que a coletividade escreva [o português] de uma maneira única, mas quem deve propor [as regras] são os técnicos, as academias e as universidades", afirmou.  

Bechara disse também que não concorda com todas as regras do AO, e que ele necessita de algumas adaptações, mas que serão feitas com o tempo.  

Faraco usou como exemplo a falta de padronização para as palavras provenientes da língua bantu, em África, mas que essas questões poderão ser resolvidas localmente, como fez Moçambique ao incluir vocabulário dessa língua, nas normas ortográficas.   

O Acordo Ortográfico começou a ser negociado em 1975, foi assinado em 1990 pelos oito países de língua oficial portuguesa (Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste) e ractificado por seis deles, com excepção de Angola e Moçambique. Angop




Energia eléctrica

Central Eléctrica de Bissau passa dentro em breve a operar mais com Fuel

Bissau, 28 Ago 14 (ANG) - O Director Técnico da Empresa de Electricidade e Águas da Guiné-Bissau (EAGB),Alberto Silva disse hoje em Bissau que brevemente o seu serviço passará a operar mais com o Fuel do que com o gasóleo, isto porque o Fuel é mais barato no mercado.

Alberto da Silva, apesar de não revelar o montante do custo de Fuel no mercado adiantou que isso permite garantir o melhor fornecimento da corrente eléctrica aos clientes.
Da Silva informou ainda que, para breve, este assunto será uma realidade na Guiné-Bissau.

Na central eléctrica de Bissau já se encontram sete camiões cisterna carregados de Fuel provenientes de Dakar, Senegal.

Uma fonte da central eléctrica disse à ANG que devem chegar mais cinco camiões cisternas. A fonte disse desconhecer se estes cinco vão trazer só Fuel ou se também vão trazer o gasóleo.
 
A central eléctrica de Bissau tem se deparado com ondas de roubos de combustíveis com participação de funcionários da Empresa de Electricidade e Águas da Guiné-Bissau (EAGB). O caso mais recente ocorreu na semana passada. ANG/PFC

quarta-feira, 27 de agosto de 2014



Saúde Pública

HNSM implementa isenção de pagamento de consultas às crianças

Bissau, 27 Ago 14 (ANG) - A Enfermeira Chefe dos Serviços da Pediatria do Hospital Nacional “Simão Mendes” confirmou hoje à ANG que a decisão de isenção de pagamento de consultas às crianças de zero a cinco anos, mulheres grávidas e aos idosos de mais de 60 anos já está a ser implementada nos serviços hospitalares.

Augusta Pereira disse que, desde as primeiras horas do dia 27 de Agosto de 2014 todos os serviços de cobrança foram informados para além dos panfletos colados ao lado das caixas e dos lugares dos utentes de que conforme anúncio do Governo a decisão é para cumprir.

De acordo com a Enfermeira Chefe, o atraso na implementação da referida decisão deveu-se  à chegada tardia do documento do executivo que vem dar o aval para sua implementação.
  
Braima Camará, pai de uma criança confirmou à ANG não ter pago nada para a consulta de seu filho menor de três anos de idade.

Nené Bari, uma grávida que também foi fazer controle nos serviços da maternidade afirmou igualmente não ter pago nada para a consulta.

O novo governo decidiu recentemente isentar de pagamento de consultas crianças de zero às cinco anos, gravidas e idosos.

O pagamento das consultas varia entre 1.500 e 2.000 francos cfa nos diferentes serviços hospitalares do pais. ANG/AI/SG