Aprovada
convenção do parlamento e do Tribunal de Justiça da CEDEAO
Bissau, 05. 04. 13 (ANG) - O
Parlamento Guineense aprovou na tarde de segunda-feira as Convenções do
parlamento e do tribunal de Justiça da Comunidade Económica para
desenvolvimento dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) com 61 votos dos
deputados presentes na sessão.
Após a aprovação dos
resultados, o deputado Carlos Mussa Baldé disse que apesar das dificuldades
económicas do país para amortizar a sua cota junto das organizações sub-regionais,
a Guiné-Bissau já está em condições de poder participar devidamente nos
encontros políticos assim como a legal concorrência no preenchimento das vagas
nas instituições das organizações.
Antes da aprovação das
convenções, o Presidente da Comissão especializada fez uma explicação detalhada
sobre o funcionamento do Parlamento, do tribunal da Justiça da CEDEAO, e da
União Africana.
Por exemplo, falou dos critérios
de distribuição dos assentos parlamentares entre os países membros, e apontou a
Guiné-Bissau e Cabo verde como os que menos lugares ocupam no hemiciclo
sub-regional enquanto que a Nigéria e Ghana preenchem mais de 3 dezenas de
cadeiras cada.
No Período antes da ordem do
dia, alguns deputados avançaram com a ideia da realização uma das sessões desta
legislatura, numa das regiões, para discutir a questão de abate selvático e clandestino
de florestas, que é feita neste momento por chineses e gambianos, sobretudo no
sul do país.
O Deputado do PRS, Baltazar Alves Cardoso exortou
ao Primeiro-ministro para proceder a uma profunda remodelação governamental uma
vez que alguns membros do executivo que dirige não estão a corresponder com as
expectativas do povo e pelo contrário embrenharam-se em conflitos entre si.
Adulai Baldé do PAIGC bateu
na mesma tecla ao afirmar que a remodelação é um imperativo, pois não há sintonia
entre alguns titulares no exercício das suas funções e citou os Ministérios da
Educação e da Função Pública como exemplo.
O deputado da bancada do
PAIGC alegou ainda que as constantes reivindicações dos sindicatos justificam a
necessidade de mudar os titulares das respectivas áreas para contornar a
situação.
ANG/AI
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