quinta-feira, 7 de março de 2013


CONAEGUIB exige reabertura das aulas nas escolas públicas

Bissau, 28 Mar.13 (ANG) – A Confederação Nacional das Associações dos Estudantes da Guiné-Bissau (CONAEGUIB) exigiu hoje numa vigília a frente da Presidência da República a reabertura das aulas nas escolas públicas.

A exigência consta num manifesto entregue ao Presidente da Republica Interino Manuel Serifo Nhamajo, na qual a CONAEGUIB solicita a sua intervenção sobre a reabertura das escolas públicas evitando assim futuras consequências de anulação deste ano lectivo.

No documento, a confederação pediu que o governo encontrasse uma solução junto dos dois sindicatos dos professores como forma de salvaguardar os interesses dos cidadãos guineenses em particular dos jovens e das crianças que estão a sofrer neste momento.

Por outro lado, pede a Assembleia Nacional Popular o maior engajamento neste processo enquanto órgão fiscalizador do estado.

No manifesto A CONAEGUIB referiu que a educação é um pilar fundamental para o desenvolvimento de qualquer país do mundo, por isso quer a reabertura das escolas públicas, para que as ondas de greve no sector sejam esquecidas de vez para sempre.

O presidente da CONAEGUIB Mamadu Lamine Injai disse que o chefe de Estado Manuel Serifo Nhamajo prometeu usar a sua influência para acabar com as greves no sector do ensino público guineense.

“Como sabe, neste processo, o maior prejudicado são os estudantes, porque nós queremos adquirir o conhecimento de modo a poder dar a nossa modesta contribuição para esta nossa querida pátria,”desejou o presidente da CONAEGUIB.

As suas palavras foram reforçadas pelo Presidente da Associação dos Pais e Encarregados da Educação, Armando Mendonça, que disse que o presidente garantiu-os que irá trabalhar no sentido de pôr fim as constantes paralisações no sector do ensino público guineense.

Armando Mendonça revelou ainda que propõem ao presidente a criação de uma comissão nacional que irá se encarregar da gestão das escolas públicas e admite que, se for criada esta comissão não haverá mais greve nas escolas.

ANG/LPG/JD   

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