quarta-feira, 13 de março de 2013


PJ incenera 3.436 quilogramas de cocaína e 375 de canabís

Bissau, 13 Març. 13 (ANG) - A Polícia Judiciária (PJ) guineense incinerou esta terça-feira na localidade de Ilondé, região de Biombo cerca de 3,5 kg de cocaína e 375 kg de cannabis, conhecida vulgarmente no seio de traficantes e consumidores por “Yamba”. 

A cocaína incinerada foi apreendida por agentes da PJ à 20 de Fevereiro no no Aeroporto Osvaldo Vieira e era transportada por cinco cidadãos estrangeiros que viajaram de Brasil e fizeram trânsito em Portugal.

Antes da incineração, a  droga foi submetida a um teste rápido para provar a sua originalidade, na presença do Director Nacional da PJ João Biaguê,  do Consultor do Departamento das Nações Unidas de Combate à Droga ( ONUDC)  Joaquim Paiva e de representantes de várias instituições que intervém no combate ao narcotráfico e o crime organizado.

Na ocasião, o Director da PJ disse que o acto demonstra a persistência da sua instituição em a trabalhar numa matéria de tal complexidade, como é o caso de droga, sem meios mas que mesmo assim consegue fazer qualquer coisa.

"O acto de  incineração simboliza a comemoração do dia mais alto da PJ, o 30º aniversário da sua existência , por isso fizemos coincidir as coisas “, sublinhou revelando que também serve para desmentir as alegações feitas pelo Jornal “Última Hora”, segundo as quais a a referida droga estaria em parte incerta.

Na opinião de João Biaguê, trata-se de um processo credível e transparente porque a droga foi submetida antes a um teste rápido para comprovar a sua validade na presença dos parceiros da PJ e da própria imprensa que escolheram de forma transparente as cinco cápsulas que foram testadas.

Segundo ele, a droga é uma questão de rede, o seu combate deve ser mediante uma rede e não se pode combatê-la sem apoio de organismos internacionais. Louvou o Governo pelos apoios que tem disponibilizado a PJ, o que muito tem facilitado o seu trabalho no combate a esse flagelo-lo.

"Desde que assumi esse cargo não recebi nenhum apoio do ONUDC”, criticou reconhecendo no entanto que no passado a sua corporação havia beneficiado de viaturas por parte desta organização internacional e da França.

Por seu lado, o Consultor da ONUDC qualificou o acto de “credível”, mas aconselhou as autoridades para que da próxima vez submeterem a droga a testes laboratoriais  porque ali os resultados são mais nítidos.

ANG/AMS


 

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