PJ incenera 3.436 quilogramas de cocaína e 375 de
canabís
Bissau, 13 Març. 13 (ANG) - A Polícia Judiciária (PJ) guineense incinerou esta terça-feira na localidade de Ilondé, região de Biombo cerca de
3,5 kg de cocaína e 375 kg de cannabis, conhecida vulgarmente no seio de
traficantes e consumidores por “Yamba”.
A cocaína incinerada foi apreendida por agentes da PJ
à 20 de Fevereiro no no Aeroporto Osvaldo Vieira e era transportada por cinco
cidadãos estrangeiros que viajaram de Brasil e fizeram trânsito em Portugal.
Antes da incineração, a droga foi submetida a um teste rápido para
provar a sua originalidade, na presença do Director Nacional da PJ João Biaguê, do Consultor do Departamento das Nações
Unidas de Combate à Droga ( ONUDC)
Joaquim Paiva e de representantes de várias instituições que intervém no
combate ao narcotráfico e o crime organizado.
Na ocasião, o Director da PJ disse que o acto
demonstra a persistência da sua instituição em a trabalhar numa matéria de tal
complexidade, como é o caso de droga, sem meios mas que mesmo assim consegue
fazer qualquer coisa.
"O acto de incineração simboliza a comemoração do dia mais alto da PJ, o 30º
aniversário da sua existência , por isso fizemos coincidir as coisas “,
sublinhou revelando que também serve para desmentir as alegações feitas pelo Jornal
“Última Hora”, segundo as quais a a referida droga estaria em parte incerta.
Na opinião de João Biaguê, trata-se de um processo credível
e transparente porque a droga foi submetida antes a um teste rápido para
comprovar a sua validade na presença dos parceiros da PJ e da própria imprensa
que escolheram de forma transparente as cinco cápsulas que foram testadas.
Segundo ele, a droga é uma questão de rede, o seu
combate deve ser mediante uma rede e não se pode combatê-la sem apoio de
organismos internacionais. Louvou o Governo pelos apoios que tem
disponibilizado a PJ, o que muito tem facilitado o seu trabalho no combate a esse flagelo-lo.
"Desde que assumi esse cargo não recebi nenhum
apoio do ONUDC”, criticou reconhecendo no entanto que no passado a sua
corporação havia beneficiado de viaturas por parte desta organização
internacional e da França.
Por seu lado, o Consultor da ONUDC qualificou o acto
de “credível”, mas aconselhou as autoridades para que da próxima vez submeterem
a droga a testes laboratoriais porque ali os resultados são mais nítidos.
ANG/AMS
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